🌹 Capítulo 22 🌹

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    Minha irmã chegou cedo na casa de Maurício, ainda estou aprendendo a chama-lá de minha também, vamos montar o quarto da Skylar, os móveis que encomendei chegaram e a equipe de pintores já vieram pintar o quarto.

  Prego o nome dela na parede onde vai ficar o berço, cinza prateado, com estrelas dos dois lados, do lado esquerdo uma tenda com almofadas e ursos, no lado direito uma cadeira balanço a pilha e uma cômoda, no meio um tapete rosa claro peludo, as paredes foram pintadas de azul quase violeta. Coloco as letras que ganhei das meninas lá na revista, em cima da cômoda ao lado das mamadeiras que a mamãe comprou, e também uma chupeta branca linda cheio de brilhos e a letra com a inicial dela, coloco a cadeira de bebê conforto, guardo as malas de maternidade rosa ouro no guarda-roupa e também os pares de sapatinhos que a mamãe também deu, Juliana arruma o carrinho no canto.

 Coloco as letras que ganhei das meninas lá na revista, em cima da cômoda ao lado das mamadeiras que a mamãe comprou, e também uma chupeta branca linda cheio de brilhos e a letra com a inicial dela, coloco a cadeira de bebê conforto, guardo as mal...

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— Olhando para esse quarto, deu até vontade de ter um bebê de novo — Juliana diz parada ao meu lado, perto da porta, olhando o quarto quase todo pronto.

— Por que você e o Rodrigo não tentam mais um filho, vocês têm empregos estáveis, estão bem financeiramente, são novos ainda e o Rafael já vai fazer treze anos em breve?.

  Minha irmã já iria fazer trinta e cinco anos, me admirava ela ainda não ter engravidado uma segunda vez.

— Estávamos conversando sobre isso à alguns dias e Rafa também vem pedindo um irmão ou irmã — responde enfiando as mãos nos bolsos da calça.

— Então, em breve vamos ter mais um bebê na família? — questiono feliz.

— Quem sabe — a abraço contente por ela.

  Ao passar em frente ao quarto de Matteo, ouço seu choro baixo, assim que abro a porta o encontro de pé dentro do seu berço montessoriano agarrado nas grades.

— O que você está fazendo, meu amor? — ele sorrir assim que o pego, tirando-o de lá.

  Caminho para fora de seu quarto onde minha irmã me esperava no corredor, descemos caminhando até a mesa do jardim, onde Marília acabava de servi um lanche para nós.

— Você já sabe como vai ser o parto? — Juliana pergunta sorvendo um gole de suco.

— Ainda não, a médica vai nos dizer na próxima consulta se vai dar para fazer o parto normal ou cesária — respondo levanto um pedaço de mamão à boca.

— Acho que se fosse para escolher, eu preferiria o normal, minha experiência com a cesária não foi legal — comenta.

Juliana não dilatou o suficiente e precisou fazer uma cesária de emergência, ela não gostou muito mas, não reclama porque meu sobrinho graças a Deus nasceu saudável e sem nenhuma complicação.

— Você não está achando Maurício meio esquisito esses dias? — pergunto mudando totalmente de assunto.

— Não, como assim esquisito? — questiona ficando um pouco rígida, o que acho estranho sua atitude.

— Ele está saindo cedo e chegando tarde em casa, sempre fica nervoso quando eu pergunto algo, desconversa, está sempre grudado no celular, quando não é ligação, é mensagem — conto frustrada por não saber o que fazer.

— Não deve ser nada, você deve estar se preocupando a toa, logo ele explica o que está acontecendo — diz tentando me consolar.

                        °°°

  Por algum milagre Maurício chegou mais cedo em casa e já chegou me arrastando para o quarto me mandando tomar banho e me arrumar. Visto um vestido preto de alça fina com
desenhos de estrelas e bolinhas, uma plataforma rosa com branco e amarelo meio escuro, faço babylis nos cabelos os deixando com cachos mais definidos e na boca só um batom mais escuro matte.        

  Quando fiquei pronta desci, Maurício já estava me esperando trajando roupas sociais sem terno, falando com Marília

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  Quando fiquei pronta desci, Maurício já estava me esperando trajando roupas sociais sem terno, falando com Marília.

— Você já sabe, qualquer coisa ligue para nós que voltamos imediatamente, voltamos perto das onze —escuto ele dizer a ela.

  Assim que ele me vê se despede dela e vem em minha direção enlaçando minha cintura.

— Onde vamos? — pergunto dando-lhe um selinho, que esperei o dia todo para lhe dar.

— Surpresa — responde sorrindo misteriosamente.

  Maurício dirige por um caminho desconhecido por mim, o silêncio do carro sendo preenchido por uma musica do John Legend, tempos depois ele estaciona em frente ao que parece ser um salão de festas.

— Está tendo alguma festa e eu me esqueci? — pergunto ao sair do carro.

— Não, é surpresa já disse — responde segurando minha mão na sua, me arrastando com ele.

— Você está sendo muito misterioso, está me traindo e veio terminar comigo, é isso?— questiono franzindo a testa.

— Por Deus, não mulher. De onde tirou isso? — pergunta abrindo a porta do salão para mim passar.

— Já tem uma semana que você sai cedo e chega tarde em casa, anda com o celular para cima e para baixo, o que queria que eu pensasse... — paro abrupitadente assim que piso no salão de festas, que está todo decorado com girassóis e rosas — Ah, meu Deus.

  Levo a mão à boca surpresa enquanto observo tudo ao redor, ao me virar para Mauricio o encontro de joelhos com uma caixinha vermelha de veludo com um anel de brilhantes na mão.

— Desde o momento em que pus meus olhos em você, soube que mudaria minha vida e que traria a felicidade de volta. Você não só cuida de mim mas, também do meu filho, que foi o que me fez gostar de imediato de você, ficou do nosso lado, nos protegeu e nos apoiou quando mais precisamos, você deu sentido e rumo a nossas vidas e é por isso, que quero saber se você aceita fazer parte da nossa família e a completa-lá. Quer casar comigo?.

   A essa altura eu já me debulhava em lágrimas de emoção.

— Ah, meu amor, eu te amo tanto. Claro, claro que eu aceito — ele coloca o anel em meu dedo anelar esquerdo, se levantando o agarro beijando-lhe na boca.

— Vem, vamos nos sentar, que a comida vai esfriar — diz ao nos separarmos.

  Ele puxa a cadeira para mim antes de se sentar à minha frente.

— Então, era isso que estava aprontando todos esses dias — afirmo enquanto ele nos serve um belo strogonoff de frango e suco de frutas.

— Era e sua irmã e o Hélio também me ajudaram. Hélio me ajudou com a comida e a sua irmã à te distrair —explica.

— Era por isso que ela estava te defendendo mais cedo — digo bebendo um gole do meu suco rindo — Mais eu amei tudo, eu te amo.

— Te amo mais.

  Depois do jantar ele trouxe uma torta de chocolate branco com calda de cereja e quando chegamos em casa comemoramos a nossa maneira nosso noivado.

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O Recomeço de Joana :*Onde histórias criam vida. Descubra agora