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Meu aniversário foi a coisa mais Incrível que já aconteceu comigo, me divertir com meus amigos o dia inteiro, sim, o dia inteiro, mas por causa da minha mãe que disse que o tal Jimin estava doente, ela me abandonou de novo, durante esse tempo eu vir comprando muita coisa pra ela, pra ver se a mesma me notava, adiantou? Não mesmo. Está quase perto do fim do ano e isso me deixa ainda mais empolgado, eu estudei tanto que quando os professores vão passar algo eu já sei, eu sou Jungkook afinal de contas. Na noite que passei na bala eu bebi tanto que meus amigos tiveram que me levar pra casa, aquilo foi engraçado, dei muito trabalho a eles, meu pai começou a me levar na empresa e mostrou como tudo funcionava, aquilo era sem dúvidas muito fácil, até consegui ver umas falhas em organizações, meu pai sentirá orgulho de mim um dia.

Agora estou indo pra casa, já são quase 18hr e se eu não chegar pro jantar minha mãe me mata ou não, me apressei quando avistei minha casa, abri a porta e dei de cara com meu pai estressado e minha mãe super preocupada, sem falar do cheiro do garoto que estava por toda parte.

— O que aconteceu? — Perguntei me aproximando de ambos, mirei a porta do garoto e ela estava um pouco aberta, fui na direção do quarto mas fui em pedido pela minha mãe que apareceu na minha frente.

— O Jimin saiu do quarto, por isso seu pai está estressado. — Arregalei os olhos.

— Como assim? Ele fugiu? — Perguntei olhando novamente pro quarto.

— Não, ele saiu atrás de um rato que sua mãe comprou pra ele. — Meu pai respondeu e senti seu cheiro dominar o local, o olhei e ele estava com os olhos vermelhos. — Esse garoto tem que ir embora. — Falou em meio aos rosnados de raiva, ele deu as costas e seguiu pro seu quarto.

— Mãe, eu nunca perguntei, mas gostaria de saber por que meu pai quer que ele vá embora logo? — Minha mãe se afastou e foi em direção do quarto fechando a porta e vindo em minha direção.

— O cheiro do Jimin afeta seu pai e ele tem medo de perder o controle. — Falou sussurrando e ergui uma sobrancelha.

— Como assim? — Ela passou a mão no cabelo e suspirou.

— Longa história, estou cansada, se quiser jantar sozinho pode, estou sem fome. — Ela foi pro quarto e eu fiquei alí olhando a porta do garoto.

Ainda não estava no inverno, mas a neve já cobria a cidade, meu pai chegou animado essa tarde e eu não entendi até me falarei a notícia, eles estão super animados, mas eu não gosto nada disso. Eles falaram algo parecido com que Taehyung me falou a alguns meses, que talvez na floresta de Jinju podesse existir ômegas raros, aquilo não era certeza e se não tiver nenhum omega lá o sentimento irá ser de frustração.

— Não é algo certo, se vocês se arrependerem? — Falei preocupado, estava nevando e eles queriam sair naquele momento, nunca fiquei longe deles e aquilo me deixava louco.

— Eu irei me arrepender de não tentar. — Meu pai falou, suspirei derrotado e assenti, eu realmente não queria, mas eles já estavam prontos e com determinação.

— Ok, mas tomem cuidado. — Falei abraçando ambos que retribuíram.

— Vou falar com o Jimin. — Minha mãe disse saindo da sala e entrando no quarto.

— Filho. — Olhei pro meu pai. — Não entre naquele quarto em hipótese alguma. — Ele disse e eu assenti, mas lembrei do que minha mãe havia falado a alguns dias.

— Você tem medo que eu perca o controle, né?— Ele arregalou os olhos. — O cheiro dele é bom, mas não é algo que vá me fazer perder o controle. — Disse vendo a feição dele ficar mais séria.

— Você consegue se controlar?

— Não, não é tipo controle meu, não sei explicar. — Botei a mão na nuca e vi minha mãe abrir a porta.

— Tia. — Ouvi uma voz calma.

— Não se preocupe, Jungkook estará aqui. — Ela disse e fechou a porta voltando até nós. — Jungkook, não esqueça que ele também come, faça comida, bote perto da porta, dê duas batida e saia. — Revirei os olhos.

— Pra quê isso...

— Obedeça. — Suspirei jogando os braços pra cima.

— Tá bom. — Disse e ela sorriu me dando um abraço forte. — Te amo, mãe, Te amo, pai. — Eles se afastaram e eu ajudei minha mãe com as malas. — Quantos dias vocês vão passar lá? — Perguntei abrindo a porta.

— Não sabemos muito bem, mas manterei contato. — Assenti abrindo a porta e levando as malas até o carro. Eu realmente não queria que eles fossem, também não gosto desse garoto aqui em casa roubando minha mãe, mas naquele momento não queria que eles fossem. Eles entraram no carro e eu fiquei olhando pra eles.

— Por favor, pai, dirija com cuidado. — Ele sorriu e fechou os vidros ligando o veículo e partindo, fiquei os observando até sumirem na esquina, só caiu a ficha que eu estava sozinho quando fechei a porta atrás de mim e vi o silêncio dominar alí, aquilo era muito gostoso e ao mesmo tempo incômodo.

Éh, eu oficialmente estou sozinho ou nem tanto, olhei pro quarto.

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O Quarto Jjk ~ Pjm (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora