Heyoon.
Recebi uma mensagem de Any durante minha ligação com Hina. Desliguei às pressas para ver do que se tratava. Ela havia sumido essa semana. Desde o ocorrido com Noah, não a vi mais. Isso me deixa tão aflita. Dói saber que a mulher que eu amo quer distância de mim, ainda mais por ser algo insignificante.
Atendendo seu pedido vou até a porta e abro. Meu sorriso some aos poucos quando me deparo com Sina Deinert ali. É como um banho de água fria. De todas as pessoas do mundo, ela é a última que eu quero ver nesse momento. Depois de uns segundos me olhando com uma expressão indecifrável, a loira pergunta se pode entrar. A contragosto, abro espaço para que passe.
— O que faz aqui?
— Precisamos conversar.
— Imagino que o assunto seja o Noah.
— Acertou. — senta no sofá e eu na poltrona. — O que fez com ele não é justo.
— Você acha mesmo que vai me convencer com esse argumento? Já dei todas as chances possíveis e ele não aproveitou. Está lá no contrato que qualquer violação da regra imposta por mim, gera afastamento ou expulsão. Optei pela consequência mais leve.
— E a regra é não se envolver com fãs?
— Desobediência.
— Então, o motivo pelo qual fez isso, é porque não gosta de mim?
— Não se trata disso.
— E se trata do quê?
— No início, imparcialidade. A atitude de Noah de levar vocês para jantar foi bem injusta com os outros fãs. Logo depois a história do print. Tivemos problemas em relação à isso. Algumas pessoas se aproveitam da situação para espalharem mentiras e isso acaba com a imagem da banda.
— Eu entendo que queira o melhor para a banda, mas o Noah ama fazer parte disso.
— Sim, estou ciente. Só que vocês precisam entender que as regras estão aí para serem seguidas.
— Então, é isso? — diz com decepção. — Ele não vai mais voltar?
— Ele pode voltar. Quando conversamos semana passada, deixei bem claro.
Ela analisa minhas palavras por alguns segundos e então arqueia as sobrancelhas como se tivesse descoberto algo.
— Você o fez escolher entre mim e a banda.
— Exato.
— Meu Deus... — leva a mão até a boca surpresa.
— Quer um conselho? Acabe tudo e volte para o seu país. Enquanto ficar com ele, vai ser alvo de comentários maldosos, até ameaças.
— Sabe o que eu acho? Você só se preocupa com si mesma. Será prejudicada se a imagem da banda ficar manchada porque te dá lucro. Só quer saber de dinheiro. Enquanto seus bolsos estiverem cheios, o que eles querem não importa. Não os ama como diz.
— Como pode dizer isso? SAIA DAQUI AGORA! — grito furiosa.
— É uma pena que seja assim, tão mesquinha.
A raiva toma conta de mim e não consigo me controlar. Lhe dou um tapa no rosto tão forte que sinto a palma da minha mão arder. Ela toca no local atingido e me olha assustada. Pior que eu não sinto arrependimento.
— Eu achei que você fosse uma boa pessoa, mas pelo visto estava errada.
Não falo mais, apenas me dirijo até a porta e abro para que ela saia. Depois dela ir embora, vou até a academia, perto da área da piscina. Coloco as luvas de boxe e desfiro vários socos no enorme saco. Minha fúria é tanta que sinto meus dedos latejarem de dor.
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UNEXPECTED LOVE ↯ noart [parte dois]
Fanfiction(CONCLUÍDA) segunda parte da fanfic unexpected love (não é segunda temporada, apenas continuação!) PLÁGIO É CRIME! adaptação au @strangedramatic