Por Voce. (COMPLETO)

Capítulo 50

Desliguei o celular e eu estava tremendo, a médica me disse que ele levou um tiro dentro de casa e que veio da janela, eu não consigo tirar da minha cabeça que meu Pai está envolvido nisso.

- O que houve Bela?
- Eu preciso ir embora.
- O que foi? aconteceu alguma coisa? você está tremendo.
- O Jordan levou um tiro, me ligaram do hospital.
- Jordan? o seu ex?
- Sim, eu preciso ir pra Texas, ele não tem ninguém, eu preciso ficar com ele.
- Bela você não pode ir assim do nada pra Texas, é longe.
- Eu não me importo, eu só não posso deixar ele sozinho.
- Por que essa preocupação com ele agora? você não odiava ele?
- Sim, eu odiava, mas ele me ligou hoje.
- Ele te ligou pra que?
- Depois eu te conto, por favor eu preciso ir embora.
- Tudo bem, vamos.

Ele cumprimentou todos que estavam ajudando com o jantar e fomos embora, eu tava tão nervosa e com medo dele morrer.

- Não vai me contar mesmo por que ele te ligou?
- Bailey esse assunto é pessoal, por favor respeita.
- Tudo bem, mil desculpas. - focou no volante.
- Não precisa se desculpar, eu estou nervosa e preocupada.
- Eu entendo, ele vai ficar bem. - sorriu.
- Obrigada.

Peguei meu celular e liguei para o Steve, preciso contar pra ele.

- Uau mas já? não foi boa a noite?
- Steve para de gracinha e escuta.
- O que?
- Me ligaram agora do hospital de Texas, o Jordan levou um tiro e eu tenho certeza que nosso Pai está envolvido.
- Como você tem tanta certeza?
- Hoje o Jordan me ligou.
- O que esse desgraçado queria?
- Steve ele está internado, tenha um pouco mais de respeito.
- Fala logo Bela.
- Ele me ligou, me contou que nosso Pai estava planejando coisas horríveis e que ele tinha pedido abrigo para ele.
- O nosso Pai foi pedir abrigo pro Jordan? ok isso parece até piada, nosso Pai odiava ele.
- Pois é, mas ele teve essa cara de pau.
- Ok e aonde nosso Pai entra na história do tiro?
- Eu não sei, ele deve ter descobrido que o Jordan me contou o plano dele.
- E ele queria matar quem?
- Você sabe quem.
- O Bruce Jackson?
- Sim.
- Bela a gente tem que tomar cuidado, não sabemos do que nosso Pai é capaz.
- Nós sabemos sim Steve e ele é capaz de muitas coisas.
- Aonde você está?
- Estou indo pra casa, o Bailey está me levando.
- E o Bailey sabe que o nosso Pai quer matar o Pai dele?
- Puta merda.
- O que foi?
- Nada, preciso desligar.
- Bela... Bela.

Desliguei o celular e me dei conta que o Bailey estava escutando tudo, eu estava tão nervosa que não percebi.

- Então foi isso que ele te contou?
- Sim. - abaixei a cabeça.
- Quais as coisas horríveis que seu Pai estava planejando?
- Ér... ok, eu vou contar, eu não queria falar pra você pra não te deixar preocupado, eu iria falar com o seu Pai depois.
- Suponho que seu Pai quer prejudicar o meu?
- O plano é matar.
- Que? matar?
- Bailey eu não vou deixar meu Pai fazer nada com o seu, afinal ele tá em Texas.
- Ele pode mandar alguém vir atrás dele Bela.
- Eu sei, mas o seu Pai tem varios seguranças, ele vai saber se proteger.
- Preciso falar com meu Pai, precisamos parar o Joe.
- Eu concordo e pra que isso aconteça eu vou aceitar sua ajuda pra prender meu Pai.
- Você tem certeza?
- Sim, eu tenho.
- Então tabom, vou ligar para os contatos do meu Pai.
- Muito obrigada por me ajudar Bailey, vai ser dificil ver meu Pai sendo preso, mas ele fez muitas maldades e merece pagar por isso.
- Você está fazendo a coisa certa. - sorriu.
- Sim, eu espero...
- Amanhã eu vou com você pra Texas.
- Não, não precisa.
- Sem chances, eu já decidi, vamos de helicóptero pra chegar mais rapido.
- Oi? helicóptero?
- Sim, o da empresa.
- E pode?
- Você esqueceu que eu também sou o dono? - piscou.
- Fechado então.

