Capítulo 40 -Assis Muniz no rastro de Kaio Jaques

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Assis Muniz convidou Marin Olivatto para jantar e ela aceitou curiosa para saber o que ex-namorado Assis sabia sobre Kaio Jaques.

—Boa noite, minha amada atriz. — Assis disse gentilmente.

—Boa noite, Assis, tudo bem?

—Tudo azul!— Assis disse soltando uma piadinha sultiu se referindo ao herói.

—Azul?

—Beleza! Maravilhoso!― Assis disse ajeitando a cadeira de Marin.

—Então, vão bem os negócios?— Marin perguntou, olhando séria para ele.

—Claro!

—E o que deseja falar comigo?— Marin perguntou diretamente.

—Eu queria saber se ainda quer sair comigo, se poderíamos voltar. — Assis disse com sorriso falso.

—Ah! Não, foi um erro da primeira vez, não farei de novo. —Marin desdenhou.

—O que isso! Marin! Foi tão boa nossa união. Tão prazerosa!—Assis lembrou.

—Você achou?— Marin perguntou duvidando.

—Sim!

—Seja sincero: Gostava de mim?

―Sim!

―E porque era tão frio?

Assis bebeu uma taça de vinho e não respondeu.

―Você me deixava largada, sem noção onde estava? Sem se preocupar comigo?— Marin disse soltando o que passou na época.

—Ah! Eu era muito infantil! Cresci. — Assis reconheceu.

—Acho que não.

—Vamos pedi? O que deseja?— Assis perguntou.

—Estou de dieta, vou querer apenas salada verde!

—"Off"! Vamos comer com vontade, Marin. Você está linda!

—Obrigada!

Depois do jantar rápido, Assis pegou na mão de Marin e fez um brinde suspeito.

—Marin, você é demais! Brindemos ao nosso reencontro.

—Sim!― Marin confirmou com um sorriso forçado.

—Você é tão incrível! É tão quente!— Assis continuou elogiando.

—Você acha mesmo? Por que tantos elogios?— Marin perguntou desconfiada.

—Sim, pois você pegou tantos homens comuns, outros importantes que agora pegou o mais extraordinário.

Marin puxou sua mão de volta.

—O que disse?

Assis deu uma risada longa e ficou um sorriso torto, como quem diz: eu sei de tudo, não adianta esconder.

—Não sei do que falas! O que quer?— Marin perguntou preocupada.

—Eu sei quem é Kaio.— Assis contou.

—Você fez uma investigação?— Marin perguntou jogando verde para colher madura.

—Sim! E eu o quero.— Assis revelou seu desejo.

—Para que quer ele?— Marin perguntou desconfiada que boa coisa não seria.

—Sabe bem, você é namorada dele. Diga-me, Kaio é um mutante, um bruxo, um vampiro, um anjo ou um ET!?— Assis disse fazendo varias suposições.

—Não fale besteira! De onde tirou isto?

—Eu fiz uma investigação completa, mas não dizia nada de especial sobre este homem, Kaio Lemuz Jaques, mas quando vi Brazimuz salvando um monte de pessoas da morte, segurando parte de um avião enorme que iria cair no meio da cidade e a outra parte com campo de energia, eu fiquei muito mais curioso sobre este ser incrível. E simplesmente pus um detector de rosto para procurar no mundo todo quem era o sujeito, e não era quem eu já investigava. Que coincidência incrível!— Assis disse contente e dando um sorriso enorme.

Marin ficou calada sem se mexer, sem respirar.

— O que foi? Agora está sem fala, logo você uma tagarela compulsiva.

—Assis, isto que tu falas é loucura, Kaio não é Brazimuz. Ele é um cara normal.

—Uh! Normal? Acho que não!

—Você pense o que quiser, não tenho nada para falar contigo. Bye.

Marin se levantou depressa e saiu imediatamente do restaurante.

—Nem agradece pelo convite especial que fiz?— Assis disse alto sorrindo.

Marin não disse nada, não se virou e foi embora com o coração batendo a mil, preocupada no que faria aquele caçador a seu amado.

Marin chegou ao apartamento e procurou por Kaio desesperada.

—E chegou cedo? —Kaio perguntou. — Pensei que ia curtir mais seu ex.

—BOMBA!— Marin gritou.

—Bomba!?

—O merda do Assis descobriu tudo!

—Tudo? Tudo mesmo?

—Sim, ele sabe que estamos juntos, sabe que você é Brazimuz, e sabe que é um ET.

—Como assim?— Kaio perguntou surpreso.

—Eu disse, ele é muito esperto, vivo e inteligente. — Marin disse alarmada.

—Sim! Mas o pessoal do trabalho já me viu como Brazimuz e não perceberam.

—Eles são tapados, não imaginam que pode ter um colega como um herói.

—Ah!

—Mas Assis Muniz não é bobo. Ele realmente já fez uma investigação completa sobre você, como tinha dito. OH! MERDA!—Marin gritou.

—Calma, Marin! Você está muito nervosa; ele vai me atormentar e não você.

—Você não entende, não teremos mais paz, ele disse com todas as letras que te quer.

—Vixe! Ele é gay?— Kaio perguntou admirado.

—Kaio! Preta atenção! ―Marin disse sentando do lado de Kaio, e segurando o rostoo dele. ―Assis te quer mais para te usar, saber o segredo do seu povo, ter alguma tecnologia nova, fazer experiências te deixar preso.

—Vixe! Isto não é bom!— Kaio ponderou.

—É HORRÍVEL! —Marin gritou. —Você tem que fugir, logo. Precisar sair do país, fazer uma plástica, mudar de nome.

—Calma! Marin! Não é assim, tenho poderes posso escapar dele.

—Ele vai te caçar, estou te avisando. Eu sei disso. —Marin avisou. —Ele é caçador, esta é sua primeira e principal profissão!

—Tá bom! Mas, hoje não. Fique calma, por favor. — Kaio pediu a abraçando devagar.

—Eu não quero que você morra. Nem que seja levado de mim. — Marin disse chorando.

—Isso não vai acontecer. Tenho muitos poderes, e não tenho ponto fraco.

—Será?

—Eu até agora consegui escapa de bala, de explosão, de queda, de afogamento. ― Kaio citou.

—Mesmo assim, Kaio. Não se deixe levar por ele, pode ser seu fim. ―Marin alertou muito preocupada. ―Ele é um caçador sem escrupulos, não desiste nunca da presa. Quanto maior e forte, mas é o prazer dele na captura!

—Está bem! Tomarei mais cuidado. ― Kaio disse, mas em seu intimo também ficou receoso de ser preso, pois nestes anos todos, o ET sempre temeu ser levado pelo governo, e de repente esta ameça privada se torna realidade, surgindo para atrapalhar sua vida confortável.

BRAZU 1Onde histórias criam vida. Descubra agora