XI Uma Nova Missão

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ITZ

Bom a missão não foi como o esperado eu ainda sentia uma dor absurda na lateral do corpo e no rosto, mas felizmente tínhamos concluído mesmo o Mark tendo negociado com o ladrão.

- Me lembra de novo o porque deixamos um bandido a solta?

- Ele era alguém que sofreu anão, acusado de algo que não fez assim como eu, além de ter roubado pra alimentar a filha, e devolveu não tinha o porque mata-lo ou prendê-lo.

- Você acha que eles vão aceitar essa história?

- Vamos falar que queimou até sumi duvido que vão ir verificar, eles não veio atrás para recuperar o que foi roubado.

- Cara você aprendeu a mentir assim onde? Bolou esse plano rápido hein, mesmo assim sei que isso não é tudo, o que aconteceu lá de verdade?

- Nada – diz seco – eu simplesmente estava sem mana e você desmaiado resolvi tentar um acordo, sem contar que a filha do cara entrou na frente.

Eu sabia que isso não era tudo, mas decidi não falar nada. Felizmente chegamos no portão do reino, meus braços já doíam, aquele baú estava pesado demais, assim que chegamos, avisei para um dos guardas avisar ao banqueiro que a missão tinha sido concluída e que levaríamos o resgate até o banco. O elfo não falou mais nada desde a floresta, nem com as piadinhas dos guardas quando passamos, apenas seguiu comigo em silencio ate o banco. 

Fomos direto para o banco, já estávamos cansados de carregar aquele baú. Diferente da casa do banqueiro, o banco ficava perto do portão.

Não demorou muito até o banqueiro aparecer humilhando um dos funcionários do banco. Pela primeira vez desde a floresta o elfo teve alguma reação, assim como eu que fiquei com raiva com a cena.  

Assim que nós viu ele veio em nossa direção seu sorriso aumentou assim que olhou o baú em nossas mãos.

- Olha vocês conseguiram mesmo, agora me dê.

- Antes o restante do pagamento – eu nunca tinha ido com a cara daquele velho.

- Ah claro aquelas quinquilharias – ele foi entrando no banco.

O funcionário seguia atrás carregando uma mala grande. 

Seguimos ele até uma sala bem distante no banco lá no fundo, era bem ampla cheia de prateleiras com livros e no centro uma mesa com laterais em ouro, ao pé da mesa o funcionário deixou o pacote e saiu sem tirar os olhos do chão. O velho sentou e apontou para as duas cadeira, assim também sentamos. 

- Tá aqui o pagamento – ele colocou o pacote que estava no chão e soltou na mesa - Agora cadê o ladrão?

- Morto – o elfo respondeu seco.

- Respeito, então os elfos sujam as mãos de sangue? Haha, bom deixem o baú e podem ir.

Pegamos nossas coisas e resolvemos guardar o restante do dinheiro da missão, demoramos um pouco porque o elfo não tinha documento nenhum, era um indigente.

- Pronto indigente agora tem uma conta.

- Sim um elfo registrado no mundo anão, acho que perdi uns 30 centímetros - Apesar do insulto era bom voltar a falar, aquele silencio me incomodava.

- Ah talvez se corta essa orelha de fura balão.

- Cala a boca.

E pensar que não tinha nenhuma semana que conhecia o cara e já o considerava um bom aliado. Mesmo tendo alguns pensamentos diferentes, sabia de alguma forma que tinha alguém na minha retaguarda. 

As Crônicas de Olímpia - AliançaOnde histórias criam vida. Descubra agora