🌻 Epílogo 🌻

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  Era domingo e estávamos todos reunidos em nossa casa para mais um dia em família, eu particularmente amo esses momentos, as crianças todas reunidas em baixo da árvore que tem no jardim, brincando sem se importar se vai se sujar, os homens ao redor da churrasqueira conversando e tomando cerveja enquanto olham a carne assar e nós mulheres espalhadas pela cozinha preparando o almoço entre gargalhadas enquanto contamos histórias sobre os filhos.

  As constrangedoras é claro.

— Uma vez Joana tentou pregar uma peça no pai mas, quem acabou caindo na própria armadilha foi ela, desde aquele dia ela parou de pregar peças nos outros — mamãe conta e sinto minhas bochechas ficarem quentes.

— Mamãe — falo brava e elas caem na risada.

  Até Juliana rir de mim, isso até mamãe soltar os podres dela, que ela achava que mamãe não sabia, a constrangendo também e aí foi minha vez de rir da cara dela.

   Quando nos reunimos, todos sentados na mesa e as crianças em uma menor que mandamos fazer para elas, perto de nós, a falação alta começa, como estão todos acostumados ninguém se assusta, nem Oliver, meu pequeno caçula de seis meses, que está em seu cercadinho brincando e mordendo um mordedor em forma de peixe.

   É uma conversa misturada que fica até difícil entender e em qual prestar atenção, uns falam sobre carros, quais cavalos de raça vai colocar em suas fazendas, sobre futebol e logo mudam para política e uma discussão qualquer se inicia, mas logo acaba e assim continua e nós mulheres nos dividimos entre comer, fofocar e  cuidar dos filhos, se levantando a cada minuto para ajudá-los com a comida.

Quando me sento para poder finalmente almoçar, Oliver começa a chorar e tenho que me levantar novamente para pega-lo, percebendo meu estado Maurício começa a me ajudar à comer, levando uma garfada em minha boca até eu terminar de comer.

                           °°°

  A tarde estava muito quente por isso, resolvemos usar a piscina, como elas não trouxeram biquínis, eu emprestei alguns dos meus que havia comprado a pouco tempo, mas ainda não tinha usado eles por falta de oportunidade.

— Amor, enche a piscina de plástico para as crianças — peço passando protetor solar em Matteo e Skylar.

  Minha irmã também passa em seus gêmeos agoniados e inquietos, Jhonata e Júlia, quando Juliana contou sobre a gravidez, a família vibrou junto com ela e Rodrigo, que chega desmaiou quando soube que seria papai novamente mas, a surpresa foi na hora do parto que ao invés de vir um bebê vieram dois, ficamos muito felizes pela chegada dos gêmeos, porque só nossos parentes distantes tinham casos de gêmeos na família.

— Pronto, para a piscina cambada — falo alto e eles correm até a piscina infantil cheia pela metade.

  Antes que Maurício possa se afastar a tempo, elas pulam na piscina molhando-o todo quando ele cai de bunda no chão.

  Não tem como não rir, a cara dele foi impagável, ele me olha indignado e eu só dou de ombros, antes de pular na piscina seguindo o exemplo dos meus filhos e sobrinhos.

  Quando consegui tirar Matteo e Skylar da água, os dois já estavam mais do que inrugadinhos, os levei direto para o banho, eles capotaram logo após o jantar, mas também brincaram o dia todo, Oliver já estava em seu décimo quinto sono a muito tempo.

— Vem amor, agora é nossa vez — Maurício fala me puxando para o banheiro, onde a banheira está cheia.

   Ele entra primeiro, me sento de frente para ele e como um bom marido maravilhoso, ele começa a fazer uma massagem dos deuses em meu pé me fazendo relaxar.

O Recomeço de Joana :*Onde histórias criam vida. Descubra agora