Capítulo 4

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Alguém estava batendo. Alguém estava batendo! Eu não podia responder. Eu não queria assustar ela na primeira vista. Eu fiquei no meu quarto, mas eu assisti no espelho enquanto Will a deixou entrar.

– Onde ele está? – Era o pai imbecil. Mas onde está a menina?

– Onde está quem? – Will perguntou todo educado.

O cara hesitou, e naquele momento, eu vi pela primeira vez que ela estava com ele, ficando na sombra atrás dele. Mesmo que ela estava na sombra, eu podia ver que ela estava chorando.

Era realmente ela. Eu percebi que eu não tinha acreditado nisso.

Roseanne. Ela estava realmente aqui!

Ela amaria as rosas. Realmente, foi ela que me ensinou primeiro a apreciar elas. Talvez eu devesse ir lá encontrar ela depois de tudo, mostrar para ela o quarto dela, e a estufa.

Então eu ouvi a voz dela. – Meu pai tem a ideia louca que há um monstro aqui, e que eu preciso ser presa em um calabouço.

Um monstro. Assim era como ela me veria se eu descesse. Não, eu deixaria ela ver o lugar primeiro, os lindos quartos e as rosas, antes que ela tivesse que ver o horror em mim.

– Nenhum monstro, senhorita. Pelo menos, nenhum que eu posso ver. – Will riu. – Meu chefe é um homem jovem com – me contaram – uma infeliz aparência. Ele não vai para fora por isso. Isso é tudo.

– Então eu estou livro para ir embora? –Roseanne perguntou.

– Claro. Mas meu chefe fechou um acordo com seu pai, eu acredito – sua presença aqui em troca de cooperação dele em não reportar certos atos criminais que foram filmados. O que me lembra...– Ele alcançou no bolso dele e pegou a sacola que eu peguei do intruso. – Suas drogas, senhor?

Roseanne agarrou a sacola dele. – É disso que se trata? Você está fazendo eu vim aqui então você pode pegar suas drogas de volta?

– Ele me pegou em uma fita, menina. Quebrando e entrando.

– Eu estou achando que esse não foi o primeiro crime, – Will disse, e eu podia contar pelo seu rosto que ele checou o cara com seu sexto sentido especial de pessoas cegas e achou ele exatamente como eu disse. – E apenas as drogas poderia resultar em uma seria sentença, eu acredito.

Ele acenou. – Sentença mínima – quinze anos por vida.

– Vida? – Roseanne virou para Will. – E você concorda com essa... minha prisão? – Eu segurei minha respiração, esperando pela resposta de Will. – Meu chefe tem suas razões. – Will parecia como se ele quisesse colocar a mão dele no ombro de Roseanne ou alguma coisa, mas ele não fez. Ele provavelmente sentiu que ela ia se afastar se ele fizesse. – E ele vai tratar você bem melhor, provavelmente melhor que...Olha, se você quiser ir embora, você pode, mas meu chefe tem a invasão em fita e vai levar para a polícia.

A menina olhou para seu pai. Os olhos dela estavam implorando. – Você está melhor. – Ele pegou o saco dos dedos dela. – Vou levar isso.

E sem um tchau, ele estava fora, fechando a porta atrás dele.

Roseanne ficou encarando o lugar que ele tinha ocupado. Ela parecia como se ela fosse dobrar até o chão. Will disse, – Por favor, senhorita. Eu posso dizer que você teve um dia difícil, mesmo que só sejam dez horas. Vamos. Eu vou te mostrar seus quartos?

– Quartos? Com um s?

– Sim, senhorita. São quartos bonitos. Senhor Junghyun— o jovem homem para que eu trabalho – ele trabalhou muito duro para ter certeza que eles estão em seu gosto. Ele me pediu para te dizer que se há alguma coisa que necessita— qualquer coisa a não ser um telefone ou uma conexão para internet— pode estar certa em pedir isso. Ele quer que você seja feliz aqui.

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