21. Querido Papai

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        De banho tomado, de alma lavada e com um sorriso leve após uma noite fantástica voltava para casa ao lado de Vicenzo

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   De banho tomado, de alma lavada e com um sorriso leve após uma noite fantástica voltava para casa ao lado de Vicenzo. Em silêncio, na companhia de uma música calma e romântica italiana. Eram minutos preciosos, minutos de pura paz e sem cobranças.

Chegamos em casa meia hora depois, meus saltos estavam em minhas mãos e o frio da noite cortava a minha pele nua. Já subia as escadas quando o olhar de Vicenzo repousou em mim e seus braços cruzados esperavam por uma conversa que me recordava vagamente de tê-la.

Suspirei um pouco cansada, mas pacientemente.

— O que quer, Sr. Ricci?- Sorri para ele.

Ele apontou para a poltrona para que me sentasse e assim eu fiz.

— Não é seguro ficar se apresentando em boates, Paola.- E lá iríamos nós em uma conversa totalmente perigosa.

— Eu fiz isso boa parte da minha vida, sei como devo me cuidar.- Não fui rude, apenas firme em minha resposta.

Ele negou contrariado e conhecia bem aquele olhar preocupado.

— Não quando o seu ex maluco está atrás de você.- Vicenzo mexeu na ferida.

Senti-me pertubada e exausta.

Novamente eu estava presa, encurralada pelo maldito Hugo e odiava a ideia de ter que viver com medo.

— Prometi a mim mesma que jamais deixaria que Hugo atrapalhasse a minha vida novamente.- Falei.

Não poderia viver refém do meu medo.

— Não estou pedindo isso, apenas estou pedindo que tome cuidado e deixe que eu possa cuidar de você...do meu jeito.- Ele chegou perto de mim e acariciou o meu rosto.

Fechei meus olhos por um momento.

— Te darei alguns dias para lidar com isso, se não resolver eu voltarei aquela boate e continuarei me apresentando com ou sem Hugo por perto.- Decidi de vez.

Vicenzo pareceu extremamente aliviado.

— Eu prometo que irei resolver.- Acreditava nisso.

Seus lábios tocaram os meus com cuidado em um beijo quase inocente e quando nos separamos não havia nada além de carinho. Sem aquele fogo ardente que sempre nos acompanhava, apenas carinho.

— Boa noite, Vicenzo.- Desejei.

— Boa noite, Pantera.- Sorri e o deixei sozinho.

[...]

   O dia estava bonito demais para passar trancada na torre do castelo, coloquei minha legging e o meu fone de ouvido e decidi correr pelo condomínio. Acho que não haveria perigos, já que Vicenzo parecia estar surtando enquanto eu me comportava como a adolescente rebelde.

Amor Prostituto - Leis da Máfia ( Livro īīī)Onde histórias criam vida. Descubra agora