VLAD:
No momento em que estava prestes a sair do palácio para fazer a busca por Elisabeth recebo uma ligação de uma mulher que diz ser médica num hospital de território humano e que ela está com minha caçula. De primeira duvidei mas assim que ela disse ser uma moroi e aínda mencionou o código me certifiquei de que não era uma armadilha para sermos caçados.
Saio do palácio junto dos meus homens da guarda e vou diretamente ao hospital onde a médica dissera que minha irmã está. Ao chegar lá descemos todos e senti aquele cheiro nojento de mortais infestando o lugar. Como minha irmã, uma Moroi legítima veio parar neste lugar. Só Elisabeth para me colocar em situações deste género. Não procuro me anunciar na recepção do hospital e vou direto a área onde mostrava ser os quartos de pacientes. E assim que lá cheguei encontrei Elisabeth sentada numa cama de hospital e distraída.
- Vlad Ruthven_diz uma voz feminina a minha trás. Me viro e palpito logo que só poderia ser a médica que me contactou
- Você é a médica?_sou direto
- Sim vossa alteza. É um prazer conhecê-lo_ela faz uma pequena vênia e apenas sorrio fraco para ela. Em seguida dou as costas e vou ter com quem me interessa
- Elisabeth_digo a fazendo pular da cama onde estava. Meu olhar é o de sempre agora. Mortal!
- Como me achou?_ela pergunta fingindo não ter levado um susto e olha para a médica em seguida - Ahh claro. Só poderia ter sido essa...
- Vamos voltar para São Vladimir_digo a cortando - Que é o seu lugar_digo segurando seu braço com força e brutalidade devido a frustração que sinto. Mas de parte é um alívio saber que ela está bem
- Não Vlad. Eu não quero ir com você. Quero ficar aqui com Cristina_diz com uma precisão que nunca vi em minha irmã
- Mas quem é Cristina?_pergunto irritado
- Não te interessa. Mas saiba que é com ela que vou ficar. Eu só quero uma vida normal Vlad_diz a última parte derrotada.
- Você vai voltar comigo para o palácio que é o seu lugar e não me importa quem é Cristina. Você nunca será normal Elisabeth porque você é imortal e sempre vai ver as pessoas do território humano com quem se afeicoar morrendo enquanto você vive. E a história vai se repetindo e nunca mais termina_sou direto e até grosso sim. Mas é para que ela entenda a realidade de nossa situação.
- Maldição!_Elisabeth grita frustrada
- Agora levante-se e vamos
- Já disse que não. Tire sua mão de mim_ela tenta se debater mas pressiono mais
- Pare com isso Beth!_me exalto. Digamos que paciência não é o meu forte
- Não se atreva a tocar em Elisabeth_uma mulher grita esterica tirando minha mão do braço de Elisabeth com brutalidade. Maldita. Não sabe com quem mexeu. Como se atreve?
Lanço meu pior olhar para a humana pois sinto seu cheiro e noto o medo que reina em seus olhos. Não era possível que essa maldita humana se parecesse tanto com ela. Coisa que me enervou aínda mais. Seu corpo preenchido de curvas, os olhos curiosos, seu rostinho angelical e seus cabelos diferentes de todos que já vi. Ela era exatamente assim e era como estar em frente dela agora. Seria possível?! Tudo se passa feito lembranças de aínda ontem. Vejo a imagem de meus pais ensanguentados e o sorriso maníaco dessa mulher nos lábios. Maldita! Não me controlei mais e num gesto rápido invado seu pescoço com minha mão e começo a apertar seu sensível pescoço e sinto o prazeroso som de seus ossos se estrangulando aos poucos.