IX Punhos Velozes

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ITZ

Eu nunca tinha visto o rei daquela forma, normalmente ele era calmo e acolhedor, mesmo com prisioneiros, a guerra mudava mesmo as pessoas.

Fomos até onde eu costumava morar quando não estava em uma forja, era apenas um quarto nos fundos de uma taverna, tinha apenas uma cama e um lugar onde eu colocava roupas, pendurado na parede minha primeira criação, uma faca de ferro montanhês, com o punho rodeado de couro, era uma arma simples, mas eu guardava como lembrança.

Olha eu tinha casa, mas preferia dormi ali, já que depois da forja normalmente ia para naquela taverna.

Enquanto fico lembrando do passado o elfo fala, me assustando.

- Não imaginei que o rei fosse seu pai - o comentário me pegou de surpresa, esse era um assunto delicado.
- Esse é um assunto complicado, mas você estar errado.

Eu acho que ele não acreditou, mas pelo menos parou de falar, o que me deixou feliz porque eu não queria falar sobre, esse assunto era complicado de mais, e mesmo que o elfo fosse alguém legal ainda não estava na hora de contar sobre assuntos complicados.

- Bem acho melhor comer algo e ir descobrir mais sobre essa missão – falo querendo sair dali, de repente meu lugar já não era tão legal
- Ta vamos.

Comemos na taverna, e foi bom rever velhos amigos, mas o melhor foi tomar cerveja de cidra, só isso já me deixou de energias renovadas, não demoramos muito na taverna comemos e fomos em direção ao portão principal, pegar a tal missão.

- Já vai começar aprender outra magia daquele livro? - puxo assunto enquanto caminhamos.
- Bom eu li as outras, mas ainda vou aperfeiçoar a da espada primeiro, ainda não peguei direito.
- Cara você matou dois com aquilo, como não pegou direito?
- Eu mal fiz uma lamina por vez, a descrição diz que três laminas são o comum, sem contar que ainda estou gastando muita mana com isso e minha reserva de mana ainda não esta completa. É complicado controlar o ar, e nosso primeiro teste foi em um barco em movimento. 
- Foca em outra então, você disse que tem outras, talvez uma de fogo ajudaria, eu não entendo muito disso de mana afinal o que é isso?
- Simplificando, Mana é a energia usada para invocar magias, bom pelo menos as magias que magos usam gastam mana, feiticeiros usam magia dos outros, então sem mana pra eles – ele fala enquanto andávamos – a mana se molda com os elementos básicos e pah magia - ele fez essa última parte com os olhos brilhando de alegria, parecia um retardado.
- Nossa aí sim, mais então vai pra outra.
- Talvez quando eu aprender essa anão.
- Tá bom senhor mago, vamos pegar os detalhes da missão com o guarda.

Chegamos e tinha dois guardas e um oficial, quem nos abordou foi o oficial.

- Pensei que teria que esperar a vida inteira - esse era Dihot, o soldado mais arrogante do rei.
- Estamos aqui qual a missão do rei - o elfo falou antes de mim.
- Ah o elfo vagabundo está querendo morrer? – os outros guarda riram, talvez por serem baba ovo.
- Só quero minha missão - ele respondeu calmamente mas dava pra ver em seu olhar que estava com ódio.
- É oficial, só estamos aqui pela missão - não ia nos ajuda uma briga com um oficial.
- Tá senhor IATOZ CANDIOF DE RAINA, mas se eu fosse vocês não estaria com tanta pressa, a alguns dias o banqueiro se queixou de um roubo, a missão de vocês é achar esse ladrão – ele disse simplesmente.
- Tem algum detalhe desse homem? Ou pistas de para que lado ele foi? Ou onde foi roubado? – eu pergunto.
- Vá até a casa do banqueiro, fica do outro lado da biblioteca, lá achará pistas. E ele falará sobre recompensa com vocês.
- Recompensa? Pensei que fosse uma missão para eu ganha a  confiança do rei? – o elfo fala, ela não sabia ficar calado.
- Sim também é, mas o banqueiro ofereceu algo, agora vá – ele dispensa a gente.

As Crônicas de Olímpia - AliançaOnde histórias criam vida. Descubra agora