XIII Consigo minha Vingança

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ITZ

Bom encontrar o Mark com minha irmã não era um problema, eu não era um irmão ciumento, o problema era falar sobre magia com ela.  

Ela tinha esse complexo de querer ser maga, foi até enganada uma vez e eu não quero que acontecesse de novo, mesmo ela sendo adulta e inteligente, quando o assunto era magia ela era facilmente enganada.

Felizmente tanto minha mãe quanto minha irmã gostaram dele, eu só não sabia o porquê, já que ele era insuportável. Minha mãe até me deu bronca pelas piadas com ele vê se pode.

Ah, mas o mais importante eu to tomando um banho quente, fazem dias que eu não sabia o que era isso, tento aproveitar o máximo, uma janta gostosa e um banho quente? Só faltou uma cerveja de cidra, infelizmente minha mãe não deixava beber em casa.

Não sei quanto tempo fiquei no banho, mas quando sair encontrei o elfo dormindo fiquei pensando se o acordava ou não, enquanto eu decidia ele começou a se mexer parecia estar tendo um pesadelo, tentei entender o que ele falava, mas estava muito desconexo, além de ser em outro idioma.

- Ou acorda - seguro os ombros dele que acorda assustado
- O que.. Ah, anão que foi - pergunta ele com a respiração acelerada, ele suava.
- Você estava delirando aí, vai pro banho - Ele concorda ainda atordoado, assim que ele sai eu deito e em pouco tempo me rendo ao sono.

...
Acordo olhando pro relógio e vendo que já era quase dez da manha, me sento na cama e minha mãe entra no quarto.

- Filho já se levantou? Mark já desceu e ta tomando café, o rei ainda não enviou ninguém, mas é bom já esta pronto.
- Vou me arrumar mãe - digo me levantando.
- Tá eu vim dar boa sorte estou indo trabalhar - ela entra no quarto e me abraça quase quebrando meus ossos.
- Eu vou voltar mãe.
- Eu sei meu bebê agora vai.

Dizendo isso ela sai do quarto me deixando sozinho, rapidamente tomei um banho e me troquei pegando a minha nova espada, olhando a de perto vejo que tem umas runas gravadas nela, o que indicava que tinha alguma magia escondida em seu interior, seu antigo dono deveria ser algum tipo de mago espadachim. Seu cabo era banhado com uma fina camada de ouro, eu diria que quem a forjou a fez para um anão, pois eu conseguia facilmente colocá-la nas costas sem que ela tocasse o chão, além de seu peso ser ótimo, mal dava para sentir ela presa as costas. Tá certo que para um anão eu sou alto a média dos anões é de 1.50 eu tenho 1.60.

Paro de admirar minha nova arma e coloco uma proteção feita de couro por baixo da camisa, era simples não muito resistente, mas boa o bastante para me proteger de projeteis e cortes superficiais, além de não diminuir meus movimentos. Reparo que o elfo tinha deixado o cajado da bruxa pendurado ao lado do seu colchão, o que implicava que ele ia usar meu quarto como deposito. 

Ignoro a falta de respeito e desço vendo tanto o elfo quanto minha irmã conversando.

- Eu já estava indo embora você parece mulher se arrumando - ela diz vindo me abraça.
- Engraçadinha, você já pode ir – falo
- Tá bom cuida dele Mark e traz ele de volta - e diz.

Antes de ir Mark entrega para ela um papel com alguns desenhos e alguns rabiscos.

- Faz como eu disse, treine nas horas vagas e não fique chateada se não conseguir, quando eu voltar te passo mais.  
- Bom orelhudo, espero que tenha deixado café pra mim, preciso comer, pelo que minha mãe disse o rei ainda não mandou ninguém.
- Tem sim morto de fome, mas quando sua mãe saiu chegou um cocheiro, teremos uma parada antes de chegar até o porto.
- Certo temos quanto tempo até sair? – pergunto já comendo meu lanche.
- Ele só veio ver se já estávamos acordados, disse que daqui meia hora sairemos, ainda tão abastecendo a carroça. Vão aproveitar e levar alguns mantimentos para vender em Lice, dois coelhos com uma cajadada, como você sabe tem pouco guarda costas. 

As Crônicas de Olímpia - AliançaOnde histórias criam vida. Descubra agora