UNEXPECTED LOVE ↯ noart [parte dois]

cento e setenta e nove¡! ♡

Sina.

— Foda-se, você compactuou com isso.

— Você só sabe me culpar.

— Porque você só faz merda e ainda quer sair como o certo.

— Mas eu estou sempre certo.

— Inacreditável. — digo impaciente.

— Você não quer que eu viaje. — fica em silêncio durante alguns segundos e arqueia as sobrancelhas como se tivesse descoberto algo. — Esse filho não é meu.

— Como é que você tem coragem de dizer isso para mim? — começo a bater nele furiosamente. — Você foi a única pessoa com quem transei, porra!

Josh segura meus pulsos com força e começo a me debater. A dor está insuportável. Dou três passos para trás e caio no sofá com ele. É nesse momento que não aguento mais e começo a chorar.

— Você me traiu e está usando a gravidez para me prender... VOCÊ É UMA EGOÍSTA DE MERDA! — grita no meu rosto me fazendo chorar ainda mais. — É uma puta. Está se fazendo de boa moça dizendo que não lembra mas me provocou e permitiu que eu te tocasse.

— P-para...

— Você é um lixo. Nem sei como pude me apaixonar por você.

Diz com desdém. Sua expressão de nojo ao me olhar me destruiu. Por fim me solta e se levanta. Coloco minhas mãos no rosto para não vê-lo. Já estou soluçando.

— Vai embora. — me levanto e vou em direção à porta. — Agora sim está terminado, me ouviu? Eu que não quero mais.

— O que está havendo? — Úrsula aparece na escada.

— Nada, mãe. Sina já está de saída.

— Querida, está tudo bem?

— Vou ficar. — sorrio em meio às lágrimas. — Obrigada por tudo.

Ela me abraça com tanto carinho que não consigo evitar o choro. As lágrimas caem da minha face diretamente em seu moletom. Antes que eu saia da casa dos Beauchamp, a senhora pega em meu rosto e sussurra um "sinto muito".

FLASHBACK OFF

Me encosto na parede e escorrego até chegar ao chão, igual ao dia em que descobri que havia sido abusada. Abraço os meus joelhos e choro compulsivamente. A porta se abre mas não vejo quem chegou devido a minha visão estar embaçada. A pessoas passa os braços ao meu redor e me aperta contra ela. O perfume doce de Any invadia minhas narinas.