Capítulo 14: Devoção

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<<<Nota: conteúdo sexual explícito>>>


Vergil

Não era difícil para mim, embora levando as circunstâncias, ter uma mulher como aquela em meus braços. Uma criatura fragilizada, que não se dava ao próprio valor. Não era uma mulher de tomar riscos, mas de ceder a eles.

Ela se senta em meu colo, despida. Não havia nenhuma vestimenta que separava nossas peles do toque ardente que ambos exalavam. Ela era uma mulher sensual, apaixonada, mas ingênua demais para a posição de poder que possuía. Mas, era apenas a porta de entrada que eu precisava para ter o que eu queria.

O aroma de sua pele me invadia o nariz enquanto beijo seu pescoço com voracidade, mantendo sua cabeça erguida ao segurar seus cabelos, puxando-os, para trás com firmeza. Eu estava no controle, e iria deixar bem claro que era o modo como as coisas iriam fluir. Ela ofegava, seus olhos fechados, arranhando minhas costas com força.

Separo suas pernas, colocando-as em volta da minha cintura, passando minha língua por seu pescoço, mordendo sua orelha. Beijo sua boca, segurando a parte de trás da sua cabeça, puxando-a para mais perto. Um beijo quente, violento e necessário. Deixo que nossas partes se toquem, deixando que ela se sinta no limite quanto roço por ali, antes de entrar de fato.

Ela geme meu nome, baixo, só para que eu escute, entre beijos. Afinal, ninguém naquele palácio poderia saber que ela estava diminuindo sua honra fazendo sexo daquela forma, sem qualquer compromisso ou promessa.

Enfim, enrolo seus cabelos em minha mão , puxando sua cabeça para trás mais uma vez, e entro, fazendo-a gemer com mais prazer, deixando que ela sinta cada movimento dos meus quadris quando os empurro contra os dela, forte, ritmado, profundo, sem parar.

Fecho os olhos, me permitindo senti-la. Ela abraça minhas costas, rebolando sua cintura em sincronia com a minha, deixando o êxtase tomar conta dos nossos corpos já suados.

Penso nele. Como queria poder estar dizendo seu nome nesse momento.

Tudo o que eu fazia, era por você. Só por você.


Evanora

- Vamos, mais uma vez. - Gadrieel segurava meus joelhos, enquanto me forçava a fazer abdominais. - E depois, treinamento de chutes.

- Você só pode estar brincando. - Falo, ofegante. O suor havia se espalhado por todo o meu corpo, grudando meus cabelos em minha testa e nuca.

Eu estava deitada no chão da área de exercícios, sentindo a pior dor muscular que já poderia ter imaginado, muito pior da vez em que Noah e eu passamos o dia inteiro carregando caixas e caixas de máquinas novas para a cafeteria de tia Clarice, que tinha acabado de inaugurar, há 2 anos atrás. Sentia saudades dela. Mal podia esperar para contar-lhe tudo, tomando um chá, como sempre fazíamos.

- Me dê cinco mais, vamos, Jones. Eu não tenho o dia todo. - Diz, segurando meus joelhos com mais força. Eu não estava numa posição favorável, e aquilo começava a me deixar com vergonha.

- E se eu fizer mais três, e você coloca as outras duas na minha conta, hein? - Digo, colocando os braços sobre os olhos, derrotada. - Eu não aguento mais.

Ele me olha, claramente se divertindo com tudo aquilo.

Então suspira.

- É pior para você, não para mim, então...A escolha é sua. - Ele se levanta, e eu faço o mesmo, quase em seguida.

As Peças Celestiais: Ascensão (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora