3° Lei - Prostitutas são apenas diversão.
Paola Johnson ou simplesmente Pantera Negra é uma prostituta de luxo, conhecida em seu meio como a melhor de todas e a que não ama jamais.
Vicenzo Ricci, o capo da Nostra Onore, o cara que comanda todas...
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Exatamente uma semana havia passado desde o ataque em que quase morremos, havia sido por muito pouco. Os flashes daquela noite estão vivos em minha mente e me sentina impotente por estar tão no escuro. Vicenzo vinha melhorando dia após dia, mas mal ficava em casa, eram raros os momentos que nos víamos. Nos víamos mais quando ele vinha dormir no meu quarto durante a noite e a gente se amava por um tempo.
Estava um pouco ansiosa já que Vicenzo havia pedido para que me arrumasse pois iríamos para algum lugar, ainda sugeriu que fosse com roupas confortáveis e tênis. Não sabia o que ele estava planejando, mas creio que não seria um encontro ou algo do tipo. Vicenzo nem se quer havia me chamado alguma vez pra sair, só atrapalhado mesmo.
Coloquei uma roupa confortável como pedido e amarrei meu cabelo em rabo, seja o que fosse eu estava pronta. Encontrei Vicenzo me esperando em seu carro, um modelo SUV e de última linha, a riqueza exalava daquele homem. Assim que coloquei meus olhos nele foi impossível não sorrir.
Vicenzo estava um gato com roupas esportivas, era como se ele fosse um daqueles modelos masculinos maravilhosos e pronto para arrancar suspiros por onde passava.
— Para onde vamos?- Pergunto após parar em sua frente.
Estava como uma criança curiosa.
— Clube de tiro.- Ele respondeu.
— Eu não sei usar uma arma.- Não fazia sentido eu ir.
— Esse é o ponto, você vai aprender.- Vicenzo disse e abriu a porta do carro para mim.
E eu apenas entrei sem questionar mais. Demorou algum tempo até que chegamos no tal clube de tiro, era um lugar tranquilo, ao menos do lado de fora. Por dentro era como esperado, havia um balcão com alguns armários e compartimentos com cofres, talvez fosse ali que eles guardassem as armas. Havia alguns instrutores na zona de tiro e muitos alvos perfurados.
Mas o lugar parecia estar fechado, havia apenas eu, Vicenzo e os seus homens espalhados por todo o perímetro.
— Só tem a gente?- Resolvi perguntar.
— Sim, não posso ser visto em público amore.- Vicenzo respondeu e eu até entendia.
Já haviam suspeitas o suficiente sobre os negócios da família Ricci, se vissem o filho mais velho em um clube de tiro logo sairia nos jornais e a bomba iria eclodir rapidamente.
— Vamos te preparar.- Ele estendeu sua mão e eu a peguei.
Vicenzo me levou até um local onde me colocaram colete a prova de balas, um protetor auricular e um óculos de proteção. Todos os equipamentos de segurança eram checados e uma glock foi escolhida para a minha primeira aula, porém o instrutor não nos acompanhou até a zona de tiro.
— Ele não vem?- Definitivamente hoje era o dia das perguntas.
— Não.- Vicenzo negou. — Eu irei te ensinar.- Ele sorriu.
