Capitulo 2

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                         >Noah<

Nunca vi minha mãe tão feliz em toda a vida. Ela está radiante, de bom humor, com um alto astral incrível. Isso não acontece há muito. E hoje me sinto bem em vê-la feliz. Isso tudo por causa do George. Ela está super apaixonada por ele, até demais. O cara é gente boa, no começo até fiquei meio desconfiado, porque sou ciumento, isso é um fato. Mas depois de conhece-lo, vi que o cara é gente boa.

O único problema é que ele tem uma filha, e bem que minha mãe falou que ela era difícil. A garota já chegou mostrando as caras. Era só o que me faltava ter uma ''irmãzinha'' mimada para acabar com minha paz. De certo que minha mãe teve uma conversa eterna comigo, sobre tratar a menina bem e tudo, mas quando vi ela pegando com as mão o meu vinil, ah não, além de vir morar na minha casa, ainda invade meu quarto e pega nas minhas coisas.

Minha mãe me chamou para jantar. Desci e sentei na mesa

- Você já conheceu a Any?

- Mais ou menos

- Como assim?

- Digamos que começamos meio mal assim

- Ela foi grossa com você?

- É... - ia falar quando ela entra na cozinha sendo arrastada pela minha mãe

- Você tem que comer querida. Olha, esse aqui é o meu filho Noah, acho que vocês se darão bem -ela me olhou e revirou os olhos

Minha mãe ficou me encarando como se fosse para eu falar alguma coisa. Ninguém merece

- Oi Any, prazer em conhece-la – disse irônico

- O prazer é todo meu. - ela deu um sorrisinho falso

Sentamos e começamos a jantar. A minha mãe e o George eram só carinhos um para o outro e vi que a Any não tinha a mínima paciência para aquilo tudo. Ela comia com tanta pressa parecia que queria se livrar daquele momento. Terminou de comer e já foi querendo sair, até que a minha mãe teve uma ideia

- Filho, agora que vocês terminaram de comer e a Any já descansou, que tal você ir dar uma volta com ela para mostrar um pouco a cidade? - Valeu hein? Mas antes de eu dizer qualquer coisa, alguém protestou

- Não! - disse quase gritando

-Por que não? - Minha mãe perguntou

- É que, eu... é... tá tarde – parecia querer inventar desculpas

- Any, você vai e pronto. Não seja desagradável.

- Mas pai...

- Mas nada. Você vai e se comporte! – o que ele quis dizer com isso?

Ela ficou o olhando com cara de ódio por uns segundos, até que pareceu ceder. Fomos saindo, minha mãe mandou eu leva-la até a pracinha que tinha lá perto, na verdade era mais como um jardim bem iluminado. Fomos andando

- Bom, seria legal se tivéssemos nos conhecido antes de morar junto né? - tentei puxar assunto

- É né.

Little Things (Noany)Onde histórias criam vida. Descubra agora