O Bailey me deixou em casa, me deu um beijo na testa, eu desci do carro e entrei rapidamente em casa, o Steve e a Ruby estavam sentados no sofá, minha mãe estava na cozinha com os avós da Ruby.

- Bela ainda bem que você chegou. - se levantou.
- Oi mãe.
- O Steve me contou tudo, eu não acredito que seu Pai foi capaz de tamanha crueldade, se você quiser ir pra Texas eu vou com você.
- Mãe é melhor a senhora ficar aqui, eu vou...
- Não, eu não vou te deixar ir sozinha, seu Pai está lá e ele pode te ver.
- Relaxa, eu sei me cuidar e o Bailey vai comigo.
- Por que ele pode ir e eu que sou sua mãe não?
- Porque ele vai me levar de helicóptero.
- Que chique ein Bela. - riu.
- Para de ser besta Ruby, vai ser por uma boa causa.
- Eu to brincando, vai dá tudo certo amiga. - segurou minha mão.
- Obrigada amiga, ér... então tem outra coisa que eu preciso contar também.
- O que?
- Eu decidi aceitar a ajuda do Bailey pra prender o Joe, acho que já passou da hora dele pagar por tudo.
- Você tem certeza Bela? é o seu Pai.
- Sim, eu tenho certeza Dona Alice.

Bailey

Cheguei em casa e o Digo e a Luiza estavam na sala dormindo no sofá, subi para o escritório do meu Pai e ele estava sentado na mesa lendo um livro.

- Oi posso entrar? - bati na porta.
- Claro filho. - sorriu.
- Pai eu preciso te contar uma coisa muito séria.
- O que houve?
- A Bela me contou que o Joe Morphine está tramando algo para te matar.
- Aquele frangote? - gargalhou.
- Pai isso é sério.
- O Joe ele é um bunda mole, ele não teria capaz de matar nem uma mosca.
- E se eu te contar que o Pai da Amber levou um tiro e está internado em estado grave e o suspeito segundo a Bela é o Joe.
- Pai da Amber? - se levantou.
- Sim, o ex namorado da Bela.
- Eu que sou o Pai da Amber, nunca mais chame outro cara de Pai dela.
- E eu pensei que quem iria ficar com ciumes da Amber era a mamãe. - me sentei no sofá.
- Não estou com ciumes Bailey.
- Tá, tabom Pai, mas toma cuidado, se o Joe não tem peito pra te matar ele pode mandar alguém fazer o trabalho sujo.
- Tudo bem vou tomar cuidado, obrigado por ne alertar filho. - sorriu.

Horas atrás...

Derick

Depois que esse tal de Joe Morphine apareceu na minha área eu resolvi seguir ele quando ele foi embora, ele podia abrir a boca e contar aonde é meu esconderijo por não ter aceitado ajudar ele, entrei no carro junto com um dos meus homens e segui ele.

- Será que ele mora aqui?
- Deve morar.
- Quem é aquele cara falando com ele?
- Deve ser uns dos capangas dele.
- Eu acho que eles estão brigando.
- Parece mesmo, ele deve ter contado que você não aceitou ajudar. - riu.
- Dois otários. - gargalhei.
- Eu acho que alguém ficou bravinho.
- Ele tá saindo, cala boca.
- Aonde será que ele vai?
- Eu tenho cara de vidente agora seu idiota?
- Foi mal Derick, calma.
- Vou atrás dele antes que ele suma da minha vista.
- E o outro o que vamos fazer?
- Atira nele, ele deve saber também sobre a gente.
- Pode atirar mesmo?
- Atira. - sorri.
- Você que manda. - gargalhou.