o idiota que libertou W.D Gaster

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Frisk corria enquanto segurava a mão de Chara,sua mão estava suada e ameaçava soltar a de Chara mas ela não podia vacilar, não agora, não ali. Tinha de ir a algum lugar,uma casa de um conhecido mais próximo... A  de sua mãe era longe demais,a de Undyne e Alphys também era longe, só restava a dos irmãos esqueletos,e ela precisava falar urgentemente com um deles. Seu maior medo era de deixar que Chara fosse levada sabe se lá Deus aonde,e Chara não entendia nada do que estava acontecendo. Estava tentando raciocinar como e porquê Frisk conseguiu fazer aquele escudo e o que era aquilo que jogou o pedregulho,e de alguma forma Frisk estava preparada ou se preparava para aquilo. Mais a frente avia uma multidão que atrapalhava o caminho delas, o que restava Frisk apenas uma escolha,a adrenalina estava pulsando em suas veias e por um impulso ela deu um salto e puxou Chara para se a segurando de uma forma protetora. Toda aquela multidão olhou para aquelas duas doidas varridas que arrumaram um jeito extraordinário para passar por aquele tumulto,a garota apenas continuou correndo como se nada tivesse acontecido,e Chara a seguia, não sabia aonde ia mas sabia que a pessoa que mais confiava era a garota que corria apressadamente na sua frente.

— Apresse o passo Chara! Não podemos ficar aqui,estamos sendo observadas!— a garota sabia que estavam sendo observadas,talvez tenha sido os olhares daquela multidão,ou dos becos que passavam... Estavam perto da casa dos irmãos esqueletos,isso é bom.

— Aonde estamos indo Frisk?! E por que está tão preocupada com as pessoas na rua?— sem resposta,sua pergunta foi totalmente ignorada por Frisk.
Ao chegarem na casa dos irmãos esqueletos,Sans estava na porta da casa,ele parecia que já esperava pelas duas. Ao ver Frisk ele sorriu aliviado,mas ao ver Chara atrás dela seu sorriso se desfez,ele ainda tinha ódio por aquela garota.

— Entrem, rápido!— avisou o esqueleto dando passagem para as duas.

— Nem pensar! Eu não vou entrar aí dentro Frisk! Sabe sei lá o que tem aí dentro,eu não vou entrar aí de jeito nenhum.— Chara largou a mão de Frisk e ficou do lado de fora da casa.

— Chara não é hora de fazer piadas!— a garota continuou do lado de fora com a cara emburrada,parecia uma criança.

— Taaa! Tanto faz,eu só vou por você.— Frisk entrou e Chara a seguiu,mas antes de entrar ela olhou para Sans e deu lingua para ele parecendo novamente uma criancinha.

— Supera garota.— Sans disse e depois entrou e fechou a porta, trancou a mesma e se sentou no sofá.

— Sans,descobriu alguma coisa?— Frisk pegou um banco para Chara,ela sabia que a mesma não iria sentar no sofá pois seu "pior inimigo" estava sentado no mesmo.

— Oi pra você também minha flor dourada.— Sans disse em um tom sarcástico.— Sim,parece que algum idiota libertou Gaster da dimensão em que ele estava.— o "idiota" era ele,e ele realmente foi idiota. Foi uma idiotice pensar que poderia arrumar aquela máquina,foi uma idiotice consertar a máquina,e foi uma idiotice não ter dito nada para Frisk. Ele não queria envolve-la,mas seu plano não deu certo. Talvez Gaster teria sentido falta dele ou do Papyrus? Talvez ele queira reparar seus erros? Não... Era um pensamento idiota demais. Ele tinha que resolver aquilo de algum jeito,e sozinho.— O que aconteceu para você trazer essa genocida pra nossa casa?— ele enfatizou o "nossa casa" só para atiçar a raiva de Chara,ambos realmente gostavam de irritar um ao outro.

— Essa genocida foi trazida pela sua namoradinha a força! E como assim é a casa de vocês? Vocês já fizeram aquilo por acaso?— Frisk e Sans coraram ao ouvir aquilo, era realmente precipitado chamar a casa de "nossa" mesmo "aquilo" não ter acontecido ainda.

— Cala a boca genocida!

— Cala a boca você,saco de ossos!

— JÁ CHEGA OS DOIS!— Frisk não percebeu mas,estava fazendo eles voarem,levitarem para ser mais exata. Uma aura vermelha estava envolta deles e ambos estavam assustados com a atitude da garota.—M-meu... M-me desculpem! Eu não quis...— ela abaixou os dois ao mesmo tempo e ficou tentando reprimir aquele sentimento de culpa,que a dominava mais e mais,a cada segundo ela se sentia mais culpada por tudo de ruim estar acontecendo. Era culpa dela por ter fingido que aquilo no tribunal era sua imaginação,era culpa dela não ter dito nada a Sans ou a Chara,era culpa dela ter desenvolvido poderes que ninguém precisava. Quem mandou ela ser embaixadora? Quem mandou ela libertar os monstros não é?

— Frisk,eu sei que você deve tá se culpando agora mas fica tranquila, não é sua culpa.— Sans a abraçou tentando acalma-la. Aquela frase... "Não é sua culpa" a fez sentir ainda mais culpada. — eu tinha que ter te falado isso antes mas... O idiota que libertou o Gaster... Sou eu.— um silêncio por alguns segundos para absorver aquela informação e....

— O QUE?!— disseram as duas em unissono.















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Uau mais um capítulo grande! Eu tô me superando em! Bom espero que vocês tenham gostado pois eu escrevi sem o meu óculos (que eu fiz o favor de esquecer na escola)
Então eu espero que vocês tenham gostado!
Beijos estelares e até o próximo capítulo!

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