Capítulo 18 - Uma cliente muito especial

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Já era 11h 49min, quando Kaio já preparava tudo para fechar quando entraram duas mulheres para comprar umas peças. O rapaz ficou desanimado, pois já queria fechar a porta da loja, mas foi atender com um sorriso enorme como tinha mandado sua mãe Risa.

—Boa noite! —Kaio cumprimentou e percebeu que eram as atrizes Suzana Sales e Marin Olivatto na sua loja. Ele ficou tão surpreso que ficou congelado que nem piscava, e engoliu a seco. —Puxa vida!

—Boa noite!— Elas disseram.

—Gostaria de comprar uma destas peças bonitas com lembrancinhas para uns amigos meus. — Marin disse.

—Sim, senhoras! Deixe-me mostrar tudo. —Kaio disse em alerta, não pretendia bancar o fã patético de novo. Seria um profissional. —O que exatamente gostaria de levar?

—Aquelas peças diferente! São lindas!— Suzana disse.

—Obrigado!—Kaio agradeceu com sorriso gigante.

—Quem fez? — Marin perguntou, olhando para Kaio sem parar.

—Eu e meu pai fazemos. —Kaio respondeu.

—Mas estas foram você? Ou ele?— Marin perguntou.

—Minha!— Kaio respondeu contente.

— São muito bonitas, especial! Exóticas!

—Sim! Elas são! Eu gosto muito de fazer coisas diferentes. Não gosto de fazer imagens iguais.

—É muito diferente! De onde se inspira tanto?— Suzana perguntou.

—Das estrelas? Quero dizer, das coisas que vejo nos filmes e curiosidade que vejo em documentários sobre as estrelas.

—Certo!— As atrizes disseram.

—O que sugere?— Suzana perguntou.

Enquanto Marin olhava para o rapaz sem parar, ela parecia reconhecê-lo.

—Estas peças, são mais delicadas para você! Mas vão presentear para homens ou mulheres?

—Eu vou dar para umas amigas minhas!— Marin respondeu.

—Já eu vou dar para meu filho que coleciona souvenir. — Suzana respondeu.

—Certo! Olhe aqui, esta são boas para mulheres, por ser mais delicadas! E este para homens, por ser mais pesadas e rudimentares!

—Você é bom em fazer suas peças. São impressionantes! — Marin elogiou sem olhar para as peças apenas para o rosto dele.

Kaio ficou gelado, sentia que Marin o comia com olhos. Mas porque? Apouco tinha lhe distratado pior que cachorro. Por que mudou? O rapaz pensava, todavia estava gostando da situação.

—Vou comprar estas três peças. —Marin apontou sem olhar paras as peças. Deixando o Kaio encabulado.

—Certo vou levar estas duas peças. — Suzana disse.

—Muito bem! São R$ 85,00 reais tudo. R$ 35,00 é para senhora Susana, R$ 50,00 é para senhora Marin.

—Você sabe quem somos nós?— Marin perguntou admirada.

—Sim!— Kaio disse para Marin, sem olhar para Suzana. —Eu assisto à novela de vocês, adoro o seu trabalho!

—Obrigada!— Marin disse ficando um pouco vermelha.

—Não precisa pagar senhora Marin.—Kaio informou, torcendo que ela aceitasse seu presente.

—Como é?— Suzana perguntou. — Só ela não paga?

—É um presente meu para a senhora Marin, pois sou muito fã do seu trabalho. —Kaio disse isentando apenas Marin Olivatto do pagamento.

—Não, rapaz! Eu vou pagar. Não vou prejudicar você. Está bem?— Marin rejeitou o presente, mas desta vez com certa preocupação pelo rapaz.

—Não! Eu insisto em lhe dar de presente, não se preocupe. Pelo menos terá algo meu. —Kaio disse sorrindo todo animado.

—Tudo bem! Eu aceito. —Marin recebeu e deu um enorme sorriso para ele.

Kaio quase caia para trás de emoção por ela esta recebendo algo feito por suas mãos.

—Ótimo! Obrigado!—Kaio agradeceu por ela não comprar, mas aceitar seu presente.

—Tchau! —As duas disseram.

—Tchau!—Kaio disse, dando um "tchauzinho" com as mãos.

—Engraçado! Eu acho que já te vi em algum lugar. —Marin disse se virando quando já saia da loja.

—Eu moro aqui, e vivo andando na por ai, deve ter me visto na rua.—Kaio disse.

—Não! Acho que já te vi doutro jeito. — Marin acrescentou.

—Doutro jeito? —Kaio perguntou surpreso.

—Você usa lente de contato?— Marin perguntou voltando para perto dele.

—Não!— Kaio disse temeroso.

—Tenho impressão de já ter visto alguém com a sua cara pelas redondezas.

—Deve ser outra pessoa. — Kaio disse dando um riso torto.

―Eh?― Marin duvidou pensativa.

—Eu trabalhei, fazendo bico como carregado e preparador de cenários da sua novela aqui. Deve ser isto! Talvez!—Kaio deduziu, dando uma explicação.

—Ah! Foi mesmo!— Marin disse, voltando para perto dele.

—Sim! Com certeza deve ter sido isto. —Kaio disse se aproximando dela sem receio de dela perceber que ele tinha surgido como Brazimuz.

—Vamos, Marin! Já é tarde. — Suzana pediu. — Vamos já!

—Tchau, rapaz! — Marin disse se afastando com um sorrisinho acanhado.

—Tchau de novo. — Kaio disse suspirando.

—Qual o seu nome?— Marin perguntou se virando novamente.

—Kaio Jaques.

—Adeus!— Suzana disse, chateada, pela enrolação de Marin.

—Adeus! Kaio. — Marin disse olhando fixamente.

—Adeus! Marin!—Kaio disse ficando emotivo, quase babando.

Elas foram embora e Kaio ficou pulando de alegria. Ficou tão contente que sua forma real se revelou. Mudou a cor de pele, e olhos, já o cabelo permaneceu castanho.

—Oba! Oba! Não acredito! Ela veio perto de mim! Ela se lembrou de mim! Será? Isto pode ser um problema! Não! Ela não iria comparar eu com Brazimuz, nunca! Esquece! O melhor, Marin ficou com minhas peças para ter uma recordação de mim. Legal!― Kaio disse vibrando de alegria.

 Seu desejo era contar para todo mundo que Marin Olivatto esteve em sua loja, porém pensou melhor, seus amigos ia fazer chacota dele, pois não conseguiu o tal autografo nem beijo; e seus pais iriam repreender por ainda ter esperança em ficar com a atriz esnobe. Por via das duvidas, Kaio guardou aquele acontecimento somente para ele.

Naquela noite ele ia dormi muito feliz, de preferencia, fazendo certos exercícios íntimos no seu 'Kaio junior' para vim algum sonho erótico com sua amada. 

BRAZU 1Onde histórias criam vida. Descubra agora