IV

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Fase atual

Jungkook, 2016/08/25 •

Cheguei na faculdade e estou a procura dos meu amigos, nós estamos agora no último ano da faculdade, mês que vem vou completar a maior idade, não vou mentir, estou super empolgado, meus amigos e eu vamos sair pra uma balada nesse dia, mas claro que durante o dia vou ficar com minha mãe, isso é claro se ela não escolher aquele garoto novamente.

— Jungkook, Ô comedor de ômegas. — Éh, Taehyung não fala nada reciclável. Ele falou chegando perto e dando um murro no meu braço.

— Só passei meu Hut com uma Ômega, Taehyung, você fala como se eu tivesse comido a cidade toda. — Revirei os olhos e ele sorriu.

— Você comeu uma e já tá famoso, se fosse a cidade toda, aí meu amigo, você já estava rico. — O olhei sério o fazendo sorrir, ele diz que se tivesse o corpo que tenho já estaria rico.

— Você não fala nada que preste nunca. — Voltei a caminhar e ele me seguiu continuando a falar, mas mudando de assunto totalmente.

— Estou fazendo um trabalho de medicina que você não vai acreditar. — Disse empolgado.

— Já não estou acreditando. — Revirei os olhos.

— Você sabia que um Ômega raro pode ter o cheiro mais forte que um alfa raro como você? — Parei rapidamente, eu sabia daquilo, óbvio que sabia, o olhei.

— Fale mais.— Incentivei, gostaria de ver até onde ele sabe.

— Ficou curioso, né? — Revirei os olhos e voltei a andar novamente. — Um Ômega raro nunca foi visto por ninguém já fazem cem anos, dizem que eles se esconderam por causa das pessoas ambiciosas. — Aquela informação eu realmente não sabia. — Pessoas falam que sentem cheiro forte vindo da floresta de Jinju, não podemos dizer que é verdade se os ômegas estão lá, isso são coisas que os moradores falam, mas ninguém tem coragem de ir lá comprovar. — Olhei pra Taehyung e tive uma excelente ideia, aquela informação poderia ser útil. Seguimos até nossos cursos e passei a aula toda pensando no que Tae me falou, ele é um beta bem sabido afinal.

Cheguei da faculdade e fui em direção do meu quarto, ouvi a voz da minha mãe dentro daquele outro quarto e revirei os olhos, ela de uns tempo pra cá só vive com aquele garoto, meu pai ignora, mas sei que ele também não gosta da ausência dela.

Tomei banho e botei uma roupa confortável, as noites estavam começando a ficar frias, não ligo com frio, até porque mal sinto ele, eu fico muito preocupado com minha mãe, ela sempre foi muito frágil e meu pai e eu sempre compramos coisas pra manter ela bem aquecida, acho que terei que comprar algo hoje. Saí do meu quarto passando pela sala vendo ela sentada no sofá toda encolhida e me aproximei sentando ao seu lado.

— Com frio, mãe? — Ela me olhou e assentiu logo em seguida, a puxei pra um abraço e ela retribuiu.

— E você, quente como sempre. — Sorri junto com ela. — Jungkook?

— Sim. — Me afastei a olhando e notei ela desviar o olhar pra suas mãos.

— Você sabe que o Jimin...

— Mãe, não quero falar desse garoto. — Me levantei e ela também se levantou.

— Filho, me escute, ninguém aqui me escuta mais? É isso? — Ela falou com uma expressão triste, eu entendo que ela se preocupe com os outros ou queira ajudar, mas ela estava passando dos limites com o tal Jimin.

— Me escute a senhora. — Falei botando as mãos em seus ombros. — Olhe pra você mesma, mãe, você está vivendo pra aquele garoto e esquecendo do meu pai e eu, e até mesmo de você. Quando foi a última vez que foi em um salão? — Ela desviou o olhar e eu a soltei. — Pense no que lhe falei, quero a senhora feliz e saudável pra comemorarmos meu aniversário. — Sorri e a vi me olhar com um sorriso lindo, alisei seu cabelo e passei por ela indo Até a cozinha, fome é o que mais sinto nesse momento, principalmente quando falo com minha mãe assim.

Ouvi minha mãe chamar pro jantar e sai correndo do meu quarto e indo pra cozinha, como muito, deve ser a fase de crescimento, eu estava com muita fome, meu pai já estava sentado à mesa.

— Boa noite, pai. — Falei animado e o mesmo me olhou.

— Boa noite, filho, como foi na faculdade hoje? — Sempre a mesma pergunta, mas não o julgo.

— O mesmo de sempre, mas estou louco pra terminar e poder tomar conta da nossa empresa junto com você. — Disse animado e o vi sorrir. O jantar estava indo super bem, nós conversamos de forma animada, até minha mãe estava sorrindo melhor e aquilo tudo estava me deixando feliz, mas como tudo que é bom dura pouco...

Ouvimos um grito seguido de um chorro muito alto, me levantei olhando pro quarto e minha mãe correu rapidamente até lá, o cheiro do garoto chegou até a cozinha fazendo meu pai me olhar, me sentei e não comi até minha mãe voltar e sentar em seu lugar novamente com uma feição preocupada.

— Você ainda vai negar? — Meu pai perguntou pra ela e pela primeira vez ela negou concordando com o que meu pai falava. — Precisamos encontrar logo os pais dele. — Voltou a comer e eu fiquei pensando, o cheiro do garoto aumentou mais desde quando eu era criança pra cá, as vezes minha mãe não me deixa sair do quarto por causa disso, não entendo até hoje o que o cheiro do garoto tinha haver comigo, mas sempre ignorei e obedeci.

Nosso jantar terminou e vi minha mãe preparando o jantar do garoto, apenas sentei no sofá e observei ela abrir a porta do quarto com dificuldades e entrar, mas dessa vez aconteceu algo de diferente, ouvi uma voz calma perguntar se ela queria ajuda antes da porta ser fechada, sim, fiquei curioso, eu não havia visto o garoto desde aquele tempo de criança, então fiquei curioso, não me lembro mais como ele é.

Continua...

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O Quarto Jjk ~ Pjm (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora