Capitulo 16

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- Vocês se conhecem?
- Mais ou menos, eu já vi ele no escritório do meu Pai.
- Como assim?
- Filha eu e o Pai dele éramos grandes amigos, mas não se falamos mais por conta do tempo.
- Entendi, que coencidencia então. - sorri.
- Muita. - sorriu.
- E você Bailey o que faz aqui?
- Vim buscar a Bela. - se aproximou.
- Buscar? pra que? virou motorista dela?
- Hoje sim.
- Ér... enfim, vamos Bailey?
- Mas já? não está cedo filha?
- Sim Pai, mas é melhor chegar cedo do que atrasada.

Peguei minha bolsa em cima do sofá, bebi um copo de suco e desci com o Bailey, eu achei estranho eu nunca ter conhecimento dessa amizade do meu Pai e o Pai do Bailey, mas que seja, tenho coisas mais importantes pra se preocupar.

- O que aconteceu com seu carro?
- Morreu.
- Nossa tadinho, meus pêsames. - riu.
- Idiota. - ri.
- Fiquei feliz em saber que você aceitou a proposta.
- Eu espero não ter me arrependido.
- Acredite, você fez uma boa escolha.
- Eu espero. - sorri.
- Vem, vamos, meu carro está do outro lado da rua.
- Aquele ali é o seu carro? - apontei.
- Sim, por que?
- Ele é enorme.
- Gosto de carros assim. - abriu a porta.
- Bom gosto. - sorri.

Me sentei no banco da frente e ele logo em seguida se sentou, ele ligou o carro e ficou me olhando.

- Que foi? - sorri.
- Você tem um sorriso bonito.
- Ai pelo amor. - revirei os olhos.
- Me desculpa. - abaixou a cabeça.

Ele acelerou o carro e fomos em direção a lanchonete, o silêncio tomou conta do carro até ele quebrar.

- Você está preparada pra viver em um lugar totalmente diferente?
- Meu Deus eu não aguento mais as pessoas me perguntando isso.
- Me desculpa, mas é uma grande mudança.
- Eu sei, eu sei, mas eu vou conseguir, obrigada pela preocupação.

Ele ficou calado, eu já estava nervosa com esses assuntos repetidos, então eu peguei meu celular e fingi que estava mexendo pra ele não puxar assunto.

Ele estacionou o carro na frente da lanchonete, saimos do carro e a Ruby ficou me olhando e deu uma piscada, eu olhei pra cara dela e acenei que não com a cabeça.

- Bailey obrigada pela carona. - sorri.
- Eu que agradeço pela companhia, bom trabalho.
- Obrigada. - sorri.
- Vou lá na sala da Mary, até mais.
- Até.

Ele foi em direção ao escritório e eu fui até a Ruby e ela estava com um sorriso no rosto.

- Eai?
- Eai o que?
- Como você está?
- Bem, por que?
- Só bem? se fosse eu, eu estaria ótima.
- Ai meu Deus esse assunto de novo não. - revirei os olhos.
- Relaxa Bela, estou brincando com você.
- Então para.

Eu odeio esses tipos de brincadeiras, não é porque eu estava com um cara que eu necessariamente estou tendo algo com ele.

Deixei a Ruby sozinha e fui me arrumar, coloquei meu uniforme e esperei os clientes chegar, eu percebi que a Ruby estava um pouco triste com o que eu disse e então eu decidi me desculpar.

- Amiga?
- Oi. - abaixou a cabeça.
- Me desculpa pela minha grosseria, eu só não gosto desses tipos de brincadeiras.
- Eu sei, eu fui uma idiota, eu só queria botar uma pilha, perdão.
- Relaxa, eu que te devo desculpas. - segurei sua mão.
- Amiga está tudo bem, te amo.
- Também te amo. - sorri.

Dei um abraço forte nela e o sino da loja tocou e era meu Pai.

- Pai? o que você veio fazer aqui?
- Posso conversar com você?
- Pai eu estou trabalhando. - me aproximei.
- É sobre o Bailey.
- O que tem ele?
- Ele não é quem você pensa que ele é.
- Oi? como assim Pai?

Por Voce. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora