Por Voce. (COMPLETO)

Capítulo 22

Bela

A campainha tocou e eu abri a porta, o Bailey entrou rapidamente sem eu nem convidar pra entrar.

- O seu pai vai chegar furioso, não escuta nada que ele falar, ele está mentindo.
- Do que você está falando?
- Bela preciso do contrato.
- Não vou te entregar nada até você me contar o que está acontecendo.

Ele olhou para o balcão e viu o contrato quando ele ia pegar eu puxei, ele respirou fundo, eu percebi que ele estava tenso.

- Bela por favor. - esticou a mão.
- O que tem o meu pai? por que ele está com um pé atrás com sua proposta?
- Bela eu não posso contar, esse assunto é seu e dele.
- Mas que assunto Bailey? me conta.

Meu Pai entrou no apartamento furioso e minha mãe estava tentando segurar ele.

- SAIA DA MINHA CASA. - gritou.
- Pai o que é isso? - me assustei.
- SUA FAMILIA QUER ESTRAGAR MINHA FAMILIA.
- Quem estragou sua família foi você Joe.
- Do que vocês estão falando, alguém pode me explicar?
- Bela eu preciso do contrato.
- Ninguém sai daqui até eu saber o que está acontecendo.

Meu pai começou a passar mal e minha mãe colocou ele no sofá.

- Você está bem? - me agachei no chão.
- Filha por favor, não assina o contrato.
- Pai eu já assinei, já está decidido, por favor para de se meter na minha vida.

Me levantei, me aproximei do Bailey e entreguei o contrato, ele segurou minha mão e eu senti uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo boa.

- Confia em mim, jamais faria nenhum mal a você, quanto menos minha família, a gente só quer te proteger.
- Obrigada Bailey. - sorri.
- Conversa com o seu Pai, você merece descobrir a verdade, não por mim, mas por ele.
- Tudo bem.

O Steve levou ele até a porta, eu me sentei no sofá do lado do meu Pai e ele estava chorando, eu estava achando estranho tudo isso, eu nunca vi ele agindo assim.

- Mãe posso falar com você?
- Agora? filha eu estou exausta.
- Por favor, eu estou com uma angústia enorme.
- Tudo bem, vamos até a sacada.

Se sentamos na sacada, o Steve e a Ruby ajudaram colocar meu Pai na cama e eu e minha mãe começamos conversar.

- Mãe você chegou a ver minha filha né?
- Bela por favor... - abaixou a cabeça.
- Mãe me responde, eu imploro.
- Sim, eu vi, mas por que?
- Você se lembra se ela tinha algum sinal?
- No corpo?
- Sim, na perna.
- Não, não tinha.
- Tem certeza?
- Absoluta, eu acompanhei todos os detalhes do enterro, eu vi ela umas 5x e não tinha nada na perna.
- Tudo bem, obrigada. - abaixei a cabeça.
- Por que?
- Nada não, deixa isso pra lá, ela se foi... preciso entender isso.
- Independente de onde ela esteja, ela te ama. - sorriu.
- Obrigada mãe.

Ela me deu um abraço super apertado, talvez eu só precisasse de um abraço.

- Amiga eu já estou indo tá?
- Mas já? eu preparei algo pra gente comer.
- Desculpa amiga, mas deixa pra próxima, você precisa conversar com seus pais, não quero incomodar.
- Você jamais incomoda. - sorri.

Levei ela até a porta e dei um super abraço nela, ela foi embora e eu fui até o quarto, meu Pai me olhou e virou a cara.

- O que foi?
- Filha me perdoa por tudo.
- Pai está tudo bem, você teve um surto, mas passou.
- Não por isso, mas por tudo, eu fiz coisas horríveis, você jamais vai me perdoar.
- O que você fez?
- Não posso falar agora, não me sinto bem.
- Quando se sentir bem, estarei aqui.
- Obrigado meu amor. - segurou minha mão.

Bailey

Sai do apartamento da Bela e fui levar o contrato no escritório do meu Pai.

- Eu quase contei pra ela, sobre o segredo do Joe.
- Filho não conte, isso é assunto deles.
- Mas estamos envolvidos e muito.
- Eu sei, eu sei...