Capitulo 15

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Steve

Dei um soco nele e ele caiu no chão, quando eu ia chutar ele a Bela me puxou desesperadamente.

- ME SOLTA. - gritei.
- Não Steve, por favor não faz isso.
- Ele estava te machucando.
- Deixa ele, já passou, vamos entrar.
- Espera, preciso fazer uma coisa.
- Steve por favor. - me segurou.
- Fica tranquila, não vou fazer nada.

Ela me soltou e eu me aproximei do Jordan e dei um recado.

- Some da vida da minha irmã, nunca mais volte aqui se não eu vou te matar.

Ele ficou deitado no chão e a gente subiu para o apartamento, eu estava nervoso, mas precisava acalmar minha irmã.

- Você está bem?
- Sim, eu estou, fica tranquilo.
- Por pouco eu não matava aquele desgraçado.
- Steve entenda que não vale a pena e ele estava bêbado.
- Não importa, ele mexeu com você e quem mexe contigo, mexe comigo.

Entramos no elevador e fomos em direção ao apartamento, eu peguei um copo d'agua pra se acalmar e a Bela sentou do meu lado no balcão da cozinha.

- Não conta nada pros nossos pais ok?
- Tem certeza Bela?
- Sim, eu não quero preocupar eles.
- Tudo bem, você que sabe, mas toma cuidado com esse cara.
- Deixa comigo. - segurou minha mão.
- Vou voltar dormir agora, fica bem e vai dormir também.
- Sim, eu vou... na verdade tentar, fiquei muito nervosa com tudo isso.
- Já passou. - sorri.
- Sim, já passou. - sorriu.

Dei um beijo na testa dela e voltei dormir.

Bela

Tudo isso que aconteceu só serviu pra eu realmente ter certeza da minha decisão, preciso sair de Texas, sumir desse lugar e recomeçar a minha vida em outro lugar.

Deitei na minha cama e acabei dormindo, eu estava exausta.

7 horas

Acordei com o despertador tocando, desliguei ele e revirei na cama, eu estava com muito sono.

- AAAA que preguiça. - pensei alto.

Fui até o banheiro , tomei banho, me arrumei, peguei a roupinha da minha filha e dei um cheiro nela, como eu queria que ela estivesse usando essa roupinha.

Guardei ela novamente no guarda roupa e fui até a cozinha pra tomar café, preparei umas panquecas e um suco de morango natural, quando me sentei no balcão o interfone tocou.

- Bela?
- Oi Pedro.
- Um rapaz chamado Bailey está aqui embaixo.
- Que? Bailey? tem certeza?
- Absoluta.
- Meu Deus. - respirei fundo
- Posso mandar entrar?
- Ér... tudo bem, pode.
- Ok.

Desliguei o interfone e comecei a arrumar a casa que tava uma zona, eu não acredito que ele tá no meu apartamento, como que ele descobriu meu endereço?

A campainha tocou, eu respirei fundo, ajeitei o cabelo e abri a porta.

- Olá, bom dia. - sorriu.
- Bom dia, o que você está fazendo aqui?
- Mary me disse que você estava sem carro, então vim te buscar.
- Pra ir pra Flórida?
- Ainda não. - gargalhou alto.
- Xiu, fala baixo, meus pais e meu irmão estão dormindo.
- Ah ok, perdão. - ajeitou o cabelo.
- Quer comer? fiz panqueca e suco de morango.
- Obrigado, mas já tomei café. - sorriu.
- Entendi, senta, fica a vontade. - puxei a cadeira.
- Tudo bem, enfim... legal seu apartamento. - sorriu.
- Obrigada, ele não é tão grande, mas dá pro gasto.
- Mora aqui a muito tempo?
- 2 anos.
- Mora só você, seu irmão e seus pais?
- Isso é um interrogatório?
- Não, não, perdão, apenas curiosidade.
- Entendi, mas não, mora só eu e meu irmão, meus pais são da Califórnia.
- E por que você quis continuar em Texas?
- Eu gosto de morar aqui.
- E você acha que vai conseguir se adaptar a vida na Flórida?
- Não sei, mas vou descobrir.
- Entendi.

Ele se levantou e ficou andando pelo apartamento e eu não estava entendendo nada.

- É você? - apontou pro quadro.
- Sim. - abaixei a cabeça.
- Você é mãe?
- Sou, mãe de um anjo.
- Como assim?
- Perdi uma filha, mas por favor não pergunte como, não quero falar sobre isso.
- Ah claro, sinto muito.
- Tudo bem. - sorri.

Ele continuou andando e viu mais um quadro e ficou parado com uma cara estranha.

- É o seu Pai?
- Sim.
- Eu conheço ele.
- Oi? de onde?
- Eu não sei, mas eu já vi ele em algum lugar.

A porta do quarto abriu e meu Pai apareceu, ele se assustou em ver o Bailey e eu não entendi o espanto dos dois.

- Bailey o que você está fazendo aqui?

Por Voce. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora