Capitulo 45

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1 dia depois...

Eu ainda estava chateada com a minha briga com a Helena, acho que eu e ela se alteramos, eu preciso conversar com ela e pedir desculpas pelo mal entendido, como o Bruce falou somos uma equipe, me levantei, tomei banho e desci pra tomar café, a Alice já estava acordada, escutei a voz dela lá embaixo.

- Bom dia Bela.
- Oi bom dia. - sorri.
- Que carinha é essa? aconteceu algo?
- Problemas no trabalho.
- Mas já? ops desculpa.
- Relaxa. - sorri.
- O que aconteceu minha flor?
- Ontem eu tive uma briga com a chefe de cozinha do restaurante.
- Por que? - se aproximou.
- Ela foi super grossa comigo porque demorei pra voltar do mercado, estava chovendo muito e estava trânsito.
- Não fica pensando nisso, hoje faça o que tem que ser feito, mas nunca abaixe a cabeça pra essas pessoas. - sorriu.
- Pode deixar, não irei. - pisquei.
- Eu estou fazendo ovos mexidos, você quer?
- Vou aceitar sim. - sorri.

Me sentei no balcão e o Steve apareceu na cozinha todo arrumado.

- Aonde você vai todo arrumado?
- Procurar um emprego, dessa vez vou dar orgulho pra nossa mãe, vou procurar um trabalho em um bom lugar.
- Irmão você tem que procurar um trabalho que te agrade e não que agrade a mamãe.
- Ela está certa Steve. - colocou os ovos no prato.
- Eu queria ver a mamãe feliz, agora que nosso Pai foi embora, eu quero dar orgulho pra ela.
- Ela tem muito orgulho de você. - sorri.
- Obrigado irmãzinha, agora eu estou indo.
- Não vai tomar café?
- Estou sem fome Dona Alice, obrigado. - sorriu

Ele me deu um beijo na testa e saiu, eu tava orgulhosa dele, independente de onde ele arrumar um emprego eu vou ficar feliz.

Tomei café com a Dona Alice e fui para o trabalho, cheguei no restaurante e a Helena já estava organizando a cozinha, eu bati na porta e ela me olhou com cara feia.

- Ér... bom dia, podemos conversar?
- Estou ocupada mocinha.
- Prometo que vai ser rapido.
- Pode falar, estou escutando.
- É.. então, eu queria me desculpar por ontem, eu me alterei um pouco e você também, não queria que a gente chegasse ao extremo.
- Tudo bem. - saiu da cozinha.
- Só tudo bem? - segui ela.
- Você esperava que eu falasse o que? "Ai minha querida Bela está tudo bem, vem me da um abraço" - debochou.
- Não, eu... eu só esperava que você também se desculpasse.
- Não espere nada de mim ok?
- Tudo bem, eu tentei, vou pegar meu avental.

Eu tentei me desculpar, mas essa mulher é completamente desequilibrada, coloquei meu avental e fui atender alguns clientes, o restaurante estava vazio no café da manhã.

Terminei de atender o último cliente e me encostei no balcão, meu coração acelerou em ver o Bailey vindo na minha direção, eu tentei disfarçar, mas aquele sorriso dele acaba comigo.

- Oi Bela. - sorriu.
- Oi, quer comer alguma coisa? - dei o cardápio.
- Não, na verdade eu vim aqui falar com você.
- Bailey eu estou trabalhando, não posso ficar batendo papo se não a Helena me mata.
- Dane-se ela, eu sou herdeiro dessa empresa e se eu quiser falar com você eu vou falar e ela não vai me impedir.
- Bailey eu sei, mas eu não quero ter problemas.
- Tudo bem, te espero na hora do almoço.
- E a Lizzie?
- Ela vai ficar bem. - sorriu.

Lizzie

Acordei um pouco sonolenta e não vi o Bailey ao meu lado, mas eu sei que ele vai voltar a qualquer momento, ele deve ter ido tomar café.

Tentei me levantar da cama pra andar um pouco, mas eu ainda estava um pouco fraca, então deitei novamente, a enfermeira entrou e me repreendeu por eu ter feito esforço sem as ordens medicas, ela saiu do quarto e eu resmunguei, eu não aguento mais ficar dentro desse hospital, eu quero sair, andar, respirar ar puro.

Estava assistindo um programa aleatório na tv e a porta se abriu e eu me assustei.

- Mãe? Pai? o que vocês estão fazendo aqui? vão embora agora. - ordenei.
- Calma filha, viemos ver como você está.
- Vocês estão mentindo, vocês vieram me internar, cade o Bailey?
- Filha se acalma, não vamos te internar, o Bailey nos fez mudar de idéia.
- Eu não acredito em vocês dois. - comecei a chorar.
- Acredite na gente filha, queremos o seu bem, sempre vamos cuidar de você, somos seus pais, te amamos mais que tudo na vida.
- Por favor vão embora.
- Viemos te buscar, vamos para o México, você será transferida para o hospital de lá.
- Eu não vou a lugar nenhum com vocês dois, me deixem em paz.
- Lizzie meu amor, a gente deu nossa palavra para o Bailey que não vamos te internar, a gente quer ficar mais próximos de você.
- Mas eu não quero ficar proxima de vocês, saiam do meu quarto.
- Tudo bem, quando você estiver mais calma, estaremos lá fora.

Eu estava chorando, eu não acredito que eles tiveram a cara de pau de vir aqui, eles não se importam comigo, eles estão fazendo o teatrinho de bons pais, mas isso tudo é uma farsa.

Peguei meu celular em cima da cômoda e liguei pro Bailey, eu não acredito que ele fez isso comigo.

- Alo, aconteceu algo?
- Por que você chamou meus pais pra vir pra cá?
- Eles são os seus pais Lizzie, eles precisam cuidar de você, eu preciso trabalhar, não posso ficar ai no hospital.
- Você sabe que eu não queria ter nenhum contato com eles e você chamou eles.
- Sim eu chamei, mas pensando no seu bem, Lizzie eu preciso desligar agora, estou em uma reunião.
- A reunião é mais importante que eu Bailey Jackson?
- Preciso ir, fica bem.

Ele desligou o celular na minha cara e eu estava furiosa, eu preciso sair desse hospital o quanto antes.

- QUE RAIVAAAA. - gritei.

Joe

O Jordan não quis me ajudar, mas o que é dele está guardado, cheguei até o local aonde ficam os homens que fazem esses crimes planejados, a rua era estranha, todo mundo ficava me olhando, eu respirei fundo e bati na porta.

- Oi. - engoli o seco.
- Quem é você? - me encarou.
- Sou Joe Morphine, prazer. - estiquei o braço.
- Prazer o que cara, fala logo o que você quer aqui. - mostrou a arma na cintura.
- Eu preciso que vocês façam um favor pra mim.
- Que tipo de favor?
- Quero que vocês matem um homem. - sorri

Por Voce. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora