3° Lei - Prostitutas são apenas diversão.
Paola Johnson ou simplesmente Pantera Negra é uma prostituta de luxo, conhecida em seu meio como a melhor de todas e a que não ama jamais.
Vicenzo Ricci, o capo da Nostra Onore, o cara que comanda todas...
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... 1 semana depois ...
Os dias se passavam lentamente, já havia lido bem mais do que poderia imaginar e o tédio começava a me consumir. Eu sabia que a minha segunda vida me fazia falta, não era em um estalar de dedos que deixaria a Pantera sumir por completo. Talvez fosse uma loucura tremenda, mas eu precisava subir naquele palco mais uma vez.
Precisava sentir a plateia com os olhos fixos em mim, fascinados e enfeitiçados pelos movimentos do meu corpo. A dança era muito presente em que eu sou e disperdiçar esse talento não faria bem a mim mesmo.
O plano havia sido traçado na minha mente e ninguém saberia quem eu sou. Encontrei uma boate no centro que estava contratando uma dançarina, o bom de tudo era que ali ao menos eu só teria que dançar, nada além disso. Investiguei com cuidado o local, não poderia cair nas mãos de algum cafetão novamente.
É, eu não poderia fugir dos holofotes e nem queria.
A luz iluminou o palco, uma batida envolvente e sexy ecoou pelo salão e todos os olhares se encontravam em mim. Ao primeiro acorde a minha cintura se mexeu de forma sedutora, minhas mãos circularam a barra e os movimentos criaram vida. O meu cabelo volumoso e selvagem cobriu meu rosto assim que um Climb foi desenvolvido seguido de um Archperfeito.
Foi inevitável não sorrir de satisfação por estar fazendo o que gosto, não havia sensação melhor do que aquela liberdade e frescor. A música continuou o seu curso e o meu corpo a coreografia ensaiada minuciosamente. Havia uma sensação a mais em tudo aquilo, me sentia atenciosamente observada e assim que percorri meus olhos pela plateia encontrei o ponto de atenção.
Em meio ao público Vicenzo estava sentado sem piscar nem por um minuto e eu sabia que jamais conseguiria esconder isso dele. Não podia dizer o que se passava em sua cabeça, ele não deixava transparecer emoções, porém o momento precisava ser vivido e sentido ao máximo. E eu nem me importei com seus pensamentos.
Apenas dancei, livre e sem preocupações.
Assim que a música cessou e as luzes se apagaram pude ouvir a plateia delirando com o meu espetáculo e me senti totalmente preenchida. Pessoas estavam me admirando e eu gostava dessa sensação.
Voltei ao camarim, ao espaço que havia sido reservado para mim e fui recebida com elogios da dona da boate, além é claro de um convite para continuar fazendo alguns shows.
— Será uma honra continuar.- Aceitei de imediato.
E recebi um sorriso de agradecimento.
— Falaremos do seu cachê em breve.- Ela comunicou. — Seja bem vinda a família.- Eu agradeci e ela saiu me deixando a vontade para trocar de roupa.
Retirei toda a maquiagem, amarrei meu cabelo em coque e deslizei o macacão pelo meu corpo o deixando nu. E no reflexo do espelho encontrei um olhar azul gelado me observando.
Virei me em câmera lenta e o olhei nos olhos, não me importava em estar como vim ao mundo. Ele caminhou vagarosamente até mim e sem dizer nada me sentou na bancada do camarim com os olhos em chamas de desejo. Sorri com orgulho e recebi em troca mãos fortes apertando minha cintura enquanto sua língua trabalhava perfeitamente com a minha.
Ele me deitou sobre a bancada e deslizou sua boca até meus mamilos endurecidos de tesão. Ele circulou com a língua e os chupou com toda a sede, pude sentir minha vagina dilatando com as sensações daquela área tão sensível. Sua mão desceu até meu clitóris onde fazia uma massagem sexy, me sentia louca de prazer e só poderia querer mais.
— Por favor me fode logo.- Pedi em uma onda de tesão.
Vicenzo sorriu de forma sutil e extremamente sexual, ele gostava de me ver implorar por ele. O ego dos homens era algo fácil de se inflar, com palavras mágicas se tornavam facilmente manipulados. Ele abriu a braguilha do terno caríssimo e libertou seu pau todo duro das calças.
Olhei com desejo e mordi os meus lábios assim que sua ereção foi revelada a mim. Já estava molhada com o êxtase e todo o clima sensual que emanava de nós, o que facilitou que Vicenzo colocasse seu pau em meio as minhas pernas e me penetrasse com força. Não era nada delicado, mas suas estocadas eram de fazer delirar até a mais puritana mulher.
— Você me deixa louco.- Vicenzo falou ao pé do meu ouvido.
Um sorriso se espalhou em meu rosto e quando ele me pegou no colo eu senti o prazer chegar em um nível dos deuses. Eu subi e desci em seu pau sem dar trégua, minhas pernas estavam moles como gelatina, mas eu não pararia. O ápice do prazer estava rolando naquele momento. Vicenzo sugou os meus mamilos com uma vontade insaciável sem parar de segurar em minha cintura e me impulsionar contra seu pau ainda duro.
Seus lábios beijavam o meu pescoço, suas mãos passeavam pelo meu corpo e eu me sentia extremamente desejada a cada olhar. Vicenzo era um cara incrível na cama, o tipo de homem que ligava para o prazer da parceira e não apenas em seu próprio prazer. Ele retirou seu pau de mim e eu quase protestei em voz alta, porém logo sua língua habilidosa se infiltrou em meu clitóris.
Vicenzo havia gozado, mas eu ainda não, porém ele não me deixaria na mão. Ele sugou o meu clitóris inchado, lambeu os meus lábios vaginais e enfiou o dedo no canal da minha vagina em um vai e vem gostoso. Aquele homem sabia como agradar uma mulher, eu sentia isso em cada sensação que ele me proporcionava.
E quando gozei eu me sentia mole, porém feliz com o êxtase de uma pós foda. Até eu que era tão experiente me sentia inexperiente com as sensações que começava a descobrir junto a Vicenzo. Eu estava ofegante, nua e totalmente saciada em cima daquela bancada. Vicenzo me olhava como se eu fosse uma obra de arte e em nenhum minuto conseguia desviar do seu olhar profundo.
— Sabe que iremos conversar sobre isso, certo?- Vicenzo falou sereno.
Porém eu sabia que a conversa seria longa.
— Certo.- Concordei. — Porém eu preciso das minhas roupas e de um banho.- Pisquei para ele e vi um sorriso caprichoso nascer em seus lábios.
Homens e seu ego maior que universo, nunca iria entender isso.
