Capítulo 7- A descontração da EEE

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No outro dia, depois de descansarem e relaxar bem, todos puderam saber que o mundo estava agradecido por seu grande feito, em especial por Brazimuz ser o maior herói de todos, por ele, sozinho, ter conseguido, mesmo sendo pouco mais de 1 minuto, segurar a gigante nave.

Com exceção de NN que foi chamada pelo general Wilson Ribeiro, todos se reuniram na sala de repouso para um breve momento de descontração, sorridentes e felizes, eles puderam se apresentar melhor para Brazimuz.

Eles estavam sem seus uniformes, sem apelidos, sem poderes como gente normal, num ambiente mais relaxado e procurando se conhecer melhor.

—Oi! Meu nome é Emília Isla Jakimi, a enigmática Eija.

― Gosta de decifrar segredo?― Brazimuz brincou.

― Engraçadinho! Eu sou engenheira de computação, nasci em São Paulo, solteira, sou descendente de japonês, tenho 29 anos, e gosto muito de trabalhar na EEE, não tenho vida social agitada. Sou do tipo que gosta de ficar jogando vídeo games e ver muitas series e anime na TV.

—Oi, prazer! Eu sou Ulisses Volpi, o sério Uvortéx, sou um engenheiro mecânico, tenho 36, sou casado, estudei muito em Palmas, conseguir-me forma a duras penas, tenho orgulho da minha linhagem por ser um descendente de índio, e chegar a ser da EEE.

—Muito bem! Senhor Sério! —Brazimuz disse elogiando.

—Oi! Sou Amanda Giane Cullmann, a bela desconfiada Amagic.

―Uxii! Verdade. ―Brazimuz concordou.

― Por isso é difícil alguém me enganar. ― Amanda completou. ― Sou uma engenheira elétrica, sou gaúcha, descendente de alemão, tenho 33 anos, estou noiva, tenho muita vontade de voltar a morar na minha cidade, mas agora só me dedico a EEE.

—Oi, meu nome Geraldo Batista, o Bategeral, tenho 51 anos, casado e pai de família, sou um cientista, médico e farmacêutico, sou afro descendente como percebeu, nasci no Rio de Janeiro, minha família é toda de lá. No momento apenas converso com eles por vídeo fone. E você Brazimuz, de onde é sua família Terráquea? Tem alguma? Tem alguém?

—Bem! Eu sou Brazu-Tadto Tizil, do planeta Turikis, já aqui, me apresento como Brazimuz quando salvo as pessoas. Meus pais adotivos são do Ceará; Eu tenho aparência de uns 30 anos, mas tenho apenas 22 na realidade. Sou solteiro, não posso tocar em mulher da Terra, nem se eu quisesse, meus poderes de campo energético me impedem de ter uma relação mais próxima. —Brazimuz contou da sua vida, mas com receio ainda, queria ser superficial porque ainda não confiava nos integrantes da EEE, entretanto às vezes falava demais. E se arrependeu de ter falado detalhe da falta de contato com as fêmeas.

—É mesmo!?—Geraldo disse espantado.

—Que chato!— Ulisses comentou.

—Então você é virgem! —Emília concluiu espantada.

—Que lindo! É tão estranho conhecer um homem nesta idade inocente!— Amanda disse.

—Não precisamos mais entrar em detalhes da minha intimidade! Ok?—Brazimuz pediu encabulado.

―Você que contou isto. Bastava dizer que era solteiro. ―Amanda disse.

—Está bem! Certo, pessoal!?—Geraldo pediu seriamente. — Nada de comentar a respeito da vida sexual do rapaz!

—Sim! — Todos concordaram.

—Obrigado! Geraldo!

—Vai ser sempre solteiro como a NN!?—Amanda comparou dando um risinho.

—Talvez! Não sei!— Brazimuz respondeu.

—Então, bem vindo ao clube dos solteiros. —Emília disse, dando um aperto de mão.

—Poderia se fazer um casal, aqui!—Amanda sugeriu. —Tem dois ET que tem os mesmos problemas de contato com humanos.

—Ah! Não! —Brazimuz disse encabulado.

—Porque não?—Ulisses perguntou.

—Acho que é demais! Não inventem, pessoal!

—Qual é? Não gostou de NN?—Emília perguntou.

—Não é isso! —Brazimuz disse.

—Já sei! É por que NN é uma mulher muito negra!— Geraldo disse se doendo.

—Não é uma questão de gostar dela! Ou dar cor. Eu gosto de alguém!

—Ah!— Todos disseram admirados por ele ter uma paixão.

—E é branca?— Geraldo perguntou curioso.

—Sim!—Brazimuz respondeu.

—Loira?— Geraldo continuou perguntando.

—Sim! Digo, não! Ela clareia de loiro. — Brazimuz respondeu timidamente.

—Tem olhos claros?— Geraldo perguntou mais.

—Sim!

—Ora! E ainda diz que não é uma questão de cor?— Geraldo perguntou desconfiado.

—Oxi! Gente, eu mal conheço a NN, nem sei nada dela, e já querem que eu me case com a mulher. Fala sério!—Brazimuz argumentou. — Não sabia que ia entrar numa agencia de casamento.

—É porque a gente que ver ela feliz. —Emília disse. — Ela é tão sozinha! Mais do que eu. E olhe que não tenho vida social, vivo no computador.

—Ela parece ser triste, mas também nem se pode chegar perto dela, não é?— Ulisses contou. — Não gosta de brincadeiras, de sair conosco, de desfrutar da vida!

—A NN me parece bem brava. —Brazimuz notou.

—Realmente, ela não é do tipo que gosta de se misturar. — Geraldo confirmou. —Não é mansa! Não!

—Desculpe! É que os dois são solteiros e ETs. Seria perfeita a união dos dois. — Amanda comentou dando um sorriso.

—Mas não gosto dela, quer dizer, ela parece ser uma mulher séria e forte, mas não faz meu tipo.—Brazimuz disse.—Ela é mais trancada do que eu.

—Oh! Brazimuz! Dá tu uma chance a NN!—Amanda pediu.

—Ela é muito séria e irônica! Não dar certo, mesmo usando uma roupa super sensual que parece que saiu de uma escola de samba! Não sinto nada por ela! —Brazimuz disse rindo.

—Uma sambista em plena nuvem, é? — Geraldo brincou perguntando.

—Confesso, pensei que ela era alguma miragem por parece uma rainha de bateria ou porta bandeira voando! Hilário!― Brazimuz contou a sensação quando a viu pela primeira vez.


BRAZU 1Onde histórias criam vida. Descubra agora