O poder de Katherine

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Todos amam o poder, mesmo que não saibam o que  fazer com ele

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Todos amam o poder, mesmo que não saibam o que fazer com ele.
- Benjamim Disraeli

Pov Katherine Lestrange

Meu plano tinha duas fases completamente distintas. A primeira fase era acabar com aquela palhaçada do Krum de perseguição comigo. Eu não podia ficar sendo primeira pagina de profeta diário, principalmente depois daquela carta, então eu tinha que afasta–lo de uma vez. Não era difícil, era apenas dar uma pequena esperança a ele como eu estava fazendo e então conduzi-lo.

Homens são todos irritantemente parecidos. Movidos por desejo e conquistas, Krum parecia ser o pior tipo, aquele que fazia coleção de mulheres que já levou para cama. Eu pouco me importava com isso, mas estava começando a me prejudicar. Sendo esse o caso, eu colocaria medo no campeão de Durmstrang.

Depois teria que descobrir como Rita Skeeter soube da maldita a cena do jardim e aplicar uma lição na jornalista. Eu sabia ser paciente e logo ela iria dar um furo... Skeeter não estava pronta para lidar com o que a abordaria, mas ainda não era minha preocupação.

– Foi impressão minha ou a ouvi rir hoje enquanto falava com o Viktor? – Elisa me perguntou enquanto íamos ao dormitório. Hoje as outras duas garotas, Diana e Mary, estavam lá, mas nos ignoraram como sempre, mais por temor do que qualquer coisa, e fomos para o canto oposto.

– Não foi impressão. – Respondi com a mesma frieza de sempre. Ela me olhou curiosa. – Sou humana também, Elisa.

Revirei os olhos com a risada dela. Anne e Elisa faziam parecer que eu era de outro mundo, incapaz de produzir reações, mas obviamente que eu não sairia desfilando reações forjadas ou reais na frente daquelas duas.Quanto a Anne... Desparecera.

– Ele meche contigo não é? – Perguntou com um sorriso romântico. Obviamente o sentimento em seu rosto não era direcionado a mim, então revirei os olhos ao procurar roupas para a troca ao jantar.

– Não comigo, mas pelo visto Akulov meche com você, Elisa Kethon. – Disse com indiferença, mas mesmo assim ela corou como se eu tivesse usado o mesmo tom insinuativo estupido com qual ela e a prima ficavam me atormentando.

– Está tão na cara? – Perguntou e eu assenti com displicência.

– Bastante. Se eu fosse você teria cuidado, pois a Anne também parece muito obviamente interessada. – Avisei enquanto separava uma outra roupa e me erguia da cama novamente.

– Eu sei, só que ela está jogando comigo e eu com ela. – Ela deu de ombros me fazendo dar um meio sorriso enviesado. Eram idiotas as vezes, todavia aquilo revelava um pouco do gênio por trás das grandes tolas que aparentavam. Éramos o que éramos; não teria sequer respondido o primeiro olá daquelas duas se achasse que fossem apenas rostos bonitos. – Somos sonserinas, afinal. Gostei da roupa? Vai matar alguém?

Sentimentos arrasadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora