VII Problemas na Viagem

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ITZ

Eu ainda nem acreditava no que tinha feito, no caminho de volta Mark me contou da luta pelo seu ponto de vista, se fosse qualquer outra pessoa teria pensado que ele era um puxa saco pela forma que ele falou. Segundo ele eu parecia um redemoinho de destruição. Era estranho, eu já tinha lutado em diversas outras vezes e nunca tinha apagado, e olha que já tive batalhas mais complicadas. 

Agora eu só sabia que estava todo dolorido, eu diria que só estava conseguindo arrastar aquela carcaça graças a cura do elfo. 

Assim que chegamos bati na portinha de antes, soltando o corpo da criatura no chão. 

- Está aqui a prova que terminamos com o problema - assim que ele apareceu eu mostrei a bruxa. 

- O diabo é ainda mais feio vendo de tão perto - ele fala arregalando os olhos.

- Nossa recompensa ainda está de pé? - Pergunto.

- Sim anão, só que o próximo barco só sai amanhã, eu poderia dizer que estão com sorte, vou dar um bônus, além da passagem vou deixar que esperem na estalagem - ele entrega um cartão - pode ir diga que Hur mandou vocês e entregue isso. 

Deixamos os restos da bruxa e seguimos adiante direto para a estalagem, só em pensar em uma cama meu corpo entrava em êxtase, por alguns segundo a dor se fora. A estalagem não era muito maior que uma taverna, o lado de dentro era aconchegante e quente, estava até que movimenta por também se tratar de um restaurante.

Ao entra fomos recebidos por uma mulher grandalhona.

- Boa noite – disse entregando o papel que o velho deu.

- Então Hur mandou vocês pois bem me siga.

Ela levou a gente por um corredor que continha apenas uma porta com o 2 gravado.

- Pode entra irei manda alguém trazer a refeição. 

Dizendo isso ela saiu, o quarto tinha dois colchões e um banheiro, e algumas roupas de camas e aventais de empregados, algumas caixas e outras bugigangas, era um quarto de serviço mas era melhor que nada, o elfo colocou o livro e o cajado na cama mais próxima e foi pro banheiro só ouvir o som de água. 

Banho como eu precisava disso, ouvi batidas na porta.

- Boa noite senhor aqui está o jantar – uma moça de um sorriso lindo.

Ela tinha algumas sardas no nariz e nas bochechas, suas orelhas apesar de serem de um humano, elas eram pontudas como as do elfo. Ela usava um avental branco por cima de um vestido florido de mangas amarelas, em seu cabelo tinha um enfeite que segurava o cabelo formando uma bolinha. Peguei a bandeja da mão dela antes que eu ficasse babando mais ainda.

- Obrigado senhorita.

Ela sorriu e saiu, não demorou muito Mark saiu do banho e eu entrei, o banheiro era pequeno só tinha espaço pra fica de frente ou de costas, se esticasse muito o braço já sairia do banheiro. A água não era quente mais servia, assim que começou a cai no corpo me sentir revigorado meus músculos se acalmando, por mim, eu ficaria ali por mais tempo, mas meu estômago pediu comida então logo eu também sair, Mark comia e Lia o livro, devorei meu sanduba e capotei.

Acordei com batidas na porta, e a voz do comerciante nos chamando para zarpa.

- Você ia me deixa dormindo? – pergunto bravo para um elfo já pronto.

- Claro que não anão.

Quando eu ia responder mais uma batida essa mais urgente, me arrumei correndo peguei a espada e saímos apresados.

As Crônicas de Olímpia - AliançaOnde histórias criam vida. Descubra agora