Capítulo 55

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- Como você é bocudo Steve.
- Foi mal, eu pensei que era presente do Bailey.
- Quem te deu presente Bela?
- Foi o Jordan, como uma forma de me agradecer por ter ajudado ele.
- Por que você não me contou?
- Porque eu achei que não era o caso.
- Tudo bem. - virou a cara.
- Vai ficar bravo?
- Não, por que eu ficaria bravo com você recebendo presente do seu ex namorado?
- Crise de ciúmes é sério?
- Não Bela, não. - se levantou.
- Você está sendo infantil.
- Obrigado. - bateu a porta.

Ele saiu e eu fiquei furiosa, porque ele ficou tão bravo? eu e o Jordan não temos mais nada, foi apenas um presente, me levantei e fui até lá fora, mas ele não estava lá e nem o carro dele, eu não acredito que ele foi embora.

- Ele foi embora?
- Sim. - me sentei na mesa.
- Me desculpa por ter falado, eu não sabia.
- Na dúvida fica calado.
- Bela eu sei que você está chateada, mas o seu irmão não teve culpa.
- Eu sei Alice, mas ele não tinha que abrir a boca pra falar o que ele não sabe.
- Se você tivesse me contado eu iria saber.
- Tabom, chega desse assunto, eu vou subir para meu quarto.
- Não vai comer a pizza?
- Perdi a fome, podem comer.- me levantei.

Subi para o meu quarto furiosa, peguei meu celular e tentei ligar para o Bailey, mas ele não atendia, então liguei para o Digo.

- Olá cunhadinha.
- Oi, o Bailey está ai?
- E por que ele estaria na minha casa?
- Porque vocês são irmãos e unidos?!
- Ele não está aqui, aconteceu algo?
- A gente brigou.
- Eita, primeira briga do relacionamento? se prepara que só piora. - riu.
- Você quer me apavorar? obrigada. - ri.
- Eu estou brincando, o que aconteceu?
- Meu ex me mandou um presente e o bocudo do Steve perguntou se foi o Bailey e ele ficou furioso.
- O seu ex? o Pai biológico da Amber?
- O próprio, eu não sei porque ele ficou assim, quando eu fui até o hospital ver o Jordan, o Bailey lidou super bem com isso.
- Entendo, é porque antes vocês não estavam oficialmente juntos, ele está com ciumes Bela, é normal.
- Ele vai me perdoar?
- Lógico né, ele te ama.
- Será?
- Preciso mesmo responder? - riu.
- Tudo bem, se ele aparecer por ai me avisa ok?
- Aviso sim, agora vai descansar e relaxa, ele vai te perdoar.
- Obrigada pelo apoio Digo.
- Estamos aqui pra isso.

Eu gosto muito de conversar com o Digo, ele se parece muito comigo, ele é super bem humorado e consegue me deixar tranquila em relação ao Bailey.

Fiz o que ele disse e tentei relaxar, amanhã é um novo dia e eu preciso falar com o Bailey e a Ruby, como eu consegui magoar as duas pessoas que eu mais amo?

8h

Acordei com muita dor de cabeça, eu tive uma noite horrível, precisava de mais algumas horas de sono, mas parece que a Dona Alice está fazendo alguma obra no quintal porque o barulho está irritante, mas eu não posso reclamar, estou morando aqui de favor.

Peguei meu celular pra checar as mensagens e não tinha nenhuma do Bailey e nem da Ruby, tentei ligar para o Bailey, mas estava caindo na caixa postal, liguei pra Ruby e só chamava, então me levantei da cama, o Steve ainda estava dormindo, eu e ele estamos dormindo na mesma cama e está sendo horrível porque ele se mexe muito.

Fui até o banheiro, tomei um banho e comecei me arrumar para o dia, hoje é domingo e eu amo domingos, é um dia alegre, aonde todo mundo fica junto, desci até a cozinha e a Alice estava tomando café sozinha.

- Bom dia. - sorri.
- Bom dia minha flor, desculpa pelo o barulho, estou colocando umas cercas novas no quintal.
- Está tudo bem, não precisa se desculpar, a casa é sua. - sorri.
- E você está bem?
- Estou tentando ficar, ontem foi horrivel, briguei com duas pessoas que amo.
- Fica bem, vocês vão se acertar.
- Obrigada, hoje eu quero resolver isso, odeio me sentir assim.
- Entendo, quer comer algo? eu faço pra você ovos mexidos.
- Não precisa não, não quero te incomodar logo cedo, toma seu café da manhã em paz, eu já estou se saída.
- Vai aonde?
- Vou até a casa do Bailey.
- Tudo bem, boa sorte. - sorriu.
- Obrigada, posso usar o seu carro?
- Precisa nem pedir, a chave está atrás da porta.
- Obrigada, a Senhora é um anjo. - beijei ela.
- Você que é. - sorriu.

Peguei minha bolsa no quarto, fui até a garagem, tirei o carro e fui até a casa do Bailey, eu estava tão nervosa, não sei como vai ser o rumo dessa conversa, mas eu espero que seja boa.

Bailey

Acordei com a campainha tocando, olhei o relógio e ainda era super cedo, não acredito que tem alguém aqui a essa hora.

- JÁ VOOOU. - gritei.

Fui até o banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes e fui abrir a porta.

- Olá meu amor. - sorriu.
- O que você está fazendo aqui?

Por Voce. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora