Após a recuperação total do Edward, voltamos à nossa amada rotina maluca. Quando soube dos contratos que perdemos ele quase entrou em coma de novo. Tadinho do Greg... Mas no geral o resultado do nosso afastamento não foi tão desastroso assim. Obviamente teve uma mega recepção pra volta do Ed e fiquei muito orgulhosa em ver o respeito dos colaboradores da Publisher com ele. Ele, tímido como sempre nessas ocasiões, agradeceu a todos com um pequeno discurso sempre de mãos dadas comigo.
Minha vida de assistente pessoal e gerente do departamento de Gestão de Pessoas também estava uma loucura. Mesmo com a ajuda de Peter algumas demandas eram acompanhadas diretamente por mim e eu fazia questão disso.
- Precisaremos contratar mais gente pro marketing, Ed. O pessoal reclamou na última avaliação 360 que estão sobrecarregados. Tomei a liberdade de já fazer um levantamento sobre esses cargos e salários. Da uma olhada, mas já adianto que são imprescindíveis. - ele já me olhava com a cara feia.
- To cortando custos esse mês, Lis.
- Para de ver sua equipe como um custo!
- Nem vem... Vou analisar e te dou uma resposta até amanhã.
- Sabe que eu não vou te deixar em paz se não me der um retorno disso, ne?
- Claro que sei!
- Aprendi com o melhor! - disse piscando e saí da sala.
A noite fomos juntos pra casa. Desde a tragédia nós temos aproveitado cada segundo juntos e, o mais engraçado, era que não estávamos nos sentindo sufocados por isso. Era sufocante ficarmos longe um do outro. Fiz pipoca e fomos assistir uma série que ele gostava, Cold Case. Eu adorava série policial também mas depois de ver uma cabeça explodindo do meu lado, achava tudo macabro. Estou tratando disso com minha psicóloga que precisou intensificar meu tratamento. O trabalho também estava ajudando demais a ocupar a mente.
- Aqui, eu não esqueci do nosso casamento não. - disse ele entre um episódio e outro. - o que acha semana que vem? - engasguei com o suco.
- Oi? - disse ao me recuperar do susto
- Lis, eu não vou esperar mais alguma coisa acontecer pra atrapalhar. Já era pra ter uma aliança nesse dedinho aí e um bebê nessa barriguinha linda.
- E você acha que em uma semana a gente vai conseguir organizar um casamento?
- Meu amor, nada que um monte de dinheiro nas mãos das pessoas certas não resolva. - piscou pra mim.
- Quero algo simples então. Só nossos amigos de verdade. - ele revirou os olhos. - não abro mão disso, Edward!
- Iiiiiiihhhhh, chata! Simples quanto?
- Um jardim, por exemplo, de manhã e depois um almoço com nossos filhos e amigos e os bebês. Vai ser lindo, meu amor! Hum?- disse empolgada. - aí a gente pega o seu jatinho ostentação e tira uns três dias em uma praia bem linda.
- Adorei! O jardim... - disse me olhando emocionado
- Nosso jardim! Só temos que descobrir onde ele fica. - rimos juntos.
- Você é incrível, sabia? Qualquer outra mulher iria querer uma festa pra no mínimo 500 convidados com toda a imprensa cobrindo. Você só quer um jardim e um almoço. Linda! Te amo! - disse me beijando.
- Não to acostumada com esse mundo luxuoso de vocês, Ed.
- E sendo assim você se torna mais elegante e luxuosa que muitas mulheres por aí. Maravilhosa! -disse dando beijinhos e cheiro no meu pescoço, o suficiente para nos acender completamente. - agora... Acho que a gente... Vai precisar... Ensaiar... A lua de mel. - disse entre beijos.
- E precisa de ensaio? Há um ano a gente vem ensaiando.
- Um ano já?
- E alguns meses.
- Vem, precisamos comemorar isso. - disse me fazendo sentar no seu colo. E essa era a minha posição favorita, confesso.
Tirou minha blusa e começou a chupar meu seio enquanto brincava com o outro.
- A cada dia mais gostosa!
- Hum...
Joguei minha cabeça pra trás permitindo que ele tivesse acesso total ao meu pescoço. E ele o usou inteirinho, sem perder tempo. Enquanto o mordia, acariciava meu cabelo e depois começou a trabalhar minha orelha me enlouquecendo de vez. Me concentrei no pescoço dele e ele gemeu baixinho. Desci a boca pelo seu tronco já desnudo, pulando a marca da bala pois aquilo me deixava nervosa sempre, e tirei seu short junto com a box. Ele já estava completamente excitado e eu o coloquei inteiro na boca.
- Deliciosa! - disse ele jogando a cabeça no encosto do sofá e me deixando fazer o meu trabalho. Juntou meu cabelo em um rabo de cavalo proporcionando uma melhor visão.
- Não para, por favor! - sussurrou ele se contorcendo enquanto eu acelerava o ritmo. - eu vou...
- Goza gostosinho pra mim, amor! - pedi. E ele realizou meu desejo gozando muito na minha boca.
- Gostosa! - disse me puxando novamente pro colo dele. Tirou meu short jeans e calcinha e eu sentei nele. Nos beijamos de forma apaixonada e ele mordeu meu lábio inferior. Ele sabia que isso me enlouquecia sempre. Comecei a cavalgar forte nele.
- Ah, Lis! Você ainda vai acabar comigo.
- É?
Lambi a orelha dele enquanto ele chupava novamente meu seio.
- Ai, Ed! Você é delicioso!
- Vai, gostosa! Me faz gozar de novo.
Ele segurava minha cintura me fazendo aumentar o ritmo que já estava rápido. Estávamos quase gritando já o nome um do outro e nossos corpos já estavam vermelhos pelas pegadas e suados.
- Quero gozar junto com você. - ordenou ele.
- Seu desejo é uma ordem, Sr. Bradford! - bastou isso pra ele aumentar o ritmo das estocadas me fazendo gemer alto junto com ele.
Ficamos alguns segundos nos olhando suados e satisfeitos.
- Você é mara... vilhosa... Meu amor! - disse me beijando ainda sem fôlego.
- Posso te... contar uma coisa?
- Hum. - eu olhei pra ele com uma cara sapeca e disse.
- Não tomei minha injeção esse mês.
- Oh, meu Deus! Então... - me olhou assustado
- Pode ser que o nosso remelentinho tenha sido encomendado hoje.
- Ah, Lis! - sorriu lindamente. - amanhã mesmo a gente faz o exame.
- Calmaaaa! Hahahahaha! Não é assim, meu amor. A gente espera umas semanas e faz. Aí é mais certo. Enquanto isso a gente vai praticando, o que acha?
- Segundo round na cama?- me olhou sugestivo.
- Pode ser! - ele se levantou me puxando e eu pulei no colo dele trançando minhas pernas em sua cintura e fomos nos beijando nus pro nosso quarto. Após isso ainda tivemos um terceiro round no chuveiro.
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Lis Campbell: Uma Segunda Chance
RomanceMinha história não é mais um clichê de uma menina atrapalhada que acorda atrasada para a entrevista de emprego. Não mesmo! De fato eu tenho uma entrevista hoje. Mas sendo a mulher de 35 anos prevenida que sou, cheguei com quarenta minutos de anteced...