BRAZU 1

Capítulo 4 -Dogto encontra Brazimuz

Enquanto isto Brazimuz entrou atravessando a parede da nave e procurou saber se era do golpista Dogto, e voou para todos os lados e encontrou Dogto esbravejando de raiva e dando ordens. Ele se encheu de ódio pelo assassino de seus pais.

Brazimuz atirou com seu raio azul que saiu de seus olhos de fogo, gerando um grande ângulo de 45º graus de alcance, e explodiu parte da ponte da nave. Os seres o perseguiram atirando raios negros que atingiram a perna dele. O rapaz caiu na frente de perigoso líder Mebru Dogto.

—QUEM É VOCÊ? — Dogto esbravejou furioso com o rapaz caído, mas ele não respondeu nada. Isto na língua turikina, claro que Brazimuz entendia perfeitamente como se fosse português bem claro.

Dogto chutou a barriga do intruso, depois na cara dele. Quando virou seu corpo para frente, Dogto notou algo na vestimenta "kistuti" e reconheceu o símbolo tribal em seu peito esquerdo, era o símbolo da Chama de Brazu.

O líder dos ETs se surpreende muito e mandou prender o homem. Seus servos agarram o ferido e puseram de pé na frente de seu inimigo que segurava seu pescoço com força.

—VAI SE ARREPENDE DE TER ENTRADO NESTA NAVE, HOMEM DE BRAZU. —Dogto gritou.

—Isso nós veremos! — Brazimuz sussurrou fracamente.

—Eu sou o líder supremo agora. Não há mais nenhum de Dtardkis além de mim.

—Eu sou de Dtardkis e você é ilegítimo sucessor. Você quebrou a Lei.

Dogto riu do rapaz.

NN chegou de repente e atingiu Dogto e seus servos com seus golpes fortes e sua espada de raios que se formava de seu pulso. NN agarrou Brazimuz caído e fugiram do meio dos ETs invasores.

—Eles pegaram os outros! E estão morrendo. —NN informou brava.

—Como? Por quê?

—Não sei! ― NN disse sem entender. ― Estes ETs fizram algo que sugou sua energia. Simplesmente o pessoal da EEE desmaiou.

—Xii! Acho que deve ser o ar. — Brazimuz deduziu. — Eles não conseguem respirar aqui. Devem ter ficando em alguma câmara totalmente lacrada.

—Por quê? —NN perguntou temerosa.

—Porque aqui é mais intenso CO2.— Brazimuz respondeu.

—Mas como os ETs respiram?

—Nós não respiramos oxigênio, mas Gás Carbônico.― Brazimuz revelou.

—Hum! Eta pau!—NN disse surpresa.

—Dogto não fez nada a eles ao entrar. Simplesmente não conseguiram respirar no interior da nave! — Brazimuz disse entendendo.

—Por que não nos avisou isto? — NN perguntou brava.

—Tem coisa que não me lembro de maneira clara. Faz tempo que não tenho problemas deste tipo. Para mim é natural respirar gás carbônico mesmo neste mundo com pouco CO2.

—Sei não! Garotão! Tem que nos ajudar, não nos matar!—NN repreendeu.

— Desculpe, NN! Por isso, na nave os humanos ficaram fracos, pois aqui é padrão do meu mundo, e o pessoal da EEE não está condicionado à atmosfera e gases deste ambiente de Turikis.

— Então é por isso, que os ETs se mostram tão fechado lá fora!

—Sim! Isto mesmo!—Brazimuz confirmou.

—Eles usam um traje tipo Robô-gigante quer serve como exoesqueleto como roupas de astronautas, e aqui parecem pessoas comuns com roupas leves e quase nus. — NN disse entendendo.

—Por isso, os Turikinos usam os Kistus lá fora, pois não estão adaptados como eu. — Brazimuz acrescentou.

―Entendi!― NN disse.

—E você porque não passou mal?— Brazimuz perguntou a NN desconfiado.

—Por que sou imortal, eu não morro por besteira, não respiro nenhum ar. Entendeu?

—Ah! Claro que sim, oh Deusa brilhante!— Brazimuz disse zoando um pouquinho.

— Vamos achá-los logo. — NN ordenou. — Não é hora de gaiatices!

—EU JÁ OS ACHEI. — Brazimuz gritou.― Ali!

—Como?— NN perguntou duvidando.

—Tenho uma visão especial que me faz ver os seres vivos com sombras por trás da parede. É limitada, mas serve.

—Vixe! Este poder eu não tenho! Está parecendo aquele herói de quadrinho.

—Eh!?—Brazimuz perguntou. —Qual? São tantos?

—Esqueci o nome, mas é Americano! ― NN disse. ―Afinal todos os heróis famosos da Terra são Americanos.

— É culpa da cultura Pop, Otaku e Geek! —Brazimuz brincou.

—Ah! Hã! Tu és "antenado" no assunto, hein? Tu és fanático também por anime?—NN suspeitou que ele fosse um "nerd".

—Não! — Brazimuz disse dando uma risadinha. —Apenas trabalho com isso!

—Estou "antenada" também, mas não sou tão conectada no mundo. Mais você é!

—Eu não sou, nasci noutro mundo, mas me crie no Brasil.― Brazimuz revelou.

—E eu tenho pais de outro mundo, e me crie também no Brasil há muitos anos atrás. Numa civilização bem antes dos astecas, maias e incas.― NN revelou.

—Puxa! Legal! Por isso fala tão bem português. ―Brazimuz brincou.

—Não seu besta! Eu nasci há muito tempo, tenho 3.575 anos, quando aqui tinha outra civilização, outro povo, e me mudei muitas vezes. Então quando voltei a morar aqui novamente, eu tive que "estudar", na verdade sei mais outras 70 línguas.

—Puxa vida! Que mulher mais culta!—Brazimuz brincou. —E muito velha!

—Ops! Engraçadinho! Eu posso ser mais velha que você, mas vou ser sempre jovem. Já você nem tanto!

—Ora! Bolas! Oh inveja!—O rapaz disse com desdém.

—Mas tu és besta!— NN reclamou batendo na cabeça dele. —E tagarela demais!

—Eu? Justamente eu que todos consideram muito reservado e calado!

—Só se for lá, no seu mundo! —NN disse, tentando cortar a conversa. —Vamos achar o pessoal calado, que tal?

—Não vamos discutir mais. Concordo! Estão ali, vamos salva-los depressa NN, antes que morram sem ar, pois nesta área tem oxigênios, mas é muito pouco..

NN piscou e eles entram noutra câmera que estavam presos o pessoal da EEE. Logo os tiraram de lá. Brazimuz achou Bategeral e Uvortéx na 2ª câmara, arrebentando a parede e libertou-os em seguida. Enquanto NN soltava as mulheres na 1ª câmara. Por último, Brazimuz libertou o robô.