XII:

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"Cristina's POV":

- Quem é ela?_pergunto saíndo de seus braços

- Ela quem?_ele pergunta 

- Essa mulher que sempre me comparam. Quem é ela?_pergunto olhando fixo em seus olhos. Não aguentava mais guardar isso pra mim e eu preciso saber quem é essa mulher.

- Isso não importa agora Cristina_ele diz desviando o olhar

- Me fale Vlad. Por favor

- Você não irá entender

- Eu sei que isso não me diz respeito mas acho que no mínimo podia me dizer o nome dessa mulher e porquê dizem que ela é idêntica à mim_imploro

- No momento certo você irá saber_ele diz segurando minhas mãos

- Eu quero saber agora Vlad_digo irritada. Que chatice poxa!

- No momento certo Cristina_ele diz prestes a depositar um beijo em minha testa mas me esquivo.

- Saia por favor. Eu quero tomar um banho

- Tome. Estarei aqui te esperando_ele diz se sentando na cama. Bufo pelo seu acto e na verdade nem me preocupo em discutir consigo pois sei que será em vão.

Entrei no banheiro e logo comecei a me lavar mas senti uma sensação estranha e quando notei minha mão parecia estar queimando. Eu sentia um ardor fora do normal e minha pele ficava cada vez mais vermelha. Tentei tocar mas só piorou e foi quando gritei de dor. Não entendia o porquê daquilo só sei que senti duas mãos me cercarem e me tirarem dalí. Em seguida fui deitada na cama e Vlad estava me fitando com uma cara de preocupação e ao mesmo tempo de quem já sabia o que estava se passando.

- O que é isso na minha mão Vlad?_pergunto assustada

- Se acalme. Talvez seja alguma alergia_ele diz dando um meio sorriso fingido

- Desde que eu me conheço por gente eu nunca peguei sequer um resfriado Vlad e agora vou pegar uma alergia de um momento para o outro?_digo irritada porque sei que ele está me escondendo algo. Eu nunca adoeci coisa que sempre afugentou certas pessoas de mim no internato alegando que eu não era normal. No fundo também achei isso por uma parte da minha vida.

- Nunca?

- Não. Nunca_confirmo

- Okay. Cristina eu vou cuidar da sua mão mas você não pode comentar nada do que aconteceu aqui com absolutamente ninguém. Está bem?_ele diz olhando fixo em meus olhos

- Está bem_digo e em seguida Vlad pega uma pequena caixa e tira de lá uma erva bastante mal-cheirosa e esfrega no local onde ardia e em seguida coloca uma ligadura de leve.

Voltei para o banho e quando saí encontrei Vlad aínda lá e me vesti a sua frente totalmente corada claro. A mão já não doía mais e depois de ter me vestido descemos juntos para a sala de jantar. É incrível como a vergonha que sinto do meu corpo desaparece do nada quando estou com Vlad mas isso não quer dizer que está tudo bem pois aínda estou chateada por ele não ter aberto o jogo comigo. Sinto que tem algo que ele precisa me contar mas não diz.

Ao chegarmos na sala me sentei junto de Elisabeth que me lançou um olhar estranho porém engraçado e Vlad se sentou na cadeira principal claro. Como sempre. E infelizmente o homem que me atacou no quarto também está sentado na mesa me lançando um olhar aterrorizador. Acabei por me sentir desconfortável com a sua forma de me comer com os olhos que o vestido branco de alças junto que usei se tornou um problema. Desejei voar dalí e me trancar no quarto.

VLAD: O NOSFERATUOnde histórias criam vida. Descubra agora