A brisa desse lugar carrega tantas histórias, tanto significado e valor... O peso histórico é aparente em cada pedacinho de Corinto.
Eu observava pela janela toda grandeza dele com uma profunda admiração.Estar aqui em busca de um pedaço recém descoberto de mim é uma reviravolta imensa na minha vida, que eu sequer sei descrever, eu jamais imaginei algo assim acontecer justo comigo.
Perdido em meus pensamentos, sinto braços fortes e quentes ao meu redor, fechando os olhos e sentindo o perfume que estava virando o cheiro do meu lar.
"Caiu da cama, kitten?" Sorri pelo apelido que fui chamado.
"Eu odeio acordar cedo, mas toda essa ansiedade me fez estar de pé." As mãos grossas acariciavam as laterais do meu corpo, causando arrepios em todos os meus pelos, Harry aproveitou a semi nudez de nossos corpos para beijar meu pescoço, colando seu abdômen em minhas costas. As coisas andavam cada vez mais quentes entre nós e eu sentia cada vez mais vontade de me entregar a ele. Mas eu sou tão inseguro, eu nem sei direito o que eu tenho que fazer, único contato com sexo gay que eu tive foram alguns pornôs que andei assistindo escondido no banho.
Senti uma pressão mais forte na base do meu pescoço, ele estava fazendo um chupão. Eu sorri com a sensação diferente, apertando seu corpo contra o meu.
"Quem é vênus de Botticelli perto da obra de arte que eu fiz no seu pescoço?" Harry apreciava as marcas recém feitas.
Eu ri, beijando a ponta do seu nariz.
"Me ensina como fazer? Eu quero deixar algumas no seu maxilar marcado." Ele sorriu com o meu pedido.
"Claro, baby. Chega aqui, vou te fazer um tutorial." Eu enrolei meus braços no seu pescoço, encostando minha boca no seu maxilar. "Agora, cubra os dentes com os lábios." Fiz o orientado. "Dê um tempo na sucção. Se acha que 30 segundos direto chupando o mesmo lugar é meio esquisito, experimente 10 segundos, alguns beijos, em seguida, mais 10 segundos no mesmo lugar." Eu suguei com muita força, mas tentando não machucar. "Isso, você está indo muito bem." Um gemido rouco escapou dos lábios rosados. Continuei meu "trabalho" com devoção, trocando de lugar assim que atingi a cor desejada.
"Acho que tenho jeito para isso." Sorri passando os dedos pelas marcas.
Harry sorriu, me beijando com amor.
"Lou, o que acha de fazermos compras hoje? Antes de ligarmos para o número do misterioso." Eu ri concordando com ele."Mas antes você precisa me alimentar." Fiz um drama.
"É claro, vamos tomar um café da manhã na cafeteria aqui embaixo. Só precisamos nos vestir." Fui correndo antes para o banheiro para ser o primeiro a me arrumar. "Pestinha!" Harry gritou.
(...)
"Eu gosto muito desse lugar, não quero ir embora." Reclamei bebendo meu chá e comendo alguns bolinhos. "Na verdade, eu quero sim, sinto falta das minhas plantas, espero que Eve esteja dando muito amor a elas." Me peguei pensando se Eve ia se lembrar de todos os passos que eu disse que faço.
"Eu sinto falta da nossa cidade, apesar de estarmos no quintal dos deuses." O cacheado parecia um cachorrinho sem dono.
"Eu amo quando você fica fazendo essa carinha de cãozinho que caiu da mudança, me dá vontade de te encher de beijinhos." Apertei sua bochecha. Parece que o jogo virou, não é mesmo?
Harry revirou os olhos, mas rindo levemente da situação.
"Ei! Você que tem as bochechas mais doces e apertaveis do mundo, não é justo." Reclamou. Eu deitei no seu ombro, fechando os olhos levemente.

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Soft as flowers (L.S)
FanfictionPara Louis Tomlinson aquela realidade e aquele cotidiano que vivia não parecia ser o mundo, muito menos aquilo que ele queria para a sua vida. Então, decidiu sair da "caverna", mas como sair da "caverna" quando se é filho de um pastor rigoroso e de...