Ele veio para perto, nervoso, mas se manteve firme como um poste para se aproximar dos microfones e disse:
—Meu nome é Brazu-Tadto Tizil da Chama de Brazu. Mas pode me chamar Brazimuz ou Brazu.
—Certo! Senhor Brazu. — Um reporte do canal 333 disse.
—Este é realmente seu nome?— Um repórter do canal 777 perguntou.
—Tizil é meu nome, já o termo Brazu é comparado ao sobrenome de vocês, e Brazimuz é meu nome de guerra. — Brazimuz explicou.
—De onde o senhor veio? De onde vêm seus poderes?
— Eu sou de Turikis, sou de outro planeta.― Brazimuz respondeu.
—O que? Outro ET!?—Todos disseram assustados.
— De Turikis, do mesmo mundo dos invasores? —Um repórter perguntou temeroso.
—O que disse? O senhor é do planeta dos ETs invasores?!— Outro repórter do canal 111 pediu uma confirmação.
—Calma, terraqueos! Eu posso explicar. — Brazimuz arriscou.
—Você é herói ou vilão?—Perguntou um repórter do canal 333 apreendivo.
—É espião?—Perguntou outro repórter do canal 111.
—É do mundo deles? Como assim?—Perguntou um repórter do canal 222
—Calma!— NN pediu. —Deixe-o falar, por favor.
—Obrigado, NN! Eu sou de Turikis, sim, mas não igual ao Dogto, o líder dos invasores. Ele se deixou levar pelo poder mesquinho e a oportunidade de controlar tudo. O meu mundo foi invadido pelo Ebrokis. Um planeta que domina mais de 300 mundos. Estávamos em guerra contra eles há muito tempo. Nós éramos forte antes da grande praga, mas devido uma grave doença, nosso mundo caiu no declínio, e poucos sobreviveram, aí surgiu o Trio regente. Mebru Dogto era filho de um dos regentes do Trio, mas ele querendo usurpar o governo todo para si, se aproveitou da guerra para atacar por dentro e matou todos do Trio. Inclusive seu próprio pai, Mebru Citoti, depois matou Brazu Rate, Sipho Acame.
—Que coisa terrível! —NN disse lamentando.
— Monstro! — Eija disse.
—Meus pais estavam fora do planeta analisando e negociando produtos de Fruitcho quando souberam, e procuramos fugir. —Brazimuz pausou e depois continuou. —Mas o miserável entregou nossa coordenada ao príncipe maior, Bojo Ebrokis dos Ebrokinos que nos caçaram e destruíram nossa nave quando chegávamos perto daqui. Meus familiares morreram na explosão da nave. Eu fui o único que sobrevivi. Hoje não sei como está Turikis. Não tenho nenhuma comunicação com eles. Fui criado na Terra, e consegui me adaptar a seu mundo não sei ainda como.
—Aqui você obteve muitos poderes?
—Não!
—Já tinha?
—Não!
―De algum lugar veio seus poderes, não é?― Um jornalista da Orbi estranhou.
―É complicado até para mim. ―Brazimuz disse , sem mais querer responder.
—Então, como é seu povo? Eles têm poderes?— Um jornalista perguntou.
—Sim! Digo, alguns têm, em Turikis, um pequeno grupo chamado Dtardkis podiam flutuar, tinham força maior que três humanos comuns, tipo podem levantar um carro pequeno daqui, mas é somente isso. Nada comparado ao que tenho. Ao que posso fazer.
—Então a maioria do seu povo é semelhante a você? ―Uma jornalista perguntou.
—Não! A maioria é comum! Somente os Dtardkis eram superiores por isso controlava o planeta.
—Você ficou mais forte aqui devido o sol?—Uma jornalista perguntou.
—Não! Isso não me influência. Tanto lá como aqui tem os mesmos elementos, só que aqui é pior, tem pouco ar que respiramos, e tem mais elementos ruins e tóxicos que nos enfraquece mais que um humano. Por isso, eles usavam roupas Kistus, uma roupa comparada aos astronautas daqui para alivia a radiação que sentiam neste mundo. Além disse a tinha outros proposito, a roupa Kistus servia como uma gigante arma destruidora para avançar na conquista de mundos mais fracos.
—Certo! E porque consegue fazer tantas coisas incríveis, já que deveria ser como nós. Ou já ter morrido! — Outra jornalista perguntou.
—Acho que foi minha mãe, ela sabia que neste mundo não iríamos escapar vivos, não terias energia para viver.
—Ela te salvou, criou algo?—Um repórter do canal Orbi perguntou.
—Sim, não sei dizer o que, mas ela é "mofelequista", tipo cientista de biogenética incluído manipulação dos elementos, e me deixou por um tempo numa cápsula. Eu não entendia porque, mas ela me disse que seria par a meu bem. Eu fiquei não sei quanto tempo, mas quando acordei estava numa estrada da Terra perdido e sozinho na escuridão da noite.
—Ah!— Todos disseram.
—Então é isto! Minha história dramática e fúnebre. — Brazimuz lamentou e saiu do palanque, ficando juntos com os integrantes da EEE.
—Que isso! Você foi um herói. — Bategeral disse tentando confortar Brazimuz.
—Mas ainda não acabou, BG! Dogto ainda pode voltar, não sei quando, mas ele vai arranjar um jeito de fazer o mal.
— Vamos ficar atentos. —NN disse.
— Da próxima ele não escapa. — BG disse.
—Tomara! —Brazimuz torceu. — Pois ele é muito perigoso.
—Vamos juntos vencer os invasores. A EEE está completa e forte. —NN ressaltou a união.
—Obrigado pela ajuda. — Uvortéx agradeceu.
— Com certeza, Brazimuz é um de nós. —Eija confirmou.
—Não importa de que mundo seja, é agora um terráqueo e brasileiro, pois não desiste nunca. — Amagic disse zoando no fim.
—Eu já vou. Espero que me aceitem de verdade e não tenham medo de mim. Fiquem em paz!
—Você será sempre respeitado e considerado amigo. —Bategeral disse.
—Obrigado. —Todos da EEE disseram.
Eles se retiram da presença dos repórteres e Brazimuz foi embora voando sozinho, sem dar mais explicação de como conseguiu seu poder e onde vivia na Terra.
Enquanto voava de volta para sua casa, Brazimuz pensou em sua chegada a Terra, se deveria ter contado onde morava estes 20 anos, e como foi sua vida comum a de um humano, sem nunca ninguém ter suspeitado que ele era um Et. Visto que ele não oferecia nenhum risco aos humanos, pelo menos na época não se achava um ser poderoso. Ao contrário, tinha medo.
Brazu tratava bem os terráqueos. Ele tinha família, amigos e um sonho de ficar com aquela atriz famosa. Depois pensou melhor.
―Não! Eu iria por em risco minha família terráquea. E eles são muito importante para mim.― Brazimuz disse em voz alta.―Eu ia estragar minha vida com esta revelação!
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BRAZU 1
FantasyEu sou Kaio Jaques. Sou um editor de um blog e canal do Youtube. Tenho uma paixão por uma atriz que conheci assistindo novela, que para minha sorte foi gravar no interior do Ceará, e pude vê-la de pertinho. Mas hoje não estou num dia convencional...