[+18] o sonho.

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       Ben não conseguia tirar aquele beijo intenso da cabeça, aquilo o deixou excitado demais, o jeito que ela dançava. Queria prová-la.    
Quando chegou em casa após o acontecimento, decidiu enviar várias mensagens, ele estava preocupado demais e sabia que ela iria se lembrar do que aconteceu. Talvez, ela irá cancelar o atendimento e procurar outro psicólogo. Tinha noção do quanto aquilo seria constrangedor para ela, provavelmente, ela iria nem querer encará-lo mais. Tentou ligar várias vezes, mas dava caixa postal. O celular dela deve estar desligado, que merda. Se Finn e Poe não tivessem a deixado sozinha, ele estaria bem menos preocupado.
Depois que tinha enviado as mensagens, aumentou o toque do celular para despertá-lo. Teria que acordar cedo amanhã para organizar as fichas e consultas que teriam no dia seguinte. Após bocejar tanto, deitou-se na cama e dormiu profundamente.
Rey estava dançando na sua frente mexendo as suas curvas e rebolando bem sensualmente, ela puxou seu corpo contra o dela e apertou seu membro com força enquanto o beijava intensamente. Aquilo o deixou excitado, excitado até demais.
Pegou ela no colo e a colocou na cama, ela começou a dizer seu nome em um tom maldoso. Lentamente, ela tirou sua calcinha e abriu as pernas. O homem enlouqueceu vendo isso, sem hesitar, inclinou sua cabeça em direção à intimidade dela e chupou fervorosamente. Ouviu os gemidos de Rey aumentarem cada vez mais, seu membro estava latejando começando a ficar ereto.
A jovem tirou seu sutiã encarando-o enquanto mordia seu lábio inferior. Isso o deixou com mais vontade de sentir seu corpo, de penetrá-la tão intensamente ao ponto dela não sentir mais as suas pernas. Abriu o zíper da calça e antes de seu membro sair, Rey sentou-se na cama e passou a língua nele lentamente fazendo -o ter arrepios. Não se conteve e puxou a cabeça dela contra seu pênis, sentiu a umidade quente de sua boca se ajustando no seu membro. Estava louco de tesão, ela começou a chupá-lo como se estivesse sugando-o completamente.
Não conseguia conter seus suspiros de excitação e ficava chamando-a toda vez que ela o chupava com força e rapidamente.
O barulho do despertador de seu celular começou a tocar bem alto que fez o levantar tendo um susto. Puta que pariu, que sonho foi esse? O homem notou que seu membro estava volumoso na sua calça e também estava sentindo um enorme tesão. E, infelizmente, teria que encará-la amanhã. Desligou o despertador do celular e foi direto tomar uma ducha bem fria.
Deixou a água do chuveiro bem fria e tentou pensar em outras coisas, tentou pensar até em coisas que o deixavam com muita raiva. Mas isso tudo não funcionou. Aquele sonho voltava na sua mente várias vezes. Sentiu seu membro crescer e um sentimento de excitação subindo pelo seu corpo.
Sem pensar duas vezes, pegou seu membro e começou a tocá-lo pensando nela, pensando no sonho erótico que teve com ela. Imaginou ela gemendo seu nome enquanto ele fazia ela ter um orgasmo.
Depois de tantos pensamentos eróticos, ele chegou no seu ápice e jorrou seu líquido no ralo do chuveiro. Como ele queria estar fodendo ela agora, isso tudo foi culpa dela – aquele toque, o beijo e o jeito que estava dançando na boate.
Prosseguiu com a sua higiene matinal e tomou um café da manhã bem reforçado, afinal estava com ressaca e teria que organizar aquilo tudo antes do dia seguinte. Lembrou que a consulta dela era no dia seguinte e sentiu suas bochechas arderem por um momento. Teria que fazer um plano para não lembrar do sonho quando fosse conversar com ela. Poderia pensar em elefantes, pôneis ou na expressão ranzinza de seu tio Luke. Aquilo cortaria seu clima na hora.
Vestiu uma roupa bem confortável e foi direto organizar as fichas dos pacientes, sorte dele que a ficha de cada um tinha o contato – se não tivesse, não teria como se comunicar com Rey naquela noite. Pegou seu notebook e organizou as pastas assim como também organizou as suas pastas físicas. Organizou seus livros de psicologia e depois a agenda telefônica do consultório.
Após ter concluído suas tarefas, tentou assistir algumas séries pra passar o tempo. Estava aguardando a resposta de Rey e até agora ela não enviou nenhuma mensagem. Pensou em dar uma visita no restaurante do seu tio, mas não queria incomodá-la e também não queria que Finn e Poe ficassem encarando-o com desconfiança. Seria muito idiota aparecer lá depois do que aconteceu.
Tirou a ideia da cabeça e ficou refletindo sobre o desabafo de Rey naquela noite, pegou seu caderno e tentou pensar sobre algumas perguntas que poderiam fazer a jovem se sentir mais confortável e desabafar. Ela precisava de ajuda, da minha ajuda. Pareceu um pouco possessivo ao pensar isso, mas de fato, ele não era. A jovem o procurou para ajudá-la, então, ela precisava da ajuda dele.
       Mas no fundo, ele sabia que era possessivo. Era ciumento, possessivo e intenso, mas quem tinha essas características era seu lado obscuro – o lado inevitável.

Dear, patient.Onde histórias criam vida. Descubra agora