Capitulo 38

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Minha mãe foi acordando devagar, ela ainda estava muito fraca, ela tentou sentar e eu pedi pra ela continuar deitada pra descansar, os avós da Ruby chegaram do mercado e se assustaram com o que tinha acontecido.

- Você está bem mesmo Mônica?
- Sim, eu estou.
- Você está pálida, eu vou fazer uma sopa pra você.
- Não precisa, não quero te incomodar Alice.
- Desde quando você me incomoda? - sorriu.
- Obrigada. - sorriu.

A Alice foi fazer a sopa e o Steve ajudou levar minha mãe até o quarto com o avô da Ruby, ela deitou na cama e começou a chorar.

- Mãe não chora. - segurei sua mão.
- O seu pai destruiu nossa família.
- Sim e ele vai pagar por isso.
- O que você está pensando em fazer Bela?
- Eu vou denunciar ele pra policia.
- Denunciar? Bela você vai denunciar o seu próprio pai?
- Claro que eu vou, esqueceu que ele vendeu a própria neta?
- Filha... eu não sei se isso é uma boa ideia.
- É sério isso mãe? ele destruiu minha vida, fez eu  sofrer por 3 anos e esse tempo todo ele sabia que ela estava viva.
- Eu sei filha... - abaixou a cabeça.
- Mãe ele cometeu um crime e precisa pagar por isso.
- Você está certa, ele merece pagar por isso.

Ficamos conversando e ela já estava começando a ficar melhor, a Alice trouxe a sopa até o quarto e ela comeu e ainda repetiu, ela estava a dias sem comer, nunca tinha visto minha mãe desse jeito.

Bailey

Depois que eu sai da casa dos avós da Ruby eu fui até uma loja comprar um celular novo, peguei um do mesmo modelo e configurei ele, meu celular começou chegar varias mensagens e uma delas a da Bela, eu li ela com um sorriso enorme no rosto,  eu comecei a escrever e o celular começou a tocar.

- Filho?
- Oi Pai.
- A Lizzie está aqui na empresa quebrando tudo na sua sala, resolva esse problema ou eu vou chamar a policia pra essa louca.
- Eu não acredito, tudo bem Pai, estou indo.

Sai correndo da loja e fui em direção a empresa, eu andei tão rapido com o carro que cheguei em menos de 20 minutos.

Entrei na minha sala e a Lizzie estava sentada no sofá, a sala estava uma bagunça, tudo jogado no chão, dessa vez a Lizzie passou dos limites.

- Você enlouqueceu?
- Sim. - sorriu.
- Quem te deu o direito de vir aqui e quebrar as minhas coisas?
- A partir do momento que você terminou comigo eu tenho o direito de fazer o que eu quiser. - se aproximou.
- Lizzie você tem problemas não é possível, saia daqui antes que eu chame a polícia.
- Esse papo de polícia de novo Bailey? troca o disco. - tentou me seduzir.
- Dessa vez eu estou falando sério, saia. - segurei seu braço.
- Eu não vou sair até a gente conversar sobre nós.
- Nós? isso não existe mais, acabou Lizzie.
- Eu não quero que acabe, eu te amo Bailey.
- Mas eu não te amo, tenha um pouco de amor próprio. - se afastei.
- É aquela Bela Morphine né?
- E se for?
- Eu vou acabar com a vida dela. - se jogou no sofá.
- Você passou de todos os limites, saia daqui e nunca mais volte, pega esse dinheiro e suma. - dei um cheque pra ela.
- Eu vou, mas eu vou voltar, se você não ficar comigo, você não vai ficar com mais ninguém.

Ela pegou o cheque e saiu, eu respirei fundo olhando o que ela fez na minha sala, meu Pai apareceu e assustou.

