Capítulo 3

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Nos próximos dias, eu trabalhei mais duro do que eu nunca trabalhei em nada, decorando a suíte vazia do terceiro andar. O quarto da Roseanne. A mobília nele eram coisas da sala de estar, e estantes de livros vazios—apenas para me lembrar que meu pai não planejava visitar. Agora eu mudei isso para o quarto perfeito de garota e biblioteca, mandando Will fora para catálogos de mobílias, pintura, papel, tudo.

– E você acha que isso está certo? – Will disse. – Forçando ela vim aqui? Eu não sei se eu posso fazer parte em um—– – Sequestro?

– Bem, sim.

– Você não viu o cara, Will. Ele entrou, provavelmente para roubar minhas coisa para dinheiro para drogas. E então, para ficar sem problema, ele me ofereceu a filha dele. Talvez ele tenha feito isso antes, já pensou nisso? Então eu disse sim. Você sabe que eu não planejo fazer nada ruim com ela. Eu quero amar ela. – Deus, eu pareço o fantasma da opera.

– Eu ainda não penso que é certo. Apenas porque há benefício para você. E ela?

– E ela? Se o pai dela me daria ela, quem diria que ele não daria ela para outra pessoa? Vender ela para escravidão? Ou algo pior, comprar drogas? Eu sei que eu não vou machucar ela. Você pode ter tanta certeza com o próximo cara que ele tentar isso?

Will estava acenando, então eu sabia que ele estava pelo menos pensando nisso. – E como você sabe que ela vai ser alguém apropriado para você se apaixonar? – Will perguntou. – Se o pai é um idiota?

Porque eu tenho assistido ela. – Essa é minha única chance. Eu tenho que amar ela, – eu contei para Will. – E ela tem que me amar de volta ou está acabado para mim. – E se ela pudesse amar aquele pai perdedor, talvez ela pudesse olhar passando minha aparência e me amar também.

Três dias passaram. Eu escolhei cobertores e travesseiros de ótima qualidade. Eu imaginei ela afundando na cama, a melhor que ela já teve. Eu peguei o mais fino tapete Oriental, lâmpadas de cristal. Eu quase não podia dormir esses dias, então eu trabalhei de quatro da manhã até a noite. Eu pintei o estudo, transformei a biblioteca em um amarelo quente com linhas brancas. Para o quarto dela, eu escolhi um papel de parede com várias rosas. Will ajudou, e Magda, mas apenas eu trabalhei pela noite. Finalmente, os cômodos pareciam perfeitos. Quase incapaz de acreditar que ela estava vindo, eu fiz mais. Com o espelho, eu visitei a casa dela e explorei seus armários, então olhei online e comprei na loja de departamento Macy Juniors no tamanho dela. E organizei tudo no closet do novo quarto dela. E eu comprei livros— centenas de livros— e organizei eles nas estantes altas. Eu comprei todos eles em livrarias onlines e inclui todos os meus próprios favoritos, os títulos que eu tenho lido. Nós podemos falar sobre eles. Seria tão bom ter alguém da minha idade para conversar, mesmo se fosse apenas sobre livros.

Cada tarde trazia uma nova corrida entregas do UPS, e cada manhã me achava trabalhando mais e duro, pintando e lixando e decorando. Eu tinha que fazer tudo perfeito, tinha que fazer então talvez ela olharia passando pela minha feiura e acharia alguma felicidade aqui, acharia algum jeito de me amar. Eu não comecei a pensar sobre como isso iria acontecer, que ela provavelmente iria me odiar por pegar ela do seu pai. Eu tinha que fazer isso funcionar.

Na noite do sexto dia, eu fiquei na suíte que seria dela. Eu ainda tinha que consertar minha estufa, minha linda estufa. Mas felizmente, estava quente lá fora. Eu arrumaria depois. Por agora, eu estudei o quarto. O piso, encerado com perfeição, brilhava ao lado do tapete em tons verde e ouro. O ar cheirava a limão limpo e dúzias de rosas. Eu escolhi as amarelas, que eu li que simbolizava alegria, felicidade, amizade, e a promessa de um novo começo, e coloquei elas em vasos de cristal com água por toda a suíte. Em sua honra, eu plantei uma nova rosa, uma miniatura amarela chamada – Pequena Roseanne. – Eu não tinha cortado nenhuma dessas, mas mostraria elas para ela quando ela visitasse pela primeira vez a estufa. Logo. Eu esperava que ela gostasse delas. Eu sabia que ela iria.

Eu andei para a porta da suíte dela e, utilizando um estêncil e um pincel pequeno molhado em ouro, pintei o toque final da porta. Eu nunca tinha sido arrumado na minha vida anterior, mas isso era importante. E uma letra perfeita, a porta dizia:

Quarto de Roseanne

Quando eu voltei para meu quarto, eu olhei no espelho, que eu estava mantendo na minha cama de novo. – Eu quero ver Roseanne, – eu tentei.

Ele mostrou ela. Ela estava dormindo porque era depois de uma hora. Uma pequena mala surrada estava ao lado da porta. Ela estava realmente vindo.

Eu deitei e cai em um sono perfeito pela primeira vez em um ano—não um sono de tédio, falha, ou exaustão, mas o sono de antecipação. Amanhã, ela estaria aqui. Tudo mudaria.



Notas Finais!!

Apreciem😉🥰🧡

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