XII Acho que Fiz uma Péssima escolha

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MARK

Depois que o anão concordou, o rei convocou um conselho de guerra, eu nunca tinha visto tanto anão velho junto, não dava nem para chamar de conselho de guerra, porque a maioria dos anões mal conseguiam andar sem ajuda.

Ali havia anão para todos os gostos, o rosto de um parecia uma tomate, vermelho e inchado, outro parecia um cachorro Bochechudo, só faltava babar, outro tinha o nariz tão grande que parecia uma cenoura, a cor também era a mesma de uma cenoura, esse era o mais bizarro.

- Isso é um absurdo, um elfo ajudando anões numa provável guerra? - o cara de tomate gritou - Prefiro comer capim do que aceitar isso.


- Itz também vai Berna – o rei responde bufando.

- Ah agora melhorou um anão e um elfo, me poupe Dwarf - já falei que esse nome é estranho?

- Com todo respeito senhor mais é uma missão de paz, uma aliança é algo valioso hoje em dia. - o anão fala, ele estava bufando tanto quanto o rei.

- E porque devíamos confia em vocês dois para isso? - agora foi o cara de cachorro que perguntou.

- O que ele quer dizer senhor é que estamos dispostos a viajar até o outro lado do continente, para garantir uma aliança que vai ajudar o futuro do reino, principalmente se essa guerra venha acontecer. Se não confia em mim, confia no Itz e no seu rei. 

Eu falei sem pensar, pelo menos minha presa tinha sido aprovada pelo rei. O tempo que os anões se entreolharam me deixou inquieto, deve ter passado uns dois minutos, mas parecia uma eternidade. 

- Vocês sabem que não terão nenhuma ajuda, caso Solicitude os prendam, apodreceram lá - O cara de cachorro diz.

Tanto eu quanto o anão concordamos.

- Bem, então o conselho deliberou e vocês iram nessa missão, só vamos fornecer ajuda até o Point de Marina, em Lice - o rei fala - Esse conselho estar dispensado. 

O rei fala isso e os outros anões do conselho começam a se dispersar a maioria resmungando, acho que nem todos estavam felizes com aquilo, mas eu diria que os que não concordaram era apenas por birra. Ficou apenas eu o anão o rei e um dos criados.

- Mesmo acreditando que esse plano é bom, eu ainda não tenho certeza total se dará certo, conto com vocês e com seu carisma – o velho fala, ele parecia cansado.

- Meu rei faremos nosso melhor – o anão fala.

- Eu sei meu filho, agora descansem, quando for a hora mandarei sua carona ir busca vocês, junto com a carta, mande um oi pra sua mãe. 

Ainda ficava encucado sobre a relação dele e do rei, aquilo era estranho. Quando falou da mãe do anão seu olhar mudou, eu conhecia aquele olhar, era o olhar de alguém apaixonado, o que deixava ainda mais duvidas da relação deles. Eu fingi que não vir nada, queria uma boa noite de sono e sabia que se comentasse ia dormi na cela da masmorra. 

Saímos logo em seguida em silêncio até a casa do anão. A casa ficava bem aos fundos do castelo, quer dizer ficava nas ruas atrás do castelo, não era uma casa grande mais caberia fácil seis pessoas dentro fácil.

Na frente da casa havia duas janelas altas, principalmente por ser uma casa de anões, entre as duas janelas havia uma porta que eu tinha certeza que eu teria que abaixar para poder entrar.

- Bom é aqui que eu moro - O anão fala.

Ele foi entrando e eu atrás dele, quando entro percebo a casa em uma arrumação impecável, o exterior da casa mentia, pois, seu interior parecia bem maior, na sala havia dois móveis, um sofá espaçoso e uma mesa de centro de madeira com o centro de vidro esverdeado, fora algumas dezenas de almofadas espalhada de forma impecável no chão, nas paredes havia diversos quadros de família, assim como algumas pinturas. Era uma casa bonita e aconchegante, além de bem arrumada.

As Crônicas de Olímpia - AliançaOnde histórias criam vida. Descubra agora