Segredos Mortais

Sem Segredos

um mês após a morte de Madeline Stuart

"Benjamin Clark e Maya Garcia estavam, oficialmente, fora do caso de assassinato de Madeline Stuart — a estudante de teatro foi encontrada morta nos bosques da universidade de Highmore na madrugada do dia 01 de novembro. Após o "erro" no exame de DNA na arma do crime, Liana Stuart e seu recém noivo, Wesley Parker, exigiram que outros detetives fossem colocados na investigação. Detetives melhores. Com isso, Carl Sigan surgiu, um policial na faixa dos 45 anos, parcialmente careca e com uma invejável lista de crimes solucionados.

Com rapidez, o detetive diminuiu consideravelmente a lista de suspeitos. Anastásia Stanford, filha do empresário Dylan Stanford, e seu namorado Jackson Parker, filho do deputado Wesley Parker, foram liberados devido a consistência de seus álibis. Lola Simón, filha dos artistas parisienses Mia e Andrew, também foi liberada após testemunho dos empregados. Seguida por Roman e Clarisse White, que tiveram o álibi comprovado pelo guarda da universidade, Mitch Smith, que confirmou que o rapaz foi embora uma hora antes do assassinato ocorrer. Aspen Trevor, filho do mundialmente famoso cantor de rock Holland Trevor, também foi liberado, após o testemunho do professor Derek Miles, onde confirma que o rapaz foi embora em um taxi, horas antes do assassinato, visivelmente alcoolizado. Simultaneamente, Blaire Harrison foi dispensada após vários estudantes alegarem que a garota ficou na festa todo o tempo, até o momento em que foi embora, por volta das 00:00 AM.

Ainda assim, a investigação continuava sem muitas pistas ou evidências. A arma do crime não foi encontrada, apesar da perícia alegar que um golpe na cabeça foi o que causou a morte da jovem Madeline. O corpo da influencer também foi brutalmente espancado, e seu funeral foi realizado com caixão fechado, no dia 2 de novembro. No mesmo dia foi realizada a prisão de Jackson Parker, que acabou sendo solto após a bombástica notícia que uma falha no laboratório incriminou erroneamente o rapaz.

As câmeras do setor leste da universidade de Highmore estavam inutilizáveis e os relatos dos jovens universitários se confundem, considerando o estado de embriaguez em que se encontravam. O celular de Madeline Stuart estava em situações precárias, o que tornou seu uso impossibilitado. A investigação parecia um beco sem saída, e Carl Sigan encontrou seu primeiro caso insolucionável. No entanto, duas suspeitas foram colocadas em posição principal: Dallas Monroe e Jim Podolski. Dallas, filha da estilista Melinda Monroe e do Senador Collins, foi a última pessoa a ver Madeline com vida, suas digitais estavam por todo o corpo da vítima e a estudante de moda não possuía um álibi. Jim Podolski, um bolsista, era, supostamente, amigo de Madeline Stuart, no entanto, nenhuma outra pessoa parecia conhecê-lo. Também foi encontrado, no notebook da vítima, várias chamadas de vídeo feitas pelo rapaz.

Na internet, as pessoas cobravam para que um culpado fosse encontrado. E teorias foram viralizadas. Teria Dallas Monroe assassinado a melhor amiga por ciúmes? Nas redes sociais, Madeline tinha 300K de seguidores a mais que Dallas, e, de acordo com estudantes, as duas não estavam se entendendo há alguns meses. Ou teria Jim Podolski cometido um crime passional, ao ser rejeitado por Madeline? A hashtag #JusticeForMadeline alcançou um milhão de tuítes, e foi o assunto mais comentado no Twitter.

As respostas, finalmente, vieram na manhã do dia quinze de novembro de 2019. Foi encontrado no apartamento de Jim, uma pedra manchada de sangue, e após um exame foi constatado que o sangue pertencia a Madeline Stuart. No celular do rapaz, uma troca de mensagens mostrava que ele ia ao encontro da vítima minutos antes de sua morte. A fantasia do rapaz também batia com o depoimento de Dallas Monroe, onde alega que um rapaz em fantasia de esqueleto, a alertou sobre a localização da, já assassinada, Madeline Stuart. Apesar das provas Jim Podolski alega ser inocente.