Capítulo 46 - A mulher de Brazimuz em perigo

1 0 0
                                    


Duas semanas depois, tudo parecia normal, às pessoas voltaram a sair de suas casas, abrigos, irem ao trabalhar, ir para feira, ir para o colégio. As cidades voltam a ter vida, voltava a se movimentar, a se alegrar sem medo.

Era sexta-feira, à tarde, 21 de abril. Lídia, Marina, Daniele, Danton, Kaio e Marin estavam numa lanchonete prontos para ir ao cinema e aproveitar a folga deles do feriado que puderam aproveitar, já que alguns colegas estavam trabalhando no blog.

Marin estava mais leve e confiante no sentimento por Kaio, e resolveu mostrar que o amava, lhe dando um beijo a vista de todos os colegas presentes. E o rapaz correspondeu sem temor.

Os colegas ficaram admirados mais não ficaram surpresos com a atitude, pois todos ali sabiam da paixão de Marin pelo editor desde a festa de despedida de Fátima; já ele era mais discreto.

Eles estavam conversando qualquer bobagem e rindo do filme que iam tentar assistir mais tarde. Tudo estava bem e feliz, e Daniele planejava convidar os amigos para algo pessoal, resolveu ter coragem e convidou.

—Amanhã vai ter show incrível de Deive Menezes. Alguém vai? —Perguntou Daniele. — Já chamei os outros, e eles vão.

—Quem é este? Nunca ouvi falar! — Lídia perguntou.

—Ele está começando a carreira, e eu estou acompanhando os shows dele, são muitos bons.

—Por que o interesse todo?—Marin perguntou curiosa.

—Ele é meu namorado!— Daniele contou meio envergonhada.

—Ah!— Todos disseram

—E vai ser onde?—Kaio perguntou.

—Será no La Vile Som!— Daniele respondeu acanhada.

—Ah! Lá não é bar de Karaokê!?—Kaio perguntou, mas tendo certeza.

—Sim! Também, depois do show pode cantar também. — Daniele confirmou.

—Então, ele está iniciando mesmo, pois lá é muito pequeno, e as pessoas não pagam para ouvir um cantor especial, eles pagam para passar vergonha cantando no palco. —Kaio comentou.

—Oh! Não diga isto!— Daniele pediu.

—Sim, é verdade. —Kaio insistiu.

—Mas vamos, vamos, Marin! —Daniele convidou.

—Eu vou, vamos Kaio!

—Eu? Não gosto deste tipo de ambiente.

—Ora! E o que gosta!?— Marina perguntou curiosa.

—Ele só vai à igreja!— Marin respondeu.

—Oh Marin!—Kaio reclamou.

—Certo! Não brigue! — Daniele esclareceu. —Lá não é depravado, é bom, não tem confusão. É um ambiente muito divertido!

—Sei não!

—Ave, Kaio! Deixa de ser chato! Você pode até cantar. Se rebolar! — Marin zoou.— Vamos nos divertir.

—Eu?—Kaio se perguntou. —Não obrigado!

—Como não? Você canta na igreja para mais de cinco mil pessoas e porque não pode cantar para uma plateia de 100 pessoas. — Marin contou comparando.

—É diferente!—Kaio disse despreocupado.

—Diferente, nada! Vai, medroso, eu tô mandando! — Marin disse exigindo dele.

BRAZU 1Onde histórias criam vida. Descubra agora