O Recomeço de Joana :*

💐 Capítulo 15 💐

  Minha relação com Joana está ótima, ela se dá muito bem com o meu filho, ele a adora, a gente ainda não definiu nada, mas sempre estamos juntos, saímos para jantar só os dois e na maioria das vezes fazemos planos que inclua Matteo.

  Joana é muito paciente com Matteo, não é todo dia que ele é quieto e brincalhão, as vezes ele tem seus dias de choradeira, de raiva e tristeza, como qualquer criança normal, mas o jeito como ela sempre acha uma maneira de o acalmar me deixa encantado.

  Outra coisa que vem acontecendo bastante, é que toda noite dormimos juntos intercalando um na casa do outro mas, agora ela está praticamente morando aqui em casa, o que acho bom.

— Não acredito que você está fazendo careta para ele — falo entrando na sala e vendo Joana sentada no chão com Matteo no colo fazendo careta para ele.

— Você nos assustou, não te ouvi chegar e sobre a careta, ele gosta. Não é Matteo? — pergunta fazendo careta pra ele novamente.

  E Matteo se acaba de rir, confirmando o que ela disse, dou um beijo nela antes de ir para a cozinha esquentar o jantar dela, que trouxe do restaurante. Ao voltar para a sala, meu filho estava dormindo e Joana falando no celular, aparentemente com minha mãe.

— Está certo, encontro vocês lá. Sim, boa noite — diz antes de desligar.

— Quem era? — pergunto sentando ao lado dela, entregando-lhe o prato de risoto de camarão e os talheres.

— Obrigada. Era sua mãe, ela me convidou para um SPA amanhã, só as mulheres  — responde levando uma garfada à boca — Está muito bom, foi você que fez?

— Foi sim — falo beijando-lhe na bochecha e ela sorrir para mim.

                        《♡◇♡》

  Joana saiu cedo para o seu dia no SPA com minha mãe e companhia, meu pai chegou aqui com o pai dela, João Ricardo, somente alguns minutos depois e nos arrastou para o clube, onde ele joga golfe com os amigos e alguns sócios, confesso que não é o meu esporte preferido mas, de todos que participei sempre ganho, papai diz que herdei esse talento dele.

  Após alimentar Matteo, nossos pedidos chegam, o meu prato é uma picanha ao molho madeira com aspargos, e suco de laranja, almoçamos em meio a conversas sobre negócios, sobre futebol. Quando me despedi dos dois era praticamente noite, ao chegarmos em casa Matteo estava no seu décimo quinto sono, as luzes estavam acessas, o que significa que Joana já chegou.

  Abro a porta com um pouco de dificuldade, digamos que carregar um bebê de quatro meses em um braço e no outro uma cadeirinha de bebê e uma pequena mochila, não era uma atividade muito fácil, não encontro ninguém na sala por isso, subo para o quarto do Matteo, colocando-o no berço após trocar suas roupas pelo pijama, apago a luz saindo de seu quarto caminhando até o meu, onde encontro Joana sentada na cama com as costas apoiadas na cabeceira lendo um livro, vestindo uma camisola rosê.

  Dou um selinho rápido nela antes de caminhar até o banheiro para tomar um banho rápido que relaxou todos os meus músculos doloridos, por causa do golfe, enrolo uma toalha na cintura enquanto enxugo os cabelos com outra voltando para o quarto.

— Você está tentando me provocar? — Joana pergunta largando seu livro no criado-mudo.

— Não — respondo engatinhando sobre a cama, pairando sobre seu corpo — Mas já que está dando certo, podemos nos aproveitar disso — digo beijando seu pescoço e vejo-a se arrepiar.

— Você é muito safado e um mente suja — fala batendo em meu ombro, o que nem chega a fazer cócegas.

— Eu sei que você gosta quando sou safado.

— Eu adoro.

  Era o que faltava para perder meu controle e atacar sua boca, ela morde meu lábio inferior fazendo-me gemer de prazer, puxo sua camisola para cima retirando-a de seu corpo, sua lingerie minúscula me leva ao delírio, arranco a toalha da minha cintura voltando a beija-lá.

                       《♡◇♡》

  Quando acordo já estou sozinho na cama e só ouço o som do chuveiro ligado, o que me fez levantar rapidamente e seguir para lá, aproveitei que ela estava distraída e a abracei por trás assustando-a.

— Você me assustou — diz dando um pulinho de susto.

— Desculpe mas, você é irresistível demais para se deixar tomar banho sozinha — digo passando as mãos por sua barriga, segurando firme sua cintura.

— Nós não vamos fazer nada, Matteo está para acordar e ainda precisamos nos arrumar para o trabalho, esqueceu?.

  E para confirmar as palavras dela Matteo começa a chorar, ela me olha com uma sobrancelha levantada, como se dissesse " Eu não disse ", antes de sair vestindo um roupão.

— Eu não vou usar as mãos, vamos terminar isso mais tarde — grito para ela ouvir, ainda escuto sua risada antes dela sair do quarto.

  Antes de ir para o restaurante passei na casa dos meus pais para deixar Matteo, e minha mãe aproveitou para fazer o seu interrogatório.

— Então, como está sua relação com Joana? — ela pergunta como quem não quer nada.

— Está indo muito bem — respondo fingindo não saber onde ela quer chegar.

— E, você não pretende firmar uma relação com ela?.

  Me engasgo com minha própria saliva, ao ouvir sua pergunta, que me pegou totalmente desprevenido.

— Hãn... Sim, eu pretendo. Estava planejando fazer isso quando fôssemos fazer a inseminação — digo para sua completa satisfação.

— Isso é maravilhoso — diz batendo palminhas e Matteo a imita fazendo o mesmo.

— Tá legal, o papo está bom mas, eu preciso ir trabalhar. Tchau carinha, se comporta mais tarde papai vem te buscar, tchau mãe.

  Saio praticamente fugido da casa da minha mãe, após me despedir dela e do meu filho. Dirijo até o restaurante o mais rápido possível, sem enfrigir nenhuma lei, estava quase atrasado, eu sei que sou o chefe e que tecnicamente posso chegar a hora que eu quiser mas, exatamente por ser o chefe que tenho que dar o exemplo e chegar no horário.

— Bom dia, bom dia pessoal — comprimento a todos enquanto coloco o avental por cima da roupa.

— Bom dia, chefe — respondem voltando ao o que  estavam fazendo.

— Hoje vamos receber pessoas importantes, por isso, vamos preparar pratos elaborados, caprichados e com...

— Com amor — completam me fazendo sorrir.

— É isso aí, ao trabalho pessoal.

— Sim, chefe.

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