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       Eu ainda estava sem acreditar, que aquilo estava mesmo acontecendo, eu amava a Bru, e eu estava me sentindo idiota por não ter coragem de falar isso  antes, eu tive medo dos meus sentimentos, medo de estar sentindo muito e ela não estar sentindo a mesma coisa que eu, eu a amava tanto, amava de verdade.

       Eu vivi tantas coisas nos meus últimos relacionamentos, que o meu medo de amar tomou conta de mim, e eu me negava a aceitar isso, mais a Bru não tinha medo de me amar, e com isso ela conseguiu quebrar meu receios, e quando ela falou que me amava, eu me abri denovo.

- Eu amo quando você dirige - Ela disse olhando pra mim, enquanto eu estava concentrada no trânsito.

- E eu amo a sua companhia - Respondk pegando a sua mãoe colocando sobre a minha.

- O que você queria falar no ônibus mais cedo? - ela me lembrou, e eu parei o carro no sinal, e respondi olhando para ela.

- Eu te amo - Eu disse.

- Eu também te amo, mais eu quero saber o que você ia falar - ela continuou perguntando.

- Que eu amo você  - Euu disse  e voltei a minha atenção para ao volante, já que o sinal abriu - Eu ia falar que te amo, só que você ia me achar louca, por estar bêbada e me declarando, mais eu já te amava e queria te falar.

- Mentira que você ia falar isso? - ela continuou duvidando.

- é sério amor, tô brincando não, eu ia dizer que te amo , isso que eu ia falar mais eu fiquei com medo.

- Você com medo ? - ela perguntou.

- Sim, eu também sinto medo, minhas últimas experiências não foram tão boas assim, não querendo te comparar, até por que, o que estamos  vivendo é único, sem comparação, mais mesmo assim me deu medo.- eu disse sendo sincera.

- Meu amor, se eu tivesse uma ex igual a Isabelly eu também ia ter muito medo - ela disse me fazendo rir.

- Todas as minha experiências anteriores foram ruins, não só a Isabelly - eu disse disse querendo tirar a Isabelly do assunto, mais a Bru tinha um ódio Mortal dela.

- Tá defendendo ela agora? - ela disse me encarando.

- Ah para amor, claro não... Ela não precisa de defesa, ela é surtada e todo mundo sabe disso.

- Acho bem melhor, ela fica com o surto dela, bem longe da gente, por que eu estou muito feliz para ela vim querer plateia - ela disse segurando a minha mão denovo.

- Ta feliz ? - perguntei olhando para ela.

- Muito!

      Chegamos no Outback, e me reconheceram de cara, eu sabia que ia ser chato ficar sendo interrompida no nosso jantar, então pedi para o garçom me ajudar, e me colocar no lugar mais escondido do restaurante, e ele me ajudou, eu sentei no canto, e pedi a Bru para sentar na ponta, assim ficava mais difícil ser reconhecida.

- Deve ser chato isso né? - ela perguntou.

- As vezes é, mais eu gosto de ser reconhecida na rua, mais o que me encomoda e isso, eu estar aqui com você m, como agora em um momento especial,  e vem uma pessoa do nada e nos interompe, ou quando eu estou  comendo, vem um atrás do outro me pedir foto,  e não deixa nem eu mastigar a comida, aí eu não posso nem sorrir, e se meu sorriso não ficar espontâneo amanhã eu sou notícia falando que fui grossa com alguém.

- Tira uma foto comigo Ludmilla?- ela disse ligando a câmera do seu celular.

- Ludmilla ? - perguntei.

- É ué  fã te chama de Ludmilla.

- Mas você não é fã.

- Pior que sou, além de te pegar eu ainda sou muito fã - ela disse me fazendo gargalhar de rir.

- Oh Bru, você é muito engraçada - eu disse ainda rindo.

- sorrir bonitinho, para a minha foto se não eu vou falar mal de você também- ela disse tirando a foto que ela tanto queria.

     Escolhemos um rodízio de carne com um molho barbecue maravilhoso, eu pedi 2 taças de vinho e gelo, por que tudo que eu tomava tinha que ter gelo.

- Eu quero fazer um brinde,posso ? - eu falei assim que o vinho chegou.

- Pode - ela disse pegando a taça na mão também.

- Que o nosso amor seja forte, paciente, que nunca nos falte cumplicidade, afeto, respeito e Deus.

- Tim Tim - ela disse tocando minha taça na dela.

      Terminamos o jantar e eu pedi a conta, saímos sem muito alarme já que o garçom tinha virado nosso amigo.
Entramos no carro na mesma vibe, conversando, rindo, eu coloquei o cinto e saimos em direção a minha casa.

- Amor você entende inglês né ? - Eu perguntei.

- As vezes sim, as vezes mais ou menos, por que? - ela perguntou.

- Eu quero que você escute uma música, mais que você preste atenção na letra.

Eu preocurei rapidinho no YouTube e coloquei para tocar alto no som do carro, a música  era "Best Part" , Eu aumentei o volume, por que queria que o momento fosse especial, e que ela sentisse a mesma emoção que eu senti, quando ouvi essa música pela primeira vez, eu entreguei meu celular na mão dela, enquanto a introdução ainda era tocada, eu coloquei o vídeo por que queria que ela entendesse a letra, e permaneci em silêncio.

      Ela estava concentrada e prestando atenção, ela dava pequenos sorrisos, e  me deu a mão, e ficou me acariciando e curtindo aquele momento que estava sendo único, como todos os outros quando ela estava ao meu lado.

- Amor que música linda - ela disse assim que acabou.

- Gostou ? - perguntei.

- Muito - ela disse dando play outra vez.

- É tudo o que eu sinto por você, você é meu bom dia preferido, o meu cheiro preferido, o meu sabor preferido - eu disse beijando ela

- Eu não tenho dúvida que você e o amor da minha vida - ela disse enquanto eu fazia carinho no meu rosto.

    Eu abri o portão da garagem e estacionei o carro lá dentro.

- Você está me iludindo Brunna Gonçalves - Eu disse me soltando do cinto e me virando pra ela.

- Eu juro, eu amo você- ela disse me abraçando.

- Eu te amo demais . M- eu respondi apertando ela.

     Entramos em casa brincando e os meninos ainda estavam na cozinha.

- O casal 20 resolveu voltar ao ninho - Disse o Renatinho como sempre ele implicando com a gente.

- Minha mãe já foi dormi ? - Perguntei tentando cortar as piadinhas.

- Foi, já é tarde né? - disse o Marcos me fazendo lembrar da hora.

- Eu estou indo, meu uber chegou, beijos casal, beijo Marquito - disse o Renatinho se despedindo.

- Tchau gente até amanhã- disse o Rômulo indo também.

     Eu e a Bru subimos para o quarto e ela estava visivelmente cansada, já que a gente não tinha só tinha dormido poucas horas no ônibus. Ela se jogou na cama, e eu me joguei do lado dela.

- Está cansada né? - perguntei olhando para ela.

- Muito, não consigo te acompanhar- ela disse rindo.

- vem cá- eu disse puxando ela e me ajeitando na cama ela tirou o jeans  e o tênis e eu fiz o mesmo.

- Eu estou ficando mau acostumada, e a culpa é sua . ela disse chegando próximo de mim e eu só ajeitei ela nos meus braços, e em poucos minutos a Bru já estava dormindo, e eu ainda fiquei um tempo curtindo ela m, e observando o quanto ela é linda, e o quanto ela me fazia bem até de olhos fechados



(...)


Além De Anjo - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora