14. Nuances

10.9K 981 111
                                    

   A minha perna estava quebrada e eu estava vendo que ficaria um bom tempo afastada, o gesso na mesma me impossibilitaria de muitas coisas, teria que ficar em repouso por um pouco mais de um mês e eu já me via maluca  em ter que ficar em casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

   A minha perna estava quebrada e eu estava vendo que ficaria um bom tempo afastada, o gesso na mesma me impossibilitaria de muitas coisas, teria que ficar em repouso por um pouco mais de um mês e eu já me via maluca  em ter que ficar em casa. No momento, estava sozinha e agradecia por alguns minutos longe de Vicenzo, era impossível o ignorar estando no mesmo ambiente que eu.

Não podia falar muita coisa enquanto a suas boas atitudes, para mim ele se mostrava um Vicenzo diferente do cara que eu conheço ou ao menos que achei conhecer. Haviam perguntas entaladas em minha garganta e que sabia que eu teria que as fazer cedo ou tarde.

Odiava ter que ficar olhando para o teto branco e entendiante do hospital, estar doente era uma droga. Nem mesmo a televisão do quarto conseguia me distrair, meus pensamentos estavam longe e eu agradecia por ter uma boa grana guardada. A mesma grana que eu estava guardando para quando aposentasse a Pantera.

— Bom dia, Paola.- Ouvi o médico que já entrava no quarto com uma prancheta em mãos.

— Bom dia, doutor.- Respondi.

Esperava que ele tivesse vindo falar que estava liberada, já não aguentava mais estar nesse hospital.

— Creio que está um pouco melhor hoje?- Ele sorriu e eu concordei.

Concordaria com tudo se pudesse sair rapidamente daqui.

— Estou te receitando alguns analgésicos para dor e te liberando para voltar para casa.- O doutor me entregou um papel. — Boa recuperação.- Desejou e saiu logo em seguida.

Finalmente estava livre desse inferno de lugar, porém sabia que não conseguiria sair sozinha desse lugar. Tentei ligar para Violetta, mas o seu celular dava desligado e o único número que me restava era da pessoa que queria longe.

Meio bufante disquei o número de Vicenzo e logo no primeiro toque ele atendeu, devia ser castigo só podia.

— Vicenzo falando.- A sua voz grossa e máscula me causou arrepios.

E tentei não pensar demais.

— Oi, é a Paola.- Mordi os meus lábios em nervosismo.

— O que você quer?- Aí, que o Vicenzo grosso havia voltado.

— Preciso de ajuda.- Hesitei ao pedir e fechei meus olhos. — Pode vir me buscar?- Soltei o ar que nem sabia estar segurando.

A que ponto chegamos por uma ajuda.

— Estou indo.- Ele desligou na minha cara.

Idiota.

O seu comportamento era de um ogro em ascensão, nunca vi um cara tão bipolar. De alguma forma teria que tirar a camisola do hospital, nem sabia como algumas roupas minhas haviam sido trazidas, mas agradecia por isso.

Amor Prostituto - Leis da Máfia ( Livro īīī)Onde histórias criam vida. Descubra agora