CAPÍTULO 9-O FLAGRANTE

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(ALERTA: ESTE LIVRO É IMPRÓPRIO PARA MENORES! )


Tão bom ali sozinhos...a avó que não voltava logo...a empregada que atarefada do jeito que estava não se importava com o que eles ainda faziam trancados naquele quarto...Precisavam de privacidade para aquele momento de descoberta e era isso o que estavam tendo naquele dia.

Era como se "o universo conspirasse a favor deles"!

Sentados frente a frente...agora completamente nus...hora acariciando o pau um do outro...hora acariciando um mamilo já sensível daquele jeito...veio, finalmente, o primeiro beijo tímido e desajeitado na boca.

Foi gostoso sentir ali, língua com língua...sem pressa...sem cobrança da perfeição do outro...tinham tempo para aprender e a prática levaria à perfeição.

Beijar Mateus era muito bom...concluiu Diogo...Beijar Diogo era muito bom...concluiu Mateus e sentiram que estavam de comum acordo ali naquela intimidade gostosa.

_Bote esta língua gostosa pra fora que eu quero ela só pra mim, vai._novamente era Mateus coordenando tudo por ali.

Diogo obedeceu e sentiu o primo a capturar deliciosamente...e imitou o que ele fez por perceber que aquilo era bom e que Mateus tinha o direito de provar.

Conseguiram despistar a empregada que não desconfiou de nada: saíram do quarto, lancharam e voltaram em silêncio para aquela intimidade gostosa.

Mateus pensou que afinal o Deus controlador não estava olhando para o seu lado...e Diogo quis avaliar aquele sinal como positivo para aquilo que ele e o primo faziam.

A empregada  veio anunciar que a mãe de Helena, amiga de Estela, tinha morrido e que a avó mandara avisar que dormiria na casa da amiga. Acrescentou que era pra eles ficarem quietinhos e qualquer coisa era só ligar pra ela, ou enviar mensagem pelo celular.

Imaginar que teriam uma longa e deliciosa noite pela frente os fez sorrir um para o outro acreditando que todo o universo conspirava a favor deles realmente.

_O ano tem 365 dias...o dia tem 24 horas e a velha foi bater as botas justamente quando a gente estava precisando de privacidade aqui pra vivermos esta coisa linda...acho que o seu Deus gosta mesmo de você, bebê._Mateus comemorou apertando o primo em seus braços e lhe beijando os lábios.

Haviam tomado banho juntos...um dando banho no outro...um banho demorado com direito a mordidinhas e risadinhas cúmplices na casa vazia...e aí voltaram para se deitarem nus...corpos coladinhos e ainda úmidos.

Ficaram um longo tempo em silêncio...um nos braços do outro...recuperando as forças  perdidas depois de tantas brincadeiras realizadas.

Diogo suspeitou que mais tarde viesse a se arrepender por ter dado ouvidos ao primo assumidamente afastado de Deus, mas não queria pensar  com lógica católica apostólica romana naquele momento.

_Se isso for pecado..._sussurrou Diogo._Quero pecar todos os dias.

Mateus riu e beijou os lábios inocentes e puros que lhe sorriam.

_Confie em mim: isso não é pecado._disse firme._Por que seria? Não estamos fazendo nada de errado. Estamos apenas nos dando amor...carinho...prazer...e está muito bom!

Mateus estava decidido: não iria compactuar com tantas proibições em nome de um Deus que ele julgava sádico e injusto...se é que às vezes duvidava se Ele existia realmente.

Tudo que era bom era pecado, era a visão que as aulas de religião haviam lhe ensinado...mas Mateus  daria um basta naquilo e ensinaria Diogo a se deixar levar pelo gozo carnal junto a ele.

QUANDO O AMOR ENLOUQUECE!-Armando Scoth Lee-romance espírita gayOnde histórias criam vida. Descubra agora