- Filho você precisa por um ponto final nessa história.
- Mais do que já tem?
- Eu te falei filho que essa mulher não era flor que se cheire.
- Eu deveria ter te escutado Pai.
- Agora é tarde demais. - me ajudou a limpar a sala.
- Pai posso te contar uma coisa?
- Claro que sim.
- Eu acho que eu estou gostando da Bela.
- Ela é uma boa moça. - sorriu.
- Mas eu estou com medo, não quero envolver ela nesse meu problema com a Lizzie.
- Filho a Lizzie é maluca, mas ela não faria nada com a Bela.
- Eu sei, mas eu não confio, a Lizzie é totalmente surtada.
- Por que você não fala com os pais dela sobre isso?
- Pai você sabe como é a família dela, se eles descobrem o que ela ta fazendo eles vão internar ela.
- E isso não é bom? ela está passando dos limites.
- Eu não sei... eu vou tentar lidar com ela, se eu não conseguir eu vou ter que ligar pros pais dela.
- Boa sorte filhão. - sorriu.
- Obrigado Pai.
- Estou indo embora ok? vou passar na sua mãe pra dar uma olhada na Amber.
- Tudo bem. - sorri.
- Ah e avisa pra Bela que ela começa amanhã o trabalho. - piscou.
- Ok. - sorri.

Meu pai saiu da sala, eu me sentei no sofá, peguei meu celular e liguei pra Bela.

Bela

Fiquei deitada com a minha mãe vendo um filme no quarto, meu celular começou a tocar e era o Bailey, meu coração acelerou, eu respirei fundo e atendi.

- Alo? - sorri.
- Oi Bela, vi sua mensagem, desculpa não responder antes, tive um problema com meu celular.
- Tudo bem.
- Você está bem? alguma notícia do seu Pai?
- Nenhuma, a minha mãe está aqui, eu contei pra ela a verdade.
- Ela está bem?
- Mais ou menos, mas vai ficar.
- Que bom, então amanhã você começa seu primeiro dia de trabalho.
- É sério? que notícia boa, não aguentava mais ficar em casa.
- Agora vamos se ver com frequência.
- É verdade, vamos ser amigos de trabalho.
- Sim, então... ér, você quer almoçar comigo amanhã?
- Eu e você? almoçando?
- Sim, algum problema? se tiver eu super entendo.
- Relaxa, eu topo. - sorri.
- Pensei que seria mais difícil. - riu
- Então eu não topo, vou pensar no seu caso. - ri.
- Nossa, tudo bem.
- Estou brincando, eu topo sim, vai ser legal.
- Então é isso, te vejo amanhã.
- Tabom, se vemos.
- Beijos.
- Beijos. - sorri timidamente.

Desliguei o celular e minha mãe ficou me olhando, eu comecei a rir timidamente.

- Quem é o gatinho?
- Para mãe. - ri.
- Fala pra sua mãe. - sorriu.
- É o Bailey.
- O filho do patrão, irmão da sua filha, realmente você gosta do dificil.
- Para mãe, ele é só um amigo.
- Amigo? sei... você com esse sorriso apaixonado não me engana.
- Enfim, chega de falar de Bailey e vamos dar play no filme. - sorri timidamente.

Joe

Cheguei em Texas e mesmo que seja um lugar óbvio o lugar aonde pretendo ficar não será.

Bati na porta e esperei alguém abrir, bati novamente e nada.

- Merda. - pensei alto.

- Ele saiu, já deve estar chegando. - a vizinha gritou da janela.
- Ah ok, obrigado, vou esperar aqui então.
- Tudo bem.

Me sentei no banco na varanda e esperei ele chegar, já tinha passado 15 minutos e nada, mas continuei esperando, vi ele vindo em direção a casa e respirei aliviado.

- O que você quer aqui?
- Eu preciso da sua ajuda.
- O que aconteceu?
- Preciso que você me deixe ficar aqui na sua casa.
- E a Monica?
- Ela me expulsou de casa e eu quero sumir por una dias.
- Sumir vindo até minha casa? você realmente é horrivel tentando se esconder.
- Elas nunca vão imaginar que eu vou estar aqui Jordan, deixa eu ficar por favor.

Por Voce. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora