Capítulo 8 - Quem muda mais de cor? Nedja ou Brazimuz.

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Neste momento NN se aproximava por trás dele e ouviu a conversa e ficou bastante irritada pela comparação que Brazimuz fez sobre ela se parecer uma rainha de bateria.

—Engraçadinho!

—Ops! Foi mal, NN!—Brazimuz disse tentando controlar o riso sem ainda ter visto NN, e virando o corpo para vê-la sua expressão de chateada.

—Já notou tantas qualidades minha!—NN disse se aproximando da equipe.—É assim que pensa de mim? Uma piada!

—Não! Senhora NN! Não queria ofender! —Brazimuz disse.

—Palhaço!—NN disse chateada.

— Posso dizer: Uao!

—Por quê?—NN perguntou.

—É você a "Nedja"!?—Brazimuz disse a reparando melhor.

—Sim! Não me reconheceu?—NN perguntou séria.

—Claro! Mas está diferente. Sem cor, sem aquelas roupas espalhafatosa! E cadê seu cabelo "pink"!?

—E você não vai tirar está roupa de herói tupiniqui!?—NN zombou, pois ele era o único com a fantasia.

—Ah! Eu vou! Quando chegar a minha casa. — Brazimuz respondeu seriamente.

—Oh! Ele não quer que vejamos como ele se veste no dia-a-dia.—NN supôs.

—Não é isso!Senhora NN. Eu posso te chamar de Nedja?

—Sim!

—Posso ver como era antes?— Brazimuz pediu.

—Pode! —NN concordou voltando com sua cor e tirando a peruca e lentes.—Não sou um bicho papão por ser muito negra! Nem rainha de bateria!

—Desculpe!

—Como ver, eu tenho duas cores.—NN revelou.

—Mil desculpas, Nedja! É que seus amigos já querem me casar contigo.

—Ah é? Que?― NN ficou surpresa e um pouco encabulada.

―Mas eu disse que não tem nada haver. ― Brazimuz disse.― Te conheço apenas 2 dias.

― Estão achando que estou desesperada por um macho!?—NN perguntou brava. —Somente porque tenho 3.575 anos, não quer dizer que queira me casar com primeiro ET que veja na frente. Sempre fui solteira e sempre serei sem complexo.

—Eh! — Todos disseram se encolhendo.

—Esqueçam isto!―NN disse zangada.― Não quero saber de homem na minha vida. Entenderam!

—Sim! —Todos disseram.

—Nedja, você está usando maquiagem? Ficou tão clara? ― Brazimuz perguntou curioso olhando fixamente.

—Não! Eu sou negra de verdade! Não é apenas momentâneo para evocar poder para ficar mais resistente a impactos violentos, e não sangrar, sem falar que fico bem mais forte, mas quando estou num ambiente seguro, ficou assim, uma mulher mais clara, mais frágil para me enturmar com os humanos. Torno-me para fraca, para me passar com uma mulher comum.— NN contou.

—Até na África faz isto?— Brazimuz perguntou.

—Lá não! Lá posso ser eu mesmo sem sofrer preconceito. Apenas neste tempo mais relaxante entre o pessoal da EEE, fico sem potencializar meu poder ao máximo.— NN explicou.

—Legal! Igual a mim. Só que no meu caso é o cabelo que ficar azul brilhante. E você é a cor. — Brazimuz comparou. —E os olhos e cabelos, você não consegue mudar?

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