Capitulo 46

926 61 0
                                    

- Matar um homem? - riu
- Sim, posso entrar?
- Entra logo.

Ele abriu a porta e eu me sentei no sofá, o cara ficou me olhando e rindo, eu engoli o seco, eu sabia que poderia me dar mal, mas que se dane.

- Espera aqui que o Derick já está vindo.
- Quem é Derick?
- Você já vai saber. - riu.

Ele saiu da sala e eu me levantei e fiquei olhando tudo em volta, era estranho estar nesse lugar.

- O que você quer aqui?
- Oi prazer, eu sou Joe Morphine.
- Não te perguntei, fala logo o que você quer, estou ocupado.
- Quero que você mate alguém pra mim.
- E o que eu ganho com isso?
- Dinheiro. - abri a maleta.
- Só isso? - gargalhou.
- Não é o bastante?
- Não. - fechou a maleta.
- Quanto você precisa? eu posso arrumar pra você.
- Meu caro amigo eu não vou matar ninguém pra você.
- Por que? você não mata as pessoas?
- Sim, mas você não me passou confiança.
- Você nem me conhece.
- E nem quero conhecer, vai embora.
- Tudo bem. - peguei a maleta.
- Ei o que você pensa que está fazendo?
- Oi? - engoli o seco.
- A maleta fica. - sorriu.
- Mas por que? eu preciso desse dinheiro.
- Esse dinheiro foi a sua consulta comigo, agora vaza da minha frente.
- Derick eu sei, mas eu preciso do dinheiro, por favor.
- Que parte você não entendeu? - levantou a arma.
- Tudo bem, estou indo embora.

Sai da casa e eu estava tremendo de nervoso, não acredito que perdi o dinheiro.

Bela

Já estava na hora do almoço e eu estava esperando o Bailey, vi ele de longe caminhando na minha direção e senti um frio na barriga.

- Oi. - sorriu.
- Que bom que você não me deu um bolo de novo.
- Nunca mais vou fazer isso, me desculpa.
- Eu estou brincando com você. - ri.
- Bobinha e então vamos comer? você tem pouco tempo e eu tenho uma reunião daqui 1 hora.
- Sem problemas, eu já escolhi o meu prato, estou esperando ele chegar.
- Perfeito, vou pedir o meu também.

Ele levantou e foi pedir o almoço dele e se sentou novamente na mesa.

- Estou feliz de você estar aqui.
- Eu também estou Bela, como você está? se adaptou ao trabalho?
- Sim, único problema é lidar com a Helena.
- Eu sei, eu também não vou muito com a cara dela, mas com o tempo você vai se acostumar.
- Eu espero, mas tirando isso eu estou feliz.
- E o seu pai, alguma notícia?
- Nenhuma, ele simplesmente sumiu.
- Você não vai denúnciar ele?
- Na verdade eu quero que ele nunca mais apareça, melhor ele longe da gente, minha mãe já sofreu demais.
- Tudo bem, mas se você mudar de idéia saiba que minha ajuda está de pé.
- Obrigada Bailey, mas melhor deixar como estar.

A gente começou a comer e o Bailey tem um olhar tão profundo, eu não acredito que estou rendida.

- E a Lizzie?
- Ela está bem, em breve recebe alta.
- A história de vocês é complicada né? O Digo me contou um pouco.
- É sim, mas não vamos falar sobre isso, quero falar sobre a gente.
- Eu e você? - engoli o seco.
- Tem mais outra pessoa aqui? - riu.
- Besta, é que eu fiquei surpreendida de ouvir isso de você.
- Bela eu estou muito afim de você, de verdade então eu vou logo ao ponto.
- O que?
- Quer sair comigo hoje?
- Hoje?
- Sim, ou você tem algum compromisso em mente?
- Na verdade sim.
- Tudo bem então, a gente vê outro dia.
- Não será necessário.
- Ah ok, sem problemas, quando der pra você tá ótimo.
- Não será necessário, porque o compromisso vai ser com você. - ri.
- É sério? então você topa? - sorriu.
- Sim, eu topo. - sorri.
- Você não vai se arrepender. - segurou minha mão.

A gente terminou de almoçar e a Jamie apareceu no restaurante com a Amber e meu coração acelerou de emoção de estar perto da minha filha de novo.

- Oi mãe. - beijou seu rosto.
- Ou filho, oi Bela, vocês estão almoçando juntos?
- Ér...
- Estamos. - sorriu.
- Que legal, estou feliz de ver vocês dois juntos, formariam um belo casal. - riu.
- Mãe, que isso. - a reeprendeu.
- Eu to brincando, cadê o seu Pai?
- Ele está na sala dele.
- Obrigado filho, você pode olhar a Amber rapidinho pra eu dar um recado pro seu pai?
- Você não vai demorar né? eu vou sair daqui 20 minutos e a Bela precisa voltar para o trabalho.
- Prometo que vai ser rapido.
- Ok, vai lá.

Ela saiu e a Amber ficou parada olhando pra gente, eu dei um sorriso pro Bailey e ele sorriu de volta.

- Posso falar com ela?
- Claro que pode Bela, é a sua filha.
- Eu fico meia com medo de me aproximar, a sua mãe ainda não sabe.
- Uma hora ela vai ter que saber.

Me aproximei da Amber que estava brincando com a sua boneca e ela sorriu.

- Oi Amber, tudo bem?
- Sim. - concordou com a cabeça.
- Você se parece tanto comigo.
- Sério? - sorriu.
- Sim, principalmente o seu sorriso.
- Você é linda. - segurou minha mão.

Eu comecei a chorar, eu não acredito que acabei de ouvir isso da minha filha, isso é um sonho.

- Por que você está chorando?
- Eu estou feliz de estar aqui com você.
- Por que? - sorriu.
- Porque... porque, ér, ok, porque eu sou sua mamãe.
- Minha mamãe de verdade? - pulou de alegria.
- Sim, você nasceu daqui de dentro de mim. - sorri.
- Da sua barriga? - tocou.
- Sim meu amor, você ficou aqui por 9 meses, você se mexia tanto, mamãe amava.
- Por que eu moro com a mamãe Jamie?
- Ér... - engoli o seco.
- A mamãe Bela morava longe então a mamãe Jamie cuidou de você, assim como todos nós, eu cuidei de você, o papai cuidou de você. - sorriu.
- Bailey eu preciso ir.
- Calma Bela, fica mais um pouco com sua filha, você merece.

- Filha? que papo é esse de filha Bailey?

Por Voce. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora