O quarto de Roseanne era dois andares acima do meu. Isso me fez descansar sabendo que ela estava lá, na mesma casa, dormindo, sozinha. A noite, eu podia quase sentir o corpo dela, dormindo entre os lençóis brancos legais. Eu queria conhecer cada sarda dourada na pele dela. Mas agora eu estava agitado. Meus próprios lençóis estavam quentes, algumas vezes molhado de suor, e estava coçando. Eu ansiava por ela, deitada na minha cama, imaginando ela na dela. Eu fui dormir pensando nela, e acordei encharcado, lençóis enrolados em volta das minhas pernas. Eu imaginei que isso devia ser como estar enrolado em volta dela. Eu queria tocar ela. Eu tinha visto a suavidade no dia que ela tentou o vestido. De algum jeito, eu sabia que ela ia ser suave o suficiente para fazer por mim.
– Eu desejo que a gente podia ir para a escola juntos – Roseanne disse um dia quando a gente tinha terminado de estudar. – Eu quero dizer, que você pudesse ir para a minha escola, minha antiga escola.
Ela estava dizendo, eu percebi, que ela ainda queria ir, mas ela queria está comigo também.
Ela pensou sobre isso. – Provavelmente não. As crianças de lá, eles eram todos ricos e mal-humorados. Eu não encaixava.
Eu sim. Isso me impressionou agora. – O que seus amigos diriam se eles vissem alguém como eu?
– Eu não tinha nenhum amigo– Ela sorriu. – Mas eu tenho certeza que alguns pais do corpo docente teriam problemas com você.
Eu ri, imaginando isso. Claro, eu conhecia exatamente os pais que ela estava falando— certamente nenhum relacionado a mim, mas haviam pais que iam para todos os encontros do corpo docente e se voluntariavam na escola e geralmente apenas reclamavam sobre as coisas. Eles se importariam. Eu ajudei ela e recolhi os livros dela. – 'Eu não quero nenhuma besta na escola com meu filho!' Isso é o que eles diriam nas reuniões. 'Eu pago muito dinheiro para essa escola. Vocês não podem deixar entrar ralé.'–
Ela riu. – Exatamente. – Ela deixou os livros dela na mesa e começou a ir para a estufa. Isso se tornou nossa rotina diária. Depois que a nossa aula acabava, a gente almoçava, então lia e discutia o que a gente tinha lido— dever de casa para pessoas que nunca saiam de casa. Então a gente andaria pela estufa, e ela iria me ajudar a molhar as flores e outros trabalhos.
– A gente podia começar a estudar aqui fora agora que está legal, – eu disse.
– Eu gostaria disso.
– Você precisa de algumas flores? – Eu perguntava para ela isso todos os dias. Se as flores no quarto dela murchavam, a gente pegava novas. Era o único presente que eu podia dar para ela, a única coisa que ela queria de mim. Ela sempre dizia não.
– Sim, por favor. Se você não for sentir falta delas.
– Eu vou sentir falta delas. Mas me faz feliz dar elas para você, Roseanne, ter alguém para dar elas.
Ela sorriu. – Eu entendo, Junghyun. – Nós pausamos em frente a uma rosa de chá branca. – Eu sei o que é estar solitária. Eu tenho estado sozinha toda minha vida, ate... – Ela parou.
– Até o que? – eu perguntei.
– Nada. Eu esqueci o que eu ia dizer.
Eu sorri. – Tudo certo. Qual cor você quer essa vez? Eu acho que você teve vermelhas da última vez, mas as vermelhas não duram, duram?
Ela se inclinou para frente, passando o dedo pela rosa branca. – Você sabe, eu tinha uma enorme queda nesse cara na minha escola uma vez.
– Serio? – As palavras dela eram como palitos gelados, e eu imaginei se era alguém que eu conhecia. – Como ele era?
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Beastly
RomansaJeon Jungkook era um jovem bem-sucedido e cobiçado pelas mulheres, mas ao tentar humilhar Kendra, ela lança uma maldição. Para quebrar o feitiço, Jungkook tem de fazer com que uma mulher consiga amá-lo de verdade. Ele volta a ter esperanças quando...