Sans estava mais uma vez com aquele jaleco,e estava segurando uma folha com projetos. Pra ser mais exato,o projeto no papel em questão se chamava "Core". E naquele porão,tinha uma pequena fração de seu projeto. Sans sabia das consequências que poderiam ser geradas caso não tirasse aquilo de sua própria casa,ele estava arrumando vidas com aquilo ali dentro,estava se arriscando. Mas ele não podia desistir,depois de tudo,desistir não era uma opção. Por algum motivo,quando ele estava naquele porão com aquele jaleco velho e aquele papel velho e uma mesa cheia de projetos velhos,nada mais importava. Undyne não importava. Alphys não importava. Grillby não importava. Toriel não importava. Asgore não importava. Frisk... Frisk não importava. Até mesmo Papyrus não importava. Boa parte de si sentia que era errado dar continuidade para aquilo e fingir que os outros não importavam. Mas o resto de si que pensava que ele tinha a obrigação de continuar o que começou e de que os outros eram passageiros,fazia Sans perder e quebrar a cabeça com aquilo. Era errado,e ele não deveria continuar. Mas Sans decidiu seguir o resto que era relutante dentro de si. Enquanto isso,lá em cima da casa Frisk procurava Sans,olhava pra todos os lados e não o encontrava. Talvez no novo restaurante do Grillby e da Muffet ela poderia encontra-lo. Ela seguiu seu palpite e saiu de casa indo em direção ao restaurante que não era tão longe assim. Quando a garota ia atravessar a rua não percebeu que vinha um carro em alta velocidade. Frisk por impulso fechou os olhos e esticou as mãos como se projetasse algo para de proteger. De repente,sentiu algo rodopiando dentro de si,como se algo dentro dela queria sair para protegê-la,por um momento,Frisk ouviu seusm coração batendo,e por um impulso,ela abriu os olhos. Sua expressão era uma mistura de maravilha e medo. Em sua frente,tinha um escudo vermelho e a frente do carro que ia atropela-la estava amassada e um pouco destruída. Ela levantou o rosto para olhar quem era o doido ou doida varrida que ia atropela-la,mas não avia ninguém no volante. Aquilo era uma tentativa de assassinato? Provavelmente. De repente,o carro se transformou em pó,era como se ele nunca estivesse ali. Frisk olhou pros lados assustada,vendo se alguém viu o que ela viu,se tinha um testemunha. As pessoas e monstros naquele lugar olharam com cara de nojo pra ela,ou a olhavam torto. Ela pode ouvir os sussurros por todos os lados:
— Ela está bem?— vinha um sussurro por um lado.
— Ela é doida
— Ela projetou um escudo atoa?
— Vamos embora daqui filho... Não olhe pra ela.
A única alternativa de Frisk era sair dali e fingir que nada tinha acontecido. Ao chegar no restaurante, perguntou ao Grillby se Sans estava ali dentro ou se passou por lá. Ele disse que não.
Mais uma tentativa fracassada.
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How Are You?{•Frans•}
Fiksi PenggemarDepois de três anos fora,Frisk finalmente volta para o subterrâneo,e com essa volta,ela encontra um antigo amor... Quem será?