Capítulo 32 - Incêndio

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Quando todos saíram do cinema, passaram a comentar o filme. Uns achavam bom, outros ruim, outros sem enredo, e cada um com sua opinião. De repente, eles viram passar vários carros de bombeiros seguindo numa direção, eles se olharam sem saber o que fazer ou ir, e perceberam um prédio pegando fogo a dois quarteirões.

Este edifício era muito alto, muitas pessoas estavam desesperadas por está no 40º andar, e o que pegava fogo era 35º andar, impedindo dos moradores de descerem; alguns ameaçavam de pular, pois o andar que estavam já começava a pegava fogo, não tinham alternativa de se salvar.

—Olhem! Pessoal, incêndio na rua 46. É num prédio residencial. —José apontou.

—Eta! Tem muita gente ainda lá!—Lídia disse alvoroçada. — Vamos ver!

—Claro!—Disseram quase todos.

— Pra que ver isto!?—Ágata disse sem dar valor e ficando parada.

—Meu Deus! Que terrível! —Marin disse se exaltando.

—Deve ser angustiante a situação de não ter para onde ir! —Otavio comentou.

—Vamos ver!? —Lídia insistiu.

—Vamos!— Todos concordaram indo rapidamente.

—Quem sabe o Brazimuz não aparece!— Danton disse ansioso por esta coincidência.

—Você bem quer queria, não é, dar notícia de primeira mão!—Marin disse.

—Claro!—Danton concordou.

De repente, mais uma explosão no prédio, o fogo aumentou e até balançar o prédio. Os colegas do blog começam a correr para os lados, e Kaio e Marin fogem juntos.

—Kaio, não vai fazer nada?— Marin perguntou surpresa pela falta de atitude dele.

—Marin, de novo?— Kaio disse sem vontade.

—Sim! Tem muita gente lá. — Marin disse sem entender porque ele não tinha iniciativa de salvar logo as pessoas. —Porque não foi ainda salvar?

—O pessoal vai suspeitar se eu aparecer aqui, justamente quando estamos aqui. — Kaio argumentou.

—Não! São tapados. São lesados, nem vão notar sua semelhança.

—Não é assim, Marin! Não! Eu não uso mascara se me virem vão reconhecer na hora.― Kaio disse temeroso.

—Então voa rápido, pois você já foi visto na TV. E eles nem comparam com você! Deixa de dar desculpas! Ou você só ajuda se eu estiver em apuras, ou for algum parente seu, hein?— Marin disse desconfiando.

—Claro que não! — Kaio rebateu. —Na minha região eu salvei muitas pessoas que nem conhecia.

—E então? Qual o problema aqui?—Marin perguntou.

—Sempre é tão fácil para você! — Kaio disse querendo criar obstáculo.

—Vai! Seu tonto! Ajuda o povo! Seja um herói!

—Não sou um herói, você quer me fazer igual herói de HQ destes filmes estrangeiros. —Kaio reclamou.

—Mas você é! É de verdade, de carne e osso... — Marin disse e riu.―E outros elementos duros e luminosos.

—Não diga!— Kaio disse fazendo um careta.

—Oh, Kaio! Não seja assim sem amor pelo próximo!— Marin disse ficando brava. —Vai ajudar! O que custa?

—Minha cabeça, minha liberdade. Ah! Que tal esta minha desculpa?

—Gente! Vem pra cá, corre! Alguém vai pular, vamos filmar. —Disse Francis chamando o casal escondido.

BRAZU 1Onde histórias criam vida. Descubra agora