A casa de Vicenzo Ricci era nada menos que uma cobertura no bairro mais nobre de toda a Palermo, em um condomínio extremamente fechado e com segurança 24 horas por dia, obviamente que ainda havia os seus próprios seguranças rodeando o lugar. Ser da máfia requeria alguns cuidados e eu me pegava a pensar como poderia ter me metido em tamanha confusão.
Era fato que estava livre de ter que me deitar com um cara diferente a cada noite, porém agora estava presa na vida de um mafioso, eu era o alvo e isso me causava uma sensação terrível de pavor. Não por Vicenzo, ele já havia me provado que não me faria nenhum mal, mas não poderia dizer o mesmo de Hugo e seus inimigos.
A volta de Hugo era totalmente inesperada, havia anos que havia fugido dele e de sua obsessiva loucura. Gostaria de ser apenas uma mulher normal, em meio aos meus livros e no meu pequeno apartamento em Palermo. Uma vida simples e sem grandes preocupações, apenas tendo algumas contas para pagar, uma ou outra decepção amorosa e um gato para companhia.
Mas essa não seria a vida e nem a história da protagonista que vos fala. Havia muitas coisas inexplicáveis, muita "água teria que passar por baixo da ponte" para que pudesse ter o meu feliz para sempre, nesse fantasioso clichê eu conseguia acreditar e me apegar um pouco.
Os meus pensamentos despertaram assim que o barulho do motor potente do carro de Vicenzo é desligado, a casa em minha frente é belíssima e me traz um sentimento de lar inexplicável e que eu apenas sentia quando estava com a minha mãe e meus irmãos.
- Seja bem vinda ao seu novo lar, pantera.- Vicenzo falou muito perto do meu ouvido.
Em um ato involuntário virei meu rosto em sua direção e pude sentir o quanto estávamos perto, suas iris azuis me fitam intensamente e eu se quer poderia desviar o meu olhar do seu. Estávamos envoltos de uma bolha transparente, em um mundinho só nosso e isso era péssimo para mim, não poderia me apegar a Vicenzo, eu sei que ao final sairia com o coração despedaçado.
- Acho que esse apelido já não me pertence mais.- Tive a força de dizer e me afastar como uma fugitiva.
Fechei a porta do carro e respirei profundamente, o italiano desceu em seguida e indicou para onde deveríamos ir. A partir desse momento eu viveria uma vida sem planejamento, o futuro era incerto e eu não saberia o que poderia acontecer daqui em diante. Era tudo um grande mistério, talvez tivesse que agir como Sherlock e seu grande amigo Watson, nada era impossível.
Vicenzo abriu sua casa e junto a ela sua vida inteira, um jornalista mexeriqueiro adoraria toda essa liberdade, mas esse não era o meu caso. Eu não desejava me infiltrar na casa de um Capo, descobrir suas atrocidades além do seu rosto de anjo e ao final expor sua vida inteira. Sempre escutei de minha mãe que tínhamos escolhas o tempo todo e elas faziam o nosso caminho, essa frase nunca fez tanto sentido em minha cabeça totalmente confusa.
- Vou te levar até o seu quarto.- Ele se pronunciou.
E me senti aliviada ao ouvir a palavra "seu" ao invés de "nosso" quarto, não sei se poderia resistir a tamanha tentação. Vicenzo era um homem lindo, extremamente gostoso, só se eu fosse cega pra não notar e o sexo era extraordinário com ele. Nossos corpos se encaixavam de forma excepcional, podia sentir as minhas coxas se esfregando incomodadas umas na outra só com o pensamento de sua experiente boca em meio a elas estimulando o meu clitóris. Era demasiado excitante e impróprio para o momento.
- Daria um milhão por seus pensamentos indecentes.- Ele sorriu apenas para me provocar.
Eu havia dado mole, só conseguia imaginar a minha cara e os sinais que o meu corpo havia dado, não havia outra explicação.
- E por que acha que estou com pensamentos indecentes?- Ok, eu estava brincando com fogo.
Ele sorriu pra mim e negou com a cabeça.
- O seu corpo gostoso te entrega, Paola.- Ele tocou os meus ombros nus com cuidado.
Seu toque misturado a algumas lembranças acederam de forma totalmente sexual o meu corpo.
- Se arrepia apenas com um toque, imagina quando tiver com a minha boca trabalhando fortemente em seu clitóris.- Só pude fechar meus olhos e deixar me guiar.
Estavam acontecendo tantas coisas, eu estava precisando relaxar e sexo muitas vezes era a solução para um bom humor. Os seus lábios em meu pescoço dando beijos excitantes era o paraíso, suas mãos fortes delineando todo o meu corpo e demorando em minha bunda era a combinação perfeita para que sentisse a minha intimidade molhada.
- Você pode tentar encontrar outro homem para te satisfazer, mas nenhum vai te fazer sentir o que eu te faço sentir.- Vicenzo me pegou no colo e abriu a porta do quarto.
Olhar para aqueles olhos e não se perder era quase impossível. Fui colocada delicadamente na cama, o corpo grande do italiano logo me cobriu e seus lábios atacaram os meus de forma sensual. Os meus dedos logo estavam abrindo os botões da sua camisa e da sua calça, suas mãos faziam o mesmo com as minhas roupas.
Nossos corpos eram pura chama e excitação, nossas bocas não se desgrudaram em nenhum momento e assim que ele introduziu o seu pau em minha intimidade foi impossível não gemer de excitação. Sua mão desenhava meu corpo, enquanto seu pau entrava vigorosamente em mim, sem pausas. A nossa posição era tão típica quanto o sol em pleno verão, transar de ladinho era uma das melhores sensações da vida.
— Que merda você fez comigo, Paola?- Pude ouvi-lo em meio aos meus gemidos de prazer.
— Não fiz absolutamente nada.- E não era mentira.
— Acredite você fez muito mais que qualquer outra mulher.- Ele me respondeu.
— E isso é bom?- Quase que sem forças perguntei.
— Talvez seja.- Ele investiu ainda mais forte em mim.
Eu estava delirando de prazer, podia sentir que estava prestes a gozar e gritar feito uma louca, porém satisfeita.
— Estamos falando demais.- Ronronei como uma gata manhosa.
— Não seja por isso.- Seus dedos foram até a minha intimidade estimulando o meu clitóris com força.
Os espasmos do meu corpo eram evidentes, o prazer que estava sentindo era fantástico e quando gozei pude sentir as minhas pernas moles como gelatina. E assim que deitamos um ao lado do outro, ofegantes e totalmente entregues eu soube que essa estádia me traria boas rodadas de sexo. E se fosse só isso por mim não haveria problema nenhum, sempre havia sido uma mulher bem resolvida comigo mesma.
E sabia diferenciar o que era amor e o que era apenas sexo. Caso contrário teria me apaixonado por metade dos meus antigos clientes.
— Acho que devíamos repetir a dose.- Falei ainda ofegante.
Olhei para Vicenzo e ele riu, um dos sorrisos mais bonitos que já vi nele.
— Eu não acho, eu tenho certeza.- Ele logo estava em cima de mim me beijando.
E o fogo era tanto que logo já estávamos transando novamente, só poderia pensar o quanto estava perdida.
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Quero pedir milhões de desculpas meus amores, desculpa mesmo pela demora.
Porém eu tive alguns motivos que me levaram a não atualizar o livro, um dos principais é essa quarentena maluca que está me fazendo ficar extremamente ociosa.
Tentarei atualizar o livro com frequência, mas não prometo muito, porém saibam que jamais abandonaria essa série fantástica.
Beijinhos e até a próxima!
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Amor Prostituto - Leis da Máfia ( Livro īīī)
Romance3° Lei - Prostitutas são apenas diversão. Paola Johnson ou simplesmente Pantera Negra é uma prostituta de luxo, conhecida em seu meio como a melhor de todas e a que não ama jamais. Vicenzo Ricci, o capo da Nostra Onore, o cara que comanda todas...