Os dias no Marilem

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— Como assim Najila você vai viajar? Ursula perguntou cismada .
— Sim mamãe serão só alguns dias, é uma amiga que está morando em Londres ela me convidou para passar uns dias lá. Falou mentindo.
— Esta bem Najila tem minha permissão. Úrsula falou.

Enquanto arrumava as malas ela pensava que não voltaria tão ja para o Marilem, mas também qualquer coisa era melhor do que o tédio de ficar atrás daquele balcão  da loja definitivamente não nasceu para isto ,queria voltar para sua vida de luxo.
É era exatamente isto que iria fazer ,porque não aproveitar o fato de ter que ir ajudar a irmã para se dar bem ,sabia que poderia conseguir enganar o Sheik por um tempo.
Estaria fazendo um favor a ela, Nicole era muito ingênua. Ela se justificava pegando seu passaporte e seus outros documentos.
Iria usar o dinheiro que tinha lhe sobrado para comprar as passagens tanto a dela quanto a da irmã para que ela possa voltar em segurança.

No Marilem
Nicole estava deitada estava sendo muito mimada por todos os criados, até mesmo Jamal estava sendo atencioso fazia questão de vê-la  todos as manhãs antes de iniciar o seu trabalho em seu gabinete.
Sempre lhe mandava flores e chocolates ,estava sendo muito gentil.
Apesar de não querer admitir estava adorando o jeito fofo dele comigo, mas não posso esquecer que tudo que ele deseja é tomar o meu filho. Pensei me levantando  para ir tomar um banho.
Quando tirei a roupa para entrar na banheira, me dei conta de que a minha barriga ainda estava pequena, ainda nem se dava para notar a gravidez. Pensei tocando a minha barriga sabendo que ali dentro crescia uma pequena vida ,o meu filho que era fruto  do amor, pois sabia que tinha amado Jamal desde o primeiro encontro ,apesar de terem culturas muito diferentes, uma coisa era ela ter crescido no Brasil um país bem oposto do Marilem onde a liberdade era tão restrita e o papel da mulher era muito secundário. Pensei ouvindo passos e quando olhei era ele que me olhava de um jeito todo misterioso.
— Jamal!
— Nicole não quero mais brigar ,o que temos que fazer é tornar a nossa convivência a melhor possível. Ele falou sério e frio.
Brava e furiosa disse.
— Como se isto fosse possível Jamal ,olha para mim ,você quer me tirar o meu filho e depois me mandar embora de sua vida como se eu não significasse nada, isto dói. Falei mesmo protegida por toda aquela espuma da banheira e a sensação da água morna sobre o meu corpo não me ajudavam a me acalmar.
— Sabia muito bem como era a lei em meu país quando decidiu ficar grávida. Ele falou.
— Fala como se eu tivesse feito esse filho sozinha. Falei furiosa.
— Tome o  seu banho e depois vá até o meu quarto precisamos conversar. Ele falou deixando o luxuoso banheiro.
Fiquei dentro da água furiosa, o que ele pensa que eu sou alguma espécie de idiota um cachorrinho que ele diz pula e eu pulo ,se ele pensa que vou para o seu quarto está muito enganado. Pensei deixando a banheira e pegando a toalha ,claro que tinha uma criada para fazer isto para mim, mas eu odiava, gostava de ter minha privacidade nestes momentos, odeio quando ele insiste para que a criada me ajude a me vestir como se não fosse capaz de fazer isto sozinha, essa coisa de princesa não era para mim ,sempre trabalhei ajudando minha mãe na loja dela para agora  ter pessoas fazendo tudo para mim. Pensei indo até o closet pegar as minhas roupas e acabei me vestindo torcendo para esses dias passarem logo, tudo que quero é fugir ainda que isto me custe nunca mais voltar a vê-lo , lógico que amo Jamal com todo meu coração.
Mas ele é um tolo orgulhoso demais para perdoar o meu erro e não posso ficar fantasiando com o que nunca vai acontecer, esse homem ele nunca vai me amar como eu o amo.
Pensei colocando aquele traje de festa ,pois a criada tinha vindo me dizer que tinham convidados para o jantar e que esses eram estrangeiros.
Mesmo não querendo me vi indo até a tal sala para ficar do lado do meu marido para ser apresentadas a essas pessoas ,mas um rosto me era familiar diante de tantas apresentações, sim ele era o mesmo homem que vira na foto que estava na bolsa da Najila, o grego com o qual ela estava envolvida. Pensei vendo o jeito que o homem me olhava e torcendo para Jamal não perceber  não queria ter que explicações  a ele.
Aliás ele devia estar bem contrariado já que não fui aos seus aposentos ,como ele havia solicitado. Pensei desviando o olhar.
O jantar foi uma espécie de tortura para mim que me sentia enjoada o tempo todo.
Quando nós despedimos dos convidados e fui para o meu quarto estava vestindo minha camisola quando ele entrou batendo a porta e dizendo.
— Agiz o que você quer em ,me diz só pode estar querendo me enlouquecer de onde conhece aquele grego. Ela falou todo inciumado.
— Jamal!
— Vocês já tiveram alguma coisa? Ele perguntou olhando-a ainda com ciúmes. 

— Não sou obrigada a responder isto .Falei brava .

Ele a segurou em seus braços e disse .

— Sou seu marido e não quero que outro  homem te olhe daquele jeito, tive que me controlar para não mandar aquele infeliz para o calabouço .Ele falou todo arrogante .

— Jamal!

— Entende de uma vez você é minha mulher .Ele falou a beijando com paixão ................................................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssssssssss


Por Trás do VéuOnde histórias criam vida. Descubra